Um dos maiores ícones da cultura tecnológica deixará de ser fabricado e vendido no Japão. Trata-se do Walkman, toca-fitas portátil consagrado mundialmente pela empresa Sony desde 1979.
Apesar do termo Walkman pertencer à empresa japonesa, a palavra virou sinônimo do produto assim como ocorre com o Cotonete (hastes flexíveis com pontas de algodão), com a Qui Boa (água sanitária) ou com o Bombril (esponja de aço).
Quem tem vinte anos de idade ou menos certamente não saberá mensurar o impacto da notícia, já que pegaram o bonde andando com os "mp4" e IPod's da vida prontos para ser consumidos. Além disso, os celulares fabricados recentemente suportam grande quantidade de música no formato "mp3". Mas quem é um pouco mais velho terá uma sensação de despedida.
Tive meu primeiro toca-fitas portátil com doze anos de idade. Lembro de levar o aparelho para a escola, escondido na mala e usá-lo durante o "recreio". Era muito legal poder fazer uma boa seleção musical em fita cassete e mostrá-la aos colegas.
E para quem pensa que a Sony inventou o todo poderoso Walkman uma informação: O toca-fitas portátil foi desenvolvido por um inventor brasileiro nascido na Alemanha (!). Estou falando do genial ANDREAS PAVEL. Muitos anos antes da "japonezada" comercializar o aparelho, ele ouvia a música "Push Push" em uma de suas viagens no seu protótipo batizado de Stereobelt. Aliás, o inventor ganhou um processo contra a Sony. Clique AQUI para entender toda essa história.
Embora a produção dos aparelhos para fita cassete tenha sido encerrada no Japão, o seu comercio seguirá em outras partes do mundo.
Quer um conselho? Nunca menospreze uma fita cassete.
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