Glam Rock - Hard Rock - Boogie Rock - Pub Rock - Euro Rock

25 de fevereiro de 2010

PEDREIRA PAULO LEMINSKI, PARTE I

Em audiência realizada na tarde de ontem (24), a prefeitura apresentou proposta para a reabertura da Pedreira Paulo Leminski. E posso dizer que foi uma proposta indecente: Seis eventos durante o ano, com término as oito da noite. A proposta foi rejeitada pela Associação de Moradores do Abranches. E seria rejeitada até mesmo por produtores e pelo público. Afinal, para um show terminar as oito deverá começar lá pelas seis horas. Simplesmente ridículo.
 

Como não houve acordo, agora serão feitas perícias no local para determinar pontos como a capacidade. O movimento que luta pela "reabertura" da Pedreira está otimista, mas acredita que isso demore vários meses. Embora continue fechada para nossos tão esperados shows de Rock, a casa funcionará normalmente para eventos religiosos, como a encenação da Paixão de Cristo.
  
Depois tem gente que reclama quando chamam Curitiba de provinciana.


23 de fevereiro de 2010

PUB ROCK NO CINEMA

Um dos maiores nomes da história da música européia foi parar nas telas de cinema no início deste mês. O documentário Oil City Confidential retrata a história do DR. FEELGOOD. A banda revolucionou a música inglesa e foi o maior destaque do Pub Rock, estilo que misturava Rock and Roll clássico e pesado com Rhythm and Blues, sendo muito executado nos bares e pubs de Londres na década de setenta.

  
O produtor do filme foi Julien Temple, que já havia realizado trabalho sobre o SEX PISTOLS. A estréia ocorreu no segundo dia do mês na Irlanda e Reino Unido.
  
 

15 de fevereiro de 2010

RECOMENDO: DOCUMENTÁRIO SOBRE DISCOS DE VINIL

A Produtora Inova Imagem disponibilizou no site de vídeos VIMEO uma excelente matéria sobre o disco de vinil. Em um belo resumo, o vídeo fala sobre a história e os requintes desta mídia tão apreciada por pessoas de bom gosto. Altamente recomendado.

Para assistir a matéria, clique aqui (ou assista abaixo).
 


14 de fevereiro de 2010

ROCK DE LUTO: DOUG FIEGER

Faleceu hoje nos Estados Unidos o vocalista DOUG FIEGER, líder da banda THE KNACK. Ele tinha 57 anos e lutava contra um câncer.
  

Doug e o KNACK fizeram estrondoso sucesso a partir de 1979 com a música "My Sharona", do primeiro album da banda (foto). A canção repercutiu mundialmente, fazendo parte de coletâneas de Rock até os dias de hoje.

A última gravação de DOUG foi a canção "Dirty Girl" em sua participação como convidado especial no disco BK3 do guitarrista BRUCE KULICK. De acordo com o site oficial, a banda pede desculpas já que foram canceladas todas as datas de possíveis apresentações. Fica aqui a minha homenagem ao vocalista de uma das mais divertidas bandas de Rock.
 
 
Esteja com Deus, DOUG.


GRANDES SHOWS EM CURITIBA? QUEM SABE UM DIA...

Nos últimos meses muito tem se falado sobre a falta de grandes eventos musicais programados para Curitiba neste ano. Não se trata de nenhuma novidade para roqueiros e apreciadores de boa música, que já estão ficando acostumados a saber das grandes atrações que NÃO passarão por aqui. Alguns exemplos recentes são METALLICA, BON JOVI, ZZ TOP e o GUNS ‘N’ ROSES. Este último poderia vir para Curitiba em março, mas a produtora preferiu levar a banda para o Uruguai.

Bons tempos: Bon Jovi na Pedreira Paulo Leminski

Nossa capital já recebeu com sucesso shows de grandes nomes da música como PAUL McCARTNEY, AC/DC, RAMONES, BON JOVI, PEARL JAM, IRON MAIDEN, DEEP PURPLE, DAVID BOWIE, ALICE COOPER, JETHRO TULL, NO DOUBT, BEASTIE BOYS, UB40, INXS, SANTANA, SHAKIRA, JOHNNY RIVERS, B.B. KING, CHUCK BERRY, OS TRÊS TENORES (PLACIDO DOMINGO, LUCIANO PAVAROTTI e JOSE CARRERAS) dentre outros. A cidade também já foi palco de grandes festivais como Monsters of Rock, Ruffles Reggae, Free Jazz Festival, Dance Music Festival e TIM Festival. Nos últimos anos, vários eventos musicais vêm acontecendo em nossa capital. Mas os shows cancelados ou “não trazidos” parecem superar aqueles que são realizados com êxito.

Acredita-se que um dos episódios responsáveis por esta situação tenha ocorrido no ano de 2003. No dia 31 de maio daquele ano foi realizado no Jockey Club um evento chamado Unidos pela Paz com vários artistas, tendo como atração principal a banda CHARLIE BROWN JR. No decorrer das apresentações as pessoas que ainda não haviam adentrado o local iniciaram um empurra-empurra que resultou em três mortes por pisoteamento e deixou cerca de quarenta pessoas feridas.

Ainda "traumatizadas" e sem qualquer preparo, as autoridades ligaram o sinal de alerta crucificando eventos seguintes como o Kaiser Music Festival, excelente show de Rock com as bandas SEPULTURA, THE HELLACOPTERS e DEEP PURPLE que foi cancelado horas antes de ocorrer com alegações pífias de falta de segurança.

Mas se a discussão sobre os grandes eventos musicais continua, não se pode dizer o mesmo sobre os eventos menos pomposos realizados na capital. Atrações que possuem público específico ou que não exigem mega estruturas satisfazem os curitibanos. Exemplos disso foram os shows de WHITESNAKE, NAZARETH, THE SWEET, HELLOWEEN, MEGADETH, THE CULT, CREEDENCE, BAD RELIGION, BRUCE DICKINSON, OFFSPRING, MEN AT WORK, DICK DALE, STEPPENWOLF, SEPULTURA, JEFF SCOTT SOTO, JIMMI JAMISON, BRUCE KULICK, GLENN HUGHES, MOTORHEAD, NIGHTWISH, ERIC MARTIN, STRATOVARIUS, STEVE VAI, QUEENSRYCHE, PAUL DI’ANNO, JOE SATRIANI, UDO, dentre outros. 

Nazareth: Sucesso absoluto em Curitiba

Abaixo, alguns fatores que prejudicam ou inviabilizam grandes apresentações musicais na cidade sorriso:

Local: A questão mais polêmica. Os estádios de futebol curiosamente não vêm sendo utilizados. A Pedreira Paulo Leminski está sendo alvo de questões políticas, as quais estão impedindo sua utilização para shows de Rock.

Produtores: Alguns são amadores e sequer providenciam documentos obrigatórios como laudos junto ao Corpo de Bombeiros.

Autoridades: Agem com liminares camaradas ou com laudos forjados a base de puro medo. Não são capazes de analisar e discutir tecnicamente (não politicamente) sobre a realização dos eventos. Isso sem falar na chamada “falta de vontade política”.

Discriminação: O preconceito contra determinadas “tribos” é evidente. Afinal, a Pedreira Paulo Leminski está inviável para o público roqueiro, por exemplo, mas totalmente apta e segura para pagodeiros acompanharem a gravação de um DVD.

Divulgação: Medíocre. Só existe para jabás, festivais “breganejos” ou atrações caras demais.

Atrações: Existem excelentes atrações no gosto dos curitibanos para tocar em pequenos clubes ou em locais maiores. Para trazer grandes atrações os espaços devem ser proporcionais e este vem sendo o problema por aqui. Por outro lado, artistas de pequeno e médio porte têm espaço garantido na capital, que conta com excelentes locais para isso.

Se as grandes apresentações não voltarem para Curitiba, esperamos que os produtores e responsáveis compensem com excelentes atrações nos espaços alternativos da capital. E opções não faltam.
    

7 de fevereiro de 2010

RESTRIÇÕES E POUCA TRADIÇÃO AFASTAM CLUBES E CURITIBA DOS SHOWS EM ESTÁDIOS

Da Gazeta do Povo:

Ir a grandes shows, nacionais e internacionais, em estádios de futebol definitivamente não é uma tradição curitibana. Azar de Atlético Paranaense, Coritiba e Paraná Clube, os três principais times da cidade. Na semana passada, o São Paulo confirmou ao jornal “Estado de São Paulo” um lucro de R$ 5 milhões pelo aluguel do Morumbi para quatro megashows. De longe, os dirigentes paranaenses apenas “invejam” a receita extra e importante do time paulista - algo em voga no futebol brasileiro. Há muito boa vontade, mas pouca realização, tanto dos clubes quanto do poder público e dos produtores.

“É algo que deveria ser viabilizado aqui, muito interessante e bom para todas as partes envolvidas. Sou um parceiro deste tipo de ideia desde o primeiro momento, gosto deste tipo de espetáculo e nós temos pré-disposição a tornar viável este tipo de iniciativa”, disse o diretor executivo de marketing do Furacão, Paulo Verardi, à Gazeta do Povo. Todavia, este tipo de posicionamento, também encontrado junto aos dirigentes coxas-brancas e paranistas, logo esbarra no que realmente movimenta este tipo de evento: dinheiro e público.

“Em outros mercados maiores, como em São Paulo e Rio de Janeiro, é conhecido o custo, por exemplo, para você apenas cobrir o gramado de um estádio. Com todo o equipamento de proteção, algo complexo de ser feito, já se contrai um custo de R$ 100 mil, valor que logo de cara inviabiliza qualquer possibilidade”, argumentou o gerente de marketing do Coxa, Roberto Pinto Júnior. “Em um estádio grande você consegue colocar mais gente e em grandes mercados é possível cobrar ingressos mais caros, situações estas que viabilizam o espetáculo. Acho que o mercado de Curitiba não atende a estes dois critérios”, completou.

Os três clubes da capital foram categóricos em afirmar que consultas sempre acontecem, embora praticamente nenhuma dê em alguma coisa. “Sempre pedem para esse tipo de show espaços para mais de 50 mil pessoas, algo que Curitiba praticamente não tem a oferecer. É uma pena vermos, por exemplo, espetáculos serem trazidos para o Teatro Guaíra ou ao Positivo e terem sessões dobradas por falta de espaço, e não de público. Sempre estamos abertos a negociar, mas acho que faltam mesmo são produtores ousados”, analisou o gerente social do Paraná, Luiz Carlos Casagrande.

Falta de envolvimento total dos clubes também atrapalha

Mesmo abertos a cessão dos seus estádios, os clubes batem na tecla de que os custos com a infraestrutura que garanta a integridade do local é da produção. A reportagem consultou o empresário Manoel Poladian, um dos maiores realizadores de espetáculos de grande porte no Brasil, e ele foi claro: mais do que custos, é preciso também apoio do poder público. A situação curitibana seria agravada com a dependência da cidade pela Pedreira Paulo Leminski, espaço que hoje só realiza espetáculos mediante uma série de exigências e autorizações.

“É preciso ter o apoio das autoridades, ter patrocínios fortes, uma cobertura de mídia expressiva e a participação dos clubes no empreendimento. Uma produção dessas é caríssima. No caso de Curitiba, as próprias autoridades criaram uma rejeição ao vetar uma apresentação do Deep Purple, com alegações pífias de falta de segurança, deixando assim 15 mil pagantes frustrados”, exemplificou o produtor.

Mesmo sem uma cultura de grandes shows, ainda há esperança, de acordo com Poladian. “É preciso aparecer diretores empreendedores e marqueteiros inteligentes, pois receitas alternativas são viáveis não só com shows, bem como com eventos específicos, não deixando ociosos seus patrimônios. Somente falar não adianta, o importante é realizar”, concluiu.

Mesmo com tantas dificuldades, os espaços esportivos curitibanos já tiveram alguns espetáculos que fizeram história. A Arena da Baixada recebeu uma multidão de jovens recentemente, em um show do grupo mexicano RBD. Já o Couto Pereira sediou, em 1996, o grandioso festival “Monsters of Rock”, com atrações como Iron Maiden, Helloween, Skid Row e Motorhead.


  

5 de fevereiro de 2010

SHOWS INESQUECÍVEIS: ERIC SINGER (EXPO KISS) - MOINHO SÃO ROQUE, CURITIBA 16/05/2003

O ano de 2003 trouxe uma grata surpresa para os fãs de KISS: O baterista ERIC SINGER anunciou sua vinda ao Brasil. As apresentações seriam nas cidades de Curitiba e Limeira (SP). Tratava-se de um evento chamado EXPO KISS, onde ERIC responderia perguntas e faria uma sessão de autógrafos. O encerramento ficaria por conta da banda DESTROYER KISS COVER, o maior tributo ao KISS do Brasil.


O currículo de ERIC SINGER é simplesmente absurdo, tendo tocado com LITA FORD, GARY MOORE, BLACK SABBATH, BADLANDS, GILBY CLARKE, PAUL STANLEY, BRIAN MAY, KISS e ALICE COOPER, além de outros projetos e participações especiais. No KISS, onde mais se destacou, gravou os álbuns Revenge, Alive III, MTV Unplugged, Carnival of Souls, Jigoku Retsuden e Sonic Boom, além dos vídeos X-Treme Close-Up, Kiss Konfidential, Kiss My Ass e MTV Unplugged.

Os portões do MOINHO SÃO ROQUE abriram depois das cinco da tarde. Cheguei cedo e percebi que a fila não era tão grande devido ao horário. Assim como outras pessoas, tive que sair mais cedo do serviço. Levei umas coisas para SINGER autografar e também consegui uma câmera fotográfica emprestada.  Procurei garantir um lugar próximo ao palco. Quando ERIC entrou para responder as perguntas dos fãs, peguei a câmera e me preparei: Quando bati a primeira foto o filme voltou; Estava cheio. Fiquei puto, pois me disseram que o filme era novo (risos).
  
ERIC SINGER respondeu educadamente todas as perguntas. Também não deixou de citar as mulheres brasileiras. Muitos fãs fizeram perguntas em inglês. Em um determinado momento, um cara com uma camiseta do ALICE COOPER (do disco From The Inside) fazia uma pergunta; ERIC elogiou a camiseta e comentou que se tratava de um grande disco de Rock; O cidadão simplesmente interrompeu ERIC para concluir seu inglês mal elaborado e nem se deu conta do comentário que o baterista havia feito.
  
Eric Singer e eu na sessão de autógrafos
 
Depois das perguntas, ERIC subiu para os camarotes da casa. Durante a sessão de autógrafos, o baterista foi atencioso e brincou com alguns garotos, “ameaçando” cortar os rabos de cavalo dos pequenos roqueiros. Troquei duas ou três palavras com SINGER pois o acesso era controlado e os organizadores tinham pressa. Peguei meus autógrafos, tirei minha foto e vazei.
 
Em seguida houve venda de material e, no palco, apresentação de três bandas. No encerramento, a banda DESTROYER KISS COVER tocou grandes clássicos do KISS. Durante a apresentação do grupo, foi a vez de ERIC SINGER aparecer e dar uma canja com a banda, para delírio dos fãs. 

Por questões pessoais, tive de sair antes do final do evento. Mas depois de conseguir os autógrafos e uma foto ao lado de um grande ídolo certamente minha missão estava cumprida. Posteriormente, duas redes de televisão fizeram boas matérias sobre os dois dias do evento.



EXPO KISS:
ERIC SINGER – Entrevista, Fotos, Autógrafos, Bateria e Voz.

DESTROYER KISS COVER:
FABIO STANLEY – Guitarra e Voz;
ANTONIO SIMMONS – Baixo e Voz;
RODRIGO FREHLEY – Guitarra;
LEO CRISS – Bateria.

TOCA-DISCOS PARA TODOS OS GOSTOS

O disco de vinil voltará a ser fabricado em maior escala no Brasil. Isso não é mais novidade. Mas segundo a fábrica de discos Polysom, em seu twitter, 45% das pessoas que compram LP’s não possuem toca-discos! Além disso, não existem empresas em nosso país que produzam as tão desejadas vitrolas. Sendo assim, o negócio é “apelar” para os aparelhos importados vendidos pela internet ou em lojas especializadas em áudio. Mas existem opções bem interessantes além dos famosos toca-discos de DJ:

Para quem gosta de arte
Sabe aquele domingo no qual você acorda com vontade de ir à feirinha do Largo da Ordem para aproveitar o dia ensolarado? Imagine se o pessoal que vende aquelas fontes de água começasse a fazer toca-discos?  A coisa seria mais ou menos assim:

O modelo Knobby, único no mundo

A empresa norte-americana Audiowood apresenta toca-discos adaptados sobre madeira bruta trabalhada, que se tornam verdadeiras obras de arte. Cada peça é singular. Além disso, o cliente pode “encomendar” um toca-discos feito a seu gosto.

Para quem gosta de praticidade
Quem tem mais de 30 anos certamente deve lembrar daqueles toca-discos portáteis em forma de maleta. Haviam modelos variados. A qualidade do áudio era bem limitada, até porque a intenção das malinhas era permitir ouvir seus discos de vinil em qualquer lugar. Os auto-falantes geralmente ficavam na tampa. Funcionavam com tomada ou meia dúzia de pilhas grandes.

Os antigos portáteis eram verdadeiras "lancheiras musicais"

Pois é, mas o status de antiguidade daqueles aparelhos pode estar indo por água abaixo. Algumas empresas estão ressucitando os toca-discos portáteis em modelos parecidos (porém maiores) com aqueles de outrora. Isso sem contar que não estamos falando apenas de praticidade, mas também de qualidade.

O toca-discos portátil está de volta

O Briefcase USB Turtable apresenta um tamanho maior do que aqueles antigos aparelhos, mas não deixa de ser portátil. Pesa sete quilos e ripa discos através de software e cabo USB. Mesmo sendo um pouco “gordinho”, o aparelho pode ser carregado para vários lugares.

Para quem gosta de modernidade
Um genial protótipo de “toca-discos” pode revolucionar o conceito de aparelho para ouvir bolachões. O designer americano Charlie Pyott desenvolveu um aparelho chamado Linos, direcionado para quem não tem muito espaço, gosta de música e eventualmente compra discos de vinil.

O Linos pode revolucionar a forma de ouvir discos

A mídia fica entre uma pequena base e o player, onde o braço está acoplado. O aparelho, logicamente, não possui caixas amplificadas e deve ser conectado ao PC através de cabo USB. O produto ainda não está disponível no mercado.
 
Opções não vão faltar... se chegarem ao mercado.