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30 de dezembro de 2023

FOGHAT LANÇOU SEU 17º DISCO DE ESTÚDIO

A banda britânica FOGHAT lançou recentemente décimo sétimo álbum de estúdio. Trata-se de Sonic Mojo, contendo 12 faixas. O material está disponível em CD, LP colorido e plataformas digitais. O novo material tem uma ótima sonoridade e traz alguns covers para faixas de B.B. KING e CHUCK BERRY. Um prato cheio pra quem curte o lado Blues da banda.

Da formação clássica, apenas o baterista ROGER EARL. Aliás, a banda teve várias alterações em sua formação ao longo do tempo. Destaco os saudosos DAVE PEVERETT (vocal e guitarra base) e ROD PRICE (guitarra solo), ambos da fase de ouro da banda.

Embora tenha emplacado mundialmente o sucesso "Slow Ride", Rockão que entrou até em trilha de videogame, a banda foi, em minha opinião, subestimada. Além de performances maravilhosas, a discografia dos caras é riquíssima, indo desde o Rock e o Blues com Slide Guitar até o divertidíssimo Boogie Rock. Mesmo assim, muitas pessoas só conhecem o hit supracitado. Vale a pena investir um tempo em (re)descobrir o material da banda.

Abaixo, capa e tracklist do Spotify.



01. She’s A Little Bit Of Everything
02. I Don’t Appreciate You
03. Mean Women Blues
04. Drivin’ On
05. Let Me Love You Baby
06. How Many More Years
07. Song For The Life
08. Wish I’d A Been There
09. Time Slips Away
10. Black Days & Blue Nights
11. She’s Dynamite
12. Promised Land

23 de dezembro de 2023

ROCK AND ROLL PARA O NATAL (12)

Décima-segunda postagem do tipo. Mistura de temas natalinos e faixas de Rock. 

Para conferir as edições anteriores, clique AQUIAQUIAQUIAQUIAQUIAQUIAQUIAQUIAQUIAQUI e AQUI.












Um Feliz Natal a todos!

9 de dezembro de 2023

14 ANOS DE BLOG!

É com alegria que o Blog Roqueiro Curitibano comemora seus 14 anos de existência!


Essa modesta página, que nasceu sem maiores pretensões, tornou-se uma representação do verdadeiro roqueiro curitibano, seja aquele que vai aos duplex dos paredões de som, seja aquele que fica em seu quarto ouvindo sua coleção de discos.

Foi em 2009, num momento de transição, que resolvi criar o blog. Naquele período, as páginas pessoais eram muito apreciadas. Isto, pois, o Facebook ainda estava decolando; o WhatsApp e o Instagram nem existiam, assim como os smartphones.

De lá pra cá, tudo mudou. Os blogues simplesmente perderam a relevância. Afinal, vivemos a era das mensagens instantâneas e dos vídeos curtos. Porém, sou um daqueles heróis da resistência. Gosto desse formato.

Quero agradecer, do fundo do coração, a CADA UM DE VOCÊS que curtiu, que comentou, que seguiu, que compartilhou.

Vocês são foda!

8 de dezembro de 2023

DAN MCCAFFERTY: FAIXAS RARAS SÃO LANÇADAS EM NOVO DISCO

O saudoso vocalista do NAZARETH, DAN MCCAFFERTY, voltou a ser assunto dez anos após deixar a banda. Ontem, foi lançado In Memory Of Dan McCafferty: No Turning Back, álbum com nove faixas. O material tem opções em CD e LP, além das plataformas digitais.

O disco traz três faixas consideradas inéditas: "Children's Eyes", "Occident" e "No Turning Back". A primeira foi composta em parceria com DETLEF WIEDEKE, um dos caras que faziam backing vocals no MODERN TALKING (!); as outras duas foram produzidas ao final dos anos 1990 por CHRISTOPH BUSSE. Duas dessas faixas, no entanto, já estavam disponíveis há anos na internet.

O resto do material é bem conhecido. As faixas "Into The Ring", "Starry Eyes" e "Sunny Island" foram originalmente lançadas no segundo disco solo de DAN, de 1986. Aliás, o produtor CHRISTOPH BUSSE compôs e fez backing vocal para esse disco.

Como bônus, dois covers do NAZARETH, "Love Hurts" e "Dream On", cantados pelo grego PANOS KALIFIS.

Abaixo, capa e playlist do Spotify.



01. Children's Eyes (Inédita)
02. Into The Ring
03. Starry Eyes
04. Sunny Island
05. Occident (Inédita)
06. No Turning Back (Inédita)
07. Going Home
08. Love Hurts (cover do NAZARETH cantada por PANOS KALIFIS)
09. Dream On (cover do NAZARETH cantada por PANOS KALIFIS)

OBRIGADO, KISS!

No último dia 02, os quatro atuais integrantes do KISS fizeram o último show de suas vidas pela banda. A derradeira apresentação foi em Nova Iorque, no lendário Madison Square Garden.

Embora o KISS já tenha realizado (e furado) turnê de despedida anteriormente, parece que dessa vez a decisão é final. Alguns fatores corroboram pra isso, como a idade dos caras, o desgaste da voz do guitarrista PAUL STANLEY e, talvez, a necessidade de mais tempo pra gastar tanto dinheiro (risos).

De qualquer forma, utilizo este post para deixar o meu agradecimento à banda. Isto, pois, para mim, o KISS foi a porta de entrada para o mundo do Rock And Roll.

Ainda nos anos 1980, meu pai tinha uma fita cassete TDK DC60 (eu ainda a tenho guardada!) com músicas extraídas de alguns LPs, dentre eles a coletânea Rock Esperto, da Som Livre (alguma semelhança com a capa do blog?). Um dos lados da K-7 tinha, na sequência, as faixas "Rock And Roll All Nite" (do KISS) e "Mamma Mia" (do LEFT SIDE). Eu simplesmente pirava quando ouvia essas duas músicas, algo transcendental. Mesmo sendo uma criança, eu compreendia claramente o poder daquelas trilhas. A piração era tamanha que eu vivia pedindo ao meu Tio Edson que emprestasse seus LPs do KISS. Ele era fã da banda, tendo, inclusive, ido a um dos lendários shows do KISS no Brasil em 1983.

Tempo depois, quando eu estava cursando o ginásio, minha turma foi transferida de sala. O novo espaço tinha apenas carteiras de braço. Em uma delas, havia um enorme adesivo de banda de Rock. Aquilo mexeu com toda a piazada. Parecia um feitiço. Do nada, um falou que gostava de IRON MAIDEN. Outro mencionou o GUNS ‘N’ ROSES. Quando perguntado, eu disse que a banda com a qual eu mais me identificava era o KISS. A partir de então, a Kissmania elevou-se para outro nível. 

Paralelo a isso, comecei a conhecer outras bandas, mas sempre “fiel” aos caras pintadas. Tive uma das mais variadas coleções de itens do KISS, alguns bem raros. Nos anos 2010, porém, tive que vender toda a minha coleção de discos por motivo de força maior. Isso foi frustrante, mas não um problema, já que a música havia deixado de ser algo “físico”. A minha “playlist” já estava além de qualquer coleção.

Hoje, o Rock é meu hobby, minha cultura, minha válvula de escape. Impossível viver sem ele. 

Confesso que hoje o KISS não ocupa o mesmo espaço na minha vida musical, até mesmo porque aprendi a gostar de muita coisa. Mas certamente guardarei com carinho as lembranças da minha adolescência militante, quando botava os LPs Destroyer e Creatures Of The Night para tocar no último volume naquele quartinho repleto de pôsteres.

O artista passa, a obra fica.

Obrigado, KISS!