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18 de maio de 2019

KISS: ANÚNCIO PROMOCIONAL DO LP KISS MY ASS (1994)



Esse promo é raridade: divulgação do álbum Kiss My Ass: Classic KISS Regrooved, lançado em 1994. Embora conste da discografia do KISS, trata-se de um tributo à banda. Ele trouxe nomes desconhecidos do grande público brasileiro até então, como THE LEMONHEADS, TOAD THE WET SPROCKET e DIE ARZTE, Mas também permitiu que nomes consagrados da música mundial dessem seu pitaco no tributo noventista, como LENNY KRAVITZ (na faixa que tem STEVIE WONDER nos vocais de fundo), ANTHRAX e EXTREME. Reza a lenda que outros grandes nomes como FAITH NO MORE e STONE TEMPLE PILOTS teriam participado da homenagem, não fosse a burocracia entre gravadoras ou coisa do tipo.

Essa foi a fase "pós Alive III" do KISS. A capa do disco traz uma tradicional família norte-americana à mesa, pintada com as máscaras dos integrantes da banda. Supostamente, as quatros máscaras deveriam representar a formação clássica da banda, mas, por questões legais, não foi utilizada a maquiagem do guitarrista ACE FREHLEY (repare no piá da capa). O jeito foi simular a "Ankh" do guitarrista VINNIE VINCENT, sucessor de ACE.

Outra curiosidade é que em alguns países o álbum foi lançado com a bandeira nacional local de fundo, ao invés da norte-americana. Obviamente aqui não rolou, embora eu pense que teria ficado muito legal.

Kiss My Ass foi o primeiro CD que comprei na vida. Foi na Loja Garcez (do Edifício Garcez, primeiro arranha-céu da capital paranaense). Pra quem não sabe ou não lembra, os CD eram muito caros na primeira metade dos anos 1990. Na época, foi uma "conquista" pra mim ter algo tão "high-tech" (risos). 

Meu primeiro contato com os Compact Disc havia ocorrido um tempo antes disso, quando uma prima me mostrou os CD Tourism (do ROXETTE) e Born in the USA (do BRUCE SPRINGSTEEN) que a irmã dela haviado mandado do japão, junto com um som portátil. A mudança instantânea de faixas e o fato de a bolachinha digital ficar presa à caixinha de acrílico, mesmo de ponta-cabeça, me impressionaram. Era o meu lado caipira perdendo a virgindade para a tecnologia...

Boas lembranças.


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