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29 de outubro de 2012

JEFF LYNNE EM DOSE DUPLA

Você já ouviu falar em JEFF LYNNE? Esse nome pode até não lhe parecer suficientemente famoso, mas tenha certeza de que ele está no patamar de caras como JOHN LENNON, PAUL McCARTNEY e BOB DYLAN. Quem conhece esse gênio da música sabe do que estou falando.

Imagem: Frontier Records

Para quem nunca ouviu falar vou tentar resumir: JEFF nasceu no Reino Unido em 1947 e teve sua primeira banda em 1966, chamada IDLE RACE. Em 1970 se uniu a ROY WOOD para formar o THE MOVE (assista aos vídeos de "Brontosaurus" e "Ella James"). Desta parceria surge um dos maiores projetos musicais de todos os tempos: a ELECTRIC LIGHT ORCHESTRA (confira "Confusion", "Don't Bring Me Down" e "Rock and Roll is King"). Misturando Rock e música clássica, a ELO (sigla que virou apelido da banda) de LYNNE teve uma trajetória impecável até 1986, tendo lançado doze discos em sequência (sendo um deles trilha sonora) e um álbum de retorno em 2001, totalizando mais de 50 milhões de discos vendidos.

No final dos anos oitenta, LYNNE esteve ao lado de ROY ORBISON, GEORGE HARRISON, TOM PETTY e BOB  DYLAN no maior supergrupo da história, o TRAVELING WILBURYS (veja o clipe de "Handle With Care"). Em seguida, lançou seu primeiro disco solo. Isso tudo sem contabilizar as dezenas de composições para projetos e trilhas sonoras. O cara é de outro planeta.

Mas o motivo desta postagem é para registrar que JEFF LYNNE voltou a lançar discos. Isso mesmo, discoS, no plural. Neste mês de outubro foram disponibilizados simultaneamente dois albuns do artista no mercado: Long Wave e Mr. Blue Sky.

No primeiro, ele pôe em prática boa parte daquilo que lhe influenciou musicalmente. São regravações de artistas como CHUCK BERRY e CHARLES AZNAVOUR (cara que escreveu a música "She", a qual ficou bem conhecida na voz de ELVIS COSTELLO). Ele absorveu a maioria dessas músicas quando jovem, enquanto seu pai as ouvia em rádio de ondas longas (por isso o nome do disco). Confira abaixo as versões de JEFF para "Mercy Mercy" (clipe oficial - muito legal) e "Love Is a Many Splendored Thing", que já foi regravada por mais de trinta nomes da música mundial.



Já o segundo disco traz os conhecidos clássicos da ELECTRIC LIGHT ORCHESTRA. Porém, perfeccionaista como poucos, JEFF regravou as músicas com o intuito de lhes dar uma sonoridade mais nítida e clara com os recursos tecnológicos atuais. Isso sem contar a inclusão da faixa inédita "Point of No Return" e a disponibilização de uma versão do disco em vinil (adoro aquele disco voador da ELO nas capas...).

E pra quebrar o seu galho (again), deixo abaixo os links para três regravações da ELO: o clipe oficial de  "Mr. Blue Sky" e os audios de "Do Ya" e "Point of No Return". Fodásticas.
 




15 de outubro de 2012

CADA UM TEM A TIMBALADA QUE MERECE...



O vídeo acima registra a apresentação de um grupo alemão chamado SCHELMISH, em que o mesmo executa uma espécie de Rock germânico medieval. Sensacional.

E se você pensa que o que eles fazem é apenas uma brincadeira engana-se: o site oficial dos caras (em alemão, sicher) apresenta uma discografia de uma dúzia de CD's e um DVD. Rock também é cultura, meus caros e minhas caras...

 Já imaginou assistir a esses caras na OKTOBERFEST? Seria bem melhor do que ter que aguentar a TIMBALADA tocando "Agua Mineral" no Carnaval...

Fica a dica :)

1 de outubro de 2012

CD PLAYER COMPLETA 30 ANOS

Matéria extensa porém muito interessante sobre o "tocador" de CD, antes inacreditável, hoje irrelevante.
 

 
"Ele revolucionou as indústrias da música e da informática, mas foi atropelado pela Internet e está a caminho de se tornar irrelevante"
 
Em 1º de Outubro de 1982 a Sony iniciou a revolução do áudio digital com o lançamento no Japão do CDP-101. Era o primeiro reprodutor comercial de “Compact Discs”, os populares CDs. Foi o nascimento de uma nova mídia que prometia áudio cristalino a uma geração de consumidores acostumados com os estalos e chiado analógico dos discos de vinil.
 
O aparelho da Sony, que custava US$ 674 (cerca de US$ 1609, ajustando a inflação), foi lançado com um conjunto de 50 álbuns, nos gêneros Clássico e Pop, publicados pela CBS Records. Nomes como Mozart, Tchaikovsky e Schubert dividiram as prateleiras com artistas mais modernos como Billy Joel, Pink Floyd e Journey. Cada disco custava entre US$ 14 e US$ 15.25 (entre US$ 33 e 36 na cotação atual), com os discos de música clássica sendo os mais caros.

Sony CDP-101, o primeiro CD Player
 
Os críticos esperavam que a cara mídia fosse relegada aos audiófilos e consumidores mais abastados, mas os criadores do CD viram sua obra cumprir a missão que lhe foi designada: superar o “Long Play” (LP) como a mídia favorita para áudio doméstico - algo que conseguiu apenas cinco anos mais tarde.
 
O futuro em um disco
 
Ao longo de sua primeira década no mercado o Compact Disc representou, para muitos consumidores, um elo palpável com o futuro. Ele combinava duas tecnologias de ponta, o laser e o computador, em um produto de custo relativamente baixo com recursos que seriam inimagináveis uma década antes.
 
Após a primeira demonstração em 1960, especialistas declararam o laser como sendo uma das maiores invenções da indústria de alta tecnologia. A idéia de um feixe coerente de luz superconcentrada despertava o interesse do público, e a mídia frequentemente retratava a tecnologia como sendo o caminho para um potencial “raio da morte”.
 
Embora o laser tenha eventualmente encontrado seu nicho como uma ferramenta nas telecomunicações e ciência da informação, alguns pesquisadores diziam que ele era uma solução em busca de um problema. Era impressionante, com certeza, mas não tinha um uso prático aparente.
 
E então surge o Compact Disc, que armazena áudio em sulcos microscópicos gravados na superfície de um disco metalizado, que são lidos por um player usando a luz refletida de um laser. Em virtude do estonteante sucesso do formato de áudio, os CDs passaram a representar a vitória suprema do laser, tanto como invenção quanto como produto comercial.
 
A mesma coisa aconteceu com a tecnologia digital. Em 1984, um ano após a estréia do CD nos EUA, apenas 7.9% dos lares norte-americanos tinham computadores pessoais, de acordo com um estudo da Universidade da Califórnia em Irvine. Os consoles de videogame chegaram antes, mas sua penetração no mercado era limitada em comparação a aparelhos de áudio como rádios e toca-discos.
 
Para muitos norte-americanos, o Compact Disc foi o primeiro produto da “era do computador” que adquiriram. Para o consumidor comum, ele representou o nascimento da era digital.
 
O nascimento de uma nova mídia
 
De acordo com Hans Peek, um dos engenheiros que projetaram o Compact Disc, o formato foi resultado da frustração com os discos de vinil. Eles arranhavam com facilidade e quanto mais tocados mais se desgastavam, tornando a qualidade do áudio pior com o passar do tempo. E eles eram grandes, impedindo a redução no tamanho dos players.
 
Em 1972 a Philips demonstrou uma nova mídia doméstica, o disco óptico para vídeo, que batizou de Video Long Play (VLP). Ela surgiu como fruto de anos de pesquisa por uma forma de levar vídeo doméstico para as massas. Discos VLP se pareciam com CDs grandes, mas armazenavam áudio e vídeo de forma analógica. Mais tarde este formato viria a ser conhecido como LaserDisc.
 
Quando os engenheiros da Philips decidiram criar um substituto para o vinil em 1974, basearam seus esforços na tecnologia já desenvolvida para o VLP. A idéia era criar um disco óptico de grande diâmetro para música, chamado Audio Long Play (ALP).
 
Devido a limitações da mídia, engenheiros da Philips descobriram que áudio gravado de forma analógica em um disco óptico era propenso a “cortes” e perda de fidelidade. Então decidiram substituí-lo por um sinal de áudio digital - principalmente porque sabiam que com as rotinas matemáticas adequadas para correção de erro, poderiam mascarar quaisquer imperfeições na reprodução do áudio. De acordo com Peek, a decisão de usar meios digitais para correção de erros foi a verdadeira inovação do Compact Disc.
 
Ao longo dos anos seguintes o ALP encolheu até um disco de 11.5 cm que poderia armazenar 60 minutos de áudio em estéreo. Não muito tempo depois a Philips decidiu mudar o nome do projeto para Compact Disc, uma referência ao seu bem sucedido Compact Cassette, mais conhecido pelo nome popular de “Fita K7”.
 
Joop Sinjou, líder da equipe que desenvolveu o CD, apresenta sua criação à imprensa
  
Em 8 de Março de 1979 a Philips organizou uma coletiva de imprensa onde os jornalistas tiveram sua primeira amostra da música digital. A resposta foi entusiástica, mas a Philips conseguia sentir os gigantes asiáticos dos eletrônicos se aproximando. Um punhado de empresas japonesas já haviam demonstrado seus protótipos de discos digitais de áudio alguns anos antes, e a Philips sabia que precisaria de um parceiro na Ásia para transformar seu formato em um sucesso.
 
A Philips apresentou o CD e a oferta de uma potencial parceria a várias companhias japonesas, e para sua felicidade a Sony aceitou, se comprometendo a ajudar a refinar o padrão e prometendo desenvolver uma linha de CD Players.
 
Ao longo do ano seguinte a Philips e a Sony acertaram os detalhes de seu plano. O tamanho do disco foi mudado para 12 cm devido à insistência da Sony de que ele fosse capaz de armazenar 74 minutos de áudio - a duração da famosa “Sinfonia Nº 9 em D Menor” de Beethoven. Curiosamente, as empresas basearam o diâmetro do buraco no centro do disco no tamanho de uma moeda holandesa de 10 centavos.
 
Em junho de 1980 a Sony e a Philips anunciaram a definição do padrão para o CD de áudio, e convidaram várias outras empresas de eletrônicos a licenciar a tecnologia e se juntar elas. Muitas concordaram.
 
Toda a indústria de eletrônicos passou os dois anos seguintes em uma louca corrida para reduzir o tamanho da tecnologia necessária para um CD Player a algo que coubesse dentro do gabinete de um sistema de Hi-Fi. A Sony foi a primeira a lançar seu modelo, e em seis meses já havia 10 outros no mercado.
 
A vida como um disco de áudio
 
Imediatamente após o lançamento a imprensa especializada elogiou o Compact Disc por sua incrível clareza, ampla faixa dinâmica e relação favorável entre o sinal e o ruído. Enquanto isso, os “audiófilos” mais ferrenhos se agarravam aos seus discos de vinil, declarando a morte da música “de qualidade”.
 
Estes detratores - e eram surpreendentemente poucos - baseavam seus protestos em um apelo emocional, contrastando o analógico e o digital, o homem contra a máquina. O áudio analógico era visto como “quente” e amigável, inerentemente humano, enquanto os zeros e uns do sistema digital representavam a frieza de um robô.
  
Brochura da Sony exaltando as virtudes do CD
 
Mas para o consumidor a qualidade do áudio dos CDs falou por si mesma, e foi só uma questão de tempo e preço até que o formato fosse aceito pelas massas - e então se tornasse a mídia favorita para áudio. Em 1988 os CDs venderam mais que os discos de vinil pela primeira vez, e eles superaram as Fitas K7 em 1992.
 
Neste ponto um CD Player custava drasticamente menos do que em 1982, e os CDs ganharam a conveniência de ser também uma plataforma de áudio portátil. No início dos anos 90 mais e mais automóveis traziam um CD player como item de série (o primeiro modelo para carros foi apresentado pela Sony em 1984) e players portáteis ganharam proteção contra “pulos” e maior autonomia de bateria.
 
Os artistas amaram o CD. Desde o começo elogiaram sua habilidade de reproduzir uma cópia-mestre de estúdio com exatidão, bit a bit, sem perda de qualidade.
 
Não demorou muito para que a indústria dos eletrônicos visse o potencial dos CDs como mais do que apenas um veículo para música. As empresas fizeram experiências com imagens estáticas (CD+G), híbridos com video analógico e áudio digital (CD Video), vídeo puramente digital (Video CD), elementos interativos, (CD-i), armazenamento de fotos (Photo CD) e mais.
 
Ao longo do caminho, a Sony e a Philips pareciam ansiosas para atender à cada necessidade com um novo padrão. Mas o derivado mais importante veio da capacidade dos CDs de armazenar dados digitais. Enormes quantidades deles.
 
Um CD-i da Philips. Música, vídeo, jogos e interatividade
Crédito: Evan-Amos / Wikimedia Commons (CC-BY-SA)
  
A vida como CD-ROM
 
Quando o CD de áudio chegou ao mercado, a imprensa naturalmente viu a invenção por um ângulo prático: como uma mídia pequena e durável para áudio perfeito. Mas os engenheiros da computação olharam para a mesma tecnologia e viram um disco de 12 cm que poderia armazenar 6.3 bilhões de bits de informação.
 
Quase que imediatamente, meia dúzia de empresas começaram uma corrida para reaproveitar o CD como uma mídia para armazenamento de dados. O motivo: em 1982 um disquete dupla-face padrão para o PC armazenava 360 kilobytes, ou cerca de 2.6 milhões de bits. Uma conta rápida mostra que um único CD teria, em teoria, espaço suficiente para o equivalente a 2390 disquetes, assumindo que todos os bits fossem usados para armazenamento, e nenhum para correção de erros.
 
Protótipos de leitores de CD ligados a computadores, criados empresas especializadas em mídia para computadores, apareceram já no final de 1983 e continuaram a surgir em 1984. A Sony e a Philips reconheceram uma potencial “guerra de formatos” em formação e decidiram criar um padrão oficial, que foi batizado de CD-ROM (de “Compact Disc Read Only Memory”, ou “Disco Compacto com Memória Somente para Leitura”).
 
O padrão CD-ROM destina alguns bits extras para correção de erros, o que consumiu um pouco do espaço, mas ainda deixou amplos 650 MB por disco. Em 1985 os primeiros drives de CD-ROM comerciais apareceram no mercado, ainda voltados a um público especializado, mas a pergunta era: o que as pessoas irão fazer com todo esse espaço? O uso natural da tecnologia do CD-ROM envolvia o armazenamento de qualquer tipo de informação que normalmente ocuparia grossos volumes se impressa. Bancos de dados governamentais, médicos e demográficos constituiam os primeiros discos lançados em 1985, e as enciclopédias surgiram não muito tempo depois.
 
No início, usar um CD-ROM como mídia para distribuir programas de computador não era uma idéia popular. Afinal de contas, quem poderia justificar o custo de produção de um CD com capacidade de 650 MB para armazenar um programa de 200 Kb? A resposta era a distribuição “em massa”. Uma organização de Sunnyvale, na Califórnia, chamada PC Special Interest Group foi uma das primeiras a distribuir software em CD, lançando em 1986 um disco que continha 4 mil programas de domínio público ou shareware. Incrivelmente, essa coleção ocupava apenas um sexto da capacidade total do disco.
 
Da mesma forma, a promessa de uso do CD-ROM como veículo para imagens ou vídeo digitais não se tornou realidade até que os sistemas gráficos dos computadores usados pelos consumidores fossem rápidos e capazes de exibir cores o suficiente para tirar proveito de todo o espaço nos discos.
 
Isso aconteceu no começo dos anos 90, dando início à era da “multimídia”. O jogo de aventura Myst (1993), para Macs foi o primeiro grande sucesso da mídia. Consoles de videogame começaram a usar CD-ROMs como principal (ou única) forma de armazenar jogos também nesta época. Na verdade, o primeiro drive surgiu como um acessório para o PC-Engine, da NEC, em 1988. Combinados a um sistema gráfico sofisticado, os CD-ROM permitiram que a Sony, com seu PlayStation, rapidamente roubasse da Nintendo o título de rainha dos consoles.
 
The Manhole, da Activision (1989). O primeiro jogo distribuído em CD-ROM
 
No final dos anos 90 os programas de computador “incharam” e os preços dos drives de CD-ROM despecaram, abrindo caminho para que o CD se tornasse a forma mais popular para distribuição de software.
 
E não podemos nos esquecer do papel do CD-R, que nasceu em 1989 como um produto de nicho extremamente caro e, uma década mais tarde, se tornou uma forma rápida e fácil de mover dados entre computadores e de copiar música.
 
Com o tempo o CD-ROM foi superado em capacidade pelo DVD-ROM e outras mídias ópticas, e sua popularidade se esvaneceu. Mas a invenção que realmente matou o CD-ROM como a forma mais popular de distribuição de software não tem tamanho ou formato. Ironicamente, foi a mesma invenção que está matando o CD de áudio: a Internet.
 
O fim do CD
 
Em retrospectiva, está claro que a natureza digital do CD formou a base para sua destruição. Ao convencer as gravadoras a digitalizar dezenas de milhares de álbuns e distribuí-los sem nenhum sistema de proteção contra cópia, os arquitetos do CD abriram as portas para a controvérsia sobre o compartilhamento de arquivos no início dos anos 2000.
 
Mas os engenheiros que criaram o CD não tinham como saber que um dia seria possível armazenar o equivalente a milhares de CDs de música no bolso de trás da calça, ou disparar os dados contidos neles para o outro lado do mundo em alguns minutos.
 
O nascimento dos métodos para “ripar” CDs e compartilhar os arquivos mostra que, durante todo o tempo, o disco em si era irrelevante. Eram os dados contidos nele que importavam. A informação quer ser livre, e no final da década de 90 o áudio digital descobriu como escapar da gaiola. Computadores mais poderosos libertaram a música dos CDs de áudio e a colocaram em uma mídia mais flexível: mídia nenhuma.
 
Atualmente, com amplo espaço para armazenamento e largura de banda, a música digital pode viver em HDs e memória flash, e fluir de um computador para o próximo graças a redes sem fio e à Internet. Cada vez mais, a música vive em servidores remotos em terras distantes, esperando para ser transmitida para o smartphone ou notebook de um usuário.
 
O que nos leva a um ponto que muitos ignoram: em seu auge, o Compact Disc era valorizado não só como um meio para armazenamento de informação, mas também como um poderoso método para transferência de dados. Durante décadas, o CD foi a forma mais eficiente que os consumidores tinham para levar grandes quantidades de dados rapidamente para casa, muito mais rápido que baixar os 650 MB de música ou software através de qualquer conexão de rede primitiva que estivesse disponível na época.
 
Mas hoje temos redes ultra rápidas e espaço em disco de sobra, o que torna os dois melhores aspectos do CD obsoletos. Portanto, seu valor diminuiu drasticamente.
 
No momento, o CD ainda se mantém como a mídia física mais popular para música, e sempre será assim, já que ele é o último de sua espécie. Em 2011 o volume de vendas de músicas em formato digital superou a mídia física pela primeira vez. A música está à solta, e não quer voltar para sua cela.
 
30 anos depois, o Compact Disc pode estar no fim da vida. Ainda assim, com seu brilho iridescente e microscópica mágica digital, para muitos ele ainda parece ser um artefato do futuro.