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27 de junho de 2010

MELHORES DO ROCK: KISS

O KISS é um dos maiores fenômenos culturais de todos os tempos. O grupo surgiu em 1973 na cidade de Nova Iorque depois que GENE SIMMONS (baixo e vocal) e PAUL STANLEY (guitarra e vocal) desistiram de continuar com o WICKED LESTER. Através de uma “audição” a dupla selecionou ACE FREHLEY (guitarra solo e vocal). Por meio de um anúncio de jornal, encontraram PETER CRISS (bateria e vocal).
 
O KISS desenvolvia um som totalmente original e queria somar a ele uma imagem impactante. Depois de projetar o visual desejado, incluindo a utilização das maquiagens e pirotecnia de palco, a banda buscou conquistar o cenário norte-americano.
  
Ace Frehley, Paul Stanley, Peter Criss e Gene Simmons
   
Porém, o início do KISS foi discreto. O álbum de estréia, KISS (1973), apesar de trazer clássicos como  “Deuce”, “Strutter”, “Firehouse” e “Cold Gin” vendeu muito pouco. Ainda fazendo parte do cenário underground novaiorquino, a banda insistia em conquistar o grande público. O segundo disco, Hotter Than Hell (1974) teve uma produção sonora contestável, embora trouxesse petardos como “Hotter Than Hell”, “Parasite” e “Watchin’ You”.
 
Em 1975 a banda lançou o ótimo Dressed To Kill, que trazia a versão de estúdio do clássico “Rock and Roll All Nite”. Mesmo com três discos lançados e algumas jogadas de marketing para impulsionar as vendas, o KISS não decolava.
  
 
Mas as apresentações da banda, repletas de efeitos especiais e performances primorosas, já incendiavam o cenário musical dos Estados Unidos. Foi então que o grupo resolveu lançar um disco ao vivo. Mesmo parecendo loucura, a gravadora Casablanca (que não tinha mais dinheiro) resolveu apostar. E conseguiu. Alive! (1975), gravado em Detroit, foi um sucesso absoluto de vendas e abriu definitivamente o mercado musical para a banda. Posteriormente, o álbum foi eleito pela Billboard como o melhor disco ao vivo de todos os tempos. Com o sucesso, as vendas dos discos anteriores dispararam.
 
Para o álbum seguinte, a banda trouxe o produtor BOB EZRIN e o resultado foi Destroyer (1976), uma das maiores obras-primas do Rock and Roll, que trazia clássicos como “Detroit Rock City”, “God of Thunder”, “Shout It Out Loud” "King of the Night Time World", "Do you Love Me?" e  “Beth”, balada de PETER CRISS que levou o KISS às paradas musicais.
 
Esbanjando criatividade, a banda lançou no mesmo ano o fantástico Rock and Roll Over que trazia clássicos como "Makin' Love", "I Want You" e "Hard Luck Woman". Em 1977, o KISS foi eleito o melhor grupo de Rock nos Estados Unidos pelo Instituto Gallup. No mesmo ano, a banda foi ao Japão para sete apresentações lotadas no famoso Budokan Hall. Em seguida, a banda gravou os álbuns Love Gun (1977) e Alive II (1977), disco duplo ao vivo com cinco canções inéditas de estúdio.
  
  
A banda havia se tornado uma verdadeira máquina de fazer dinheiro. A quantidade de produtos à venda com o nome da banda era incontável. Aliás, uma das mais incríveis jogadas de marketing foi realizada nesse período, quando a banda virou história em quadrinhos da MARVEL: Os quatro integrantes doaram amostras de sangue à editora, que as misturou na tinta de impressão dos gibis! Em 1978, foi lançada a primeira coletânea oficial do grupo, Double Platinum, que trazia uma nova versão da música “Strutter”.
 
O desgaste com tamanha exposição na mídia começou a afetar os integrantes. Nesse periodo, a banda gravou o filme KISS Meets the Phantom of the Park (1978). A pérola cinematográfica foi exibida aqui no Brasil nos anos 80. Durante as gravações da película, PETER CRISS e ACE FREHLEY resolvem sair do grupo. Tentando evitar a separação, os quatro integrantes lançaram discos solos dentro do próprio KISS, fato único no mundo até hoje. Os lançamentos solo permitiram aos fãs conhecer a linha musical de cada integrante da banda.
 
 
Em 1979, o KISS lança o interessante (porém muito criticado) Dynasty, que trazia influências da Disco Music da época. Logo depois da turnê de divulgação do álbum, o baterista PETER CRISS abandonou o grupo. Em 1980, o KISS gravou o Pop Unmasked. CRISS, que não gravou o disco, apareceu na capa e no videoclipe de “Shandi” por questões contratuais. Com a primeira baixa na formação original, o KISS realizou uma grande audição em seu país visando encontrar o novo baterista. E o escolhido foi ERIC CARR, que trouxe uma batida mais rápida e pesada ao som da banda. Em decadência nos Estados Unidos, o grupo foi a países como a Austrália, onde o fenômeno KISS estava no auge.
 
No ano de 1981, a banda respondeu às duras críticas da mídia lançando o conceitual Music From The Elder. O disco foi rejeitado pela maioria dos fãs, enquanto a imprensa elogiou o álbum produzido por LOU REED. Este foi o único lançamento da banda que não recebeu disco de ouro. Em seguida, o grupo lançou a coletânea Killers (1982) contendo quatro músicas inéditas.
  
Gene Simmons, Ace Frehley, Eric Carr e Paul Stanley
 
No mesmo ano, o KISS gravaria um dos maiores discos de sua carreira, Creatures Of The Night, com as faixas “I Love It Loud” e “War Machine”. O álbum se tornou uma das maiores referências do Rock pesado, tendo influenciado uma geração inteira de roqueiros. O material foi produzido por MICHAEL JAMES JACKSON e dedicado a memória de NEIL BOGART, dono do selo Casablanca que havia morrido pouco antes do lançamento. Apesar de a capa do disco trazer a imagem de ACE FREHLEY, o mesmo não fez parte das gravações, pois a banda já contava com o guitarrista VINNIE VINCENT.
     
Em 1983, o KISS anunciou a sua vinda ao Brasil para três antológicas apresentações. Aquela seria a última turnê com máscaras. O show realizado no Maracanã registrou o maior público da carreira da banda, com mais de cento e cinqüenta mil pessoas. Os shows do KISS no Brasil precederam o surgimento do maior festival de Rock do mundo, o Rock In Rio.
 
Gene Simmons, Vinnie Vincent, Paul Stanley e Eric Carr (fundo)
 
Para evitar um desgaste ainda maior na imagem do KISS e correndo atrás de um fato novo na história da banda, os integrantes resolveram tirar as máscaras e revelar os rostos no canal musical MTV. Nesse período, voltaram ao estúdio para gravar o album Lick It Up (1983), o qual teve boa repercussão. Depois de algumas divergências, o talentoso guitarrista VINNIE VINCENT foi despedido da banda, dando lugar a MARK ST. JOHN.
 
De guitarrista novo e no embalo do glamoroso Hard Rock que começava a ferver nos Estados Unidos, o grupo lança Animalize (1984) contendo a inacreditável “Heavens On Fire”. Na turnê européia de divulgação do disco, MARK ST. JOHN precisou abandonar a banda por problemas de saúde, dando lugar ao excelente BRUCE KULICK.

Paul Stanley, Mark St. John, Eric Carr (ao fundo) e Gene Simmons
  
Ainda influenciado pelo Glam Rock americano, a banda gravou Asylum (1985). Dois anos depois e menos colorido, o KISS lançou o excelente Crazy Nights. A faixa “Crazy, Crazy Nights” fez estrondoso sucesso no Reino Unido.
 
Em 1988, a banda foi à Alemanha para se apresentar no festival Monsters of Rock. No mesmo ano, o KISS lançou o disco Smashes, Thrashes and Hits, uma coletânea remixada com duas faixas inéditas. Nesta compilação, o baterista ERIC CARR cantou a música “Beth”.
  
Bruce Kulick, Paul Stanley, Eric Carr e Gene Simmons
 
Em 1989, o KISS lançou o disco Hot In The Shade, contendo as faixas “Hide Your Heart” e “Forever”, balada que virou tema de novela aqui no Brasil. O disco, apesar de ser um clássico de sua época, foi responsável por trazer uma postura madura ao grupo. A turnê do disco se destacou pela gradiosa produção.
 
Em 24 de novembro de 1991, mesma data da morte de FREDDIE MERCURY (QUEEN) o baterista ERIC CARR morre de câncer, no mais triste momento da história da banda.
 
Logo em seguida, o KISS lançou um de seus melhores discos, Revenge (1992), com destaque para as faixas “Unholy”, “Domino” e “God Gave Rock N’ Roll To You II” regravação de um clássico da banda ARGENT. A faixa “Unholy” foi co-produzida pelo ex-guitarrista VINNIE VINCENT (VINCENT CUZANO). O excelente ERIC SINGER foi o responsável por assumir as baquetas.
 
Bruce Kulick, Gene Simmons, Eric Singer e Paul Stanley
  
Em 1993, a banda lança seu terceiro disco ao vivo, Alive III. No ano seguinte, foi lançado Kiss My Ass, um tributo à banda com participações de LENNY KRAVITZ, STEVE WONDER e GARTH BROOKS. Ainda em 1994, o KISS veio ao Brasil para se apresentar no festival Monsters Of Rock. No ano seguinte, a banda participou de várias convenções realizadas pelo KISS ARMY, o exército de fãs do KISS. Em uma dessas convenções, o baterista PETER CRISS foi convidado a cantar com o grupo.
 
Então a MTV propôs ao KISS a gravação do tradicional acústico realizado pela emissora. O show teria as participações especiais de PETER CRISS e ACE FREHLEY. A banda topou e o resultado foi um sucesso. MTV Unplugged (1995) foi lançado em CD, cassete, vinil duplo, VHS e Laserdisc.
 
Singer, Criss, Simmons, Frehley, Stanley e Kulick
  
Com a repercussão mundial do reencontro, GENE SIMMONS, PETER CRISS, ACE FREHLEY e PAUL STANLEY colocaram as máscaras novamente e partiram para uma enorme turnê mundial. O Home Vídeo Second Coming registrou a volta da formação original.

Com a volta do KISS original, BRUCE KULICK e ERIC SINGER saíram da banda. Em 1997, foi lançado o disco Carnival of Souls, gravado na época em que KULICK e SINGER ainda estavam no grupo. Este álbum traz um Hard Rock típico dos anos 90 e chegou a ser rotulado de Grunge.
 
Peter Criss, Paul Stanley, Gene Simmons e Ace Frehley
 
Em 1998, foi lançado Psycho Circus, primeiro álbum com a formação original em quase vinte anos. ACE e PETER não estavam bem e, por isso, a guitarra solo e a bateria foram gravadas em sua maior parte por músicos de estúdio. O ex-guitarrista BRUCE KULICK teve participação na faixa “Whittin”. A gigantesca turnê de divulgação do álbum trouxe telões com efeitos em terceira dimensão (3D) pela primeira vez na história do Rock. Em abril de 1999, o KISS apresentou a turnê ao Brasil em dois shows. Em 31 de dezembro do mesmo ano, a banda se apresentou em Vancouver, no Canadá. O show foi registrado para o lançamento do disco Alive IV, fato que não aconteceu. No mesmo ano, foi lançado o filme Detroit Rock City, comédia sobre quatro garotos que desejam ir a um show do KISS.
 
Em 2001, a formação original se apresentou pela última vez. ERIC SINGER foi convocado e substituiu PETER CRISS (com artrite), utilizando inclusive a sua maquiagem. Neste ano, foi lançada KISS - The Box Set, caixa com cinco volumes reunindo os principais sucessos do grupo e várias raridades.

Gene Simmons, Paul Stanley, Eric Singer e Ace Frehley
 
Em 2003, CRISS retornou ao grupo e FREHLEY foi quem saiu definitivamente. TOMMY THAYER, produtor do KISS e ex-integrante da banda BLACK N’ BLUE, assumiu a guitarra solo e a maquiagem de FREHLEY. Com a nova formação, a banda gravou na Austrália o disco KISS Symphony - Alive IV, com a participação da Orquestra Sinfônica de Melbourne.
  
No mesmo período, ERIC SINGER esteve no Brasil para participar do primeiro evento oficial de fãs do KISS no país. Em 2004, PETER CRISS saiu definitivamente para o retorno de SINGER, que por um período revezou-se entre o KISS e a banda de ALICE COOPER.
  
Paul Stanley, Tommy Thayer, Peter Criss e Gene Simmons

Em 2006, foi lançada KISS Alive 1975-2000, caixa com quatro volumes que inclui o show de Vancouver, anteriormente desprezado.
 
No dia 05 de abril de 2007, o ex-guitarrista MARK ST. JOHN morreu de hemorragia cerebral. No mesmo ano, PAUL STANLEY sofreu uma taquicardia pouco antes de uma apresentação. O restante da banda, a pedido de PAUL, subiu ao palco e realizou o show como um trio. No ano seguinte, o KISS se apresentou durante o GP da Australia de Formula 1. Ainda em 2008 foi lançado o disco Jigoku-Retsuden, coletânea de regravações feitas pela banda.
  
Em 2009, a banda retornou ao Brasil para dois shows da turnê ALIVE 35. No mesmo ano, GENE SIMMONS, PAUL STANLEY, TOMMY THAYER e ERIC SINGER encontraram inspiração e lançaram o excelente álbum de inéditas Sonic Boom, com influências de praticamente todas as fases da banda.
 
Gene Simmons, Eric Singer, Paul Stanley e Tommy Thayer
  
Após a gravação do álbum, o KISS saiu para inúmeras apresentações nos Estados Unidos, Canada, e Europa, tendo participado pela segunda vez do Festival Rock Am Ring em junho de 2010.

A banda prevê para 2012 o lançamento de um novo álbum que promete superar as expectativas do disco anterior. O nome será Monster e poderá ser divulgado em uma ampla turnê mundial.


DISCOGRAFIA:

KISS (1973)
Hotter Than Hell (1974)
Dressed to Kill (1975)
Alive! (1975)
Destroyer (1976)
The Originals (1976)
Rock and Roll Over (1976)
Love Gun (1977)
Alive II (1977)
Double Platinum (1978)
Paul Stanley (1978)
Peter Criss (1978)
Ace Frehley (1978)
Gene Simmons (1978)
Dynasty (1979)
Unmasked (1980)
Music From The Elder (1981)
Killers (1982)
Creatures of the Night (1982)
Lick It Up (1983)
Animalize (1984)
Asylum (1985)
Crazy Nights (1987)
Smashes, Thrashes & Hits (1988)
Hot in the Shade (1989)
Revenge (1992)
Alive III (1993)
Kiss My Ass (1994)
MTV Unplugged (1995)
You Wanted the Best You Got the Best (1996)
Greatest KISS (1997)
Carnival of Souls: The Final Sessions (1997)
Psycho Circus (1998)
KISS - The Box Set (2001)
The Very Best of KISS (2002)
KISS Symphony - Alive IV (2003)
The Millenium Collection (2003)
KISS Gold 1974-1982 (2004)
The Millenium Collection Vol. 2 (2004)
Chronicles (2005)
The Millenium Collection Vol. 3 (2006)
KISS Alive 1975-2000 (2006)
The Best of KISS (2008)
Jigoku Retsuden (2008)
Sonic Boom (2009)


O Especial Melhores do Rock traz um resumo biográfico de grandes nomes do Rock and Roll. São textos próprios, enriquecidos com imagens e links que visam levar ao público um conteúdo diferenciado.
 
 

18 de junho de 2010

DJ AMERICANO LANÇA DISCO HIBRIDO DE VINIL E DIGITAL


Um músico dos EUA resolveu inovar ao lançar seu novo álbum. Trata-se de uma mídia que é ao mesmo tempo CD e disco de “vinil”, podendo ser reproduzido tanto em drives digitais como em antigas vitrolas.
 
 
O DJ Jeff Mills teve a idéia de gravar suas músicas em um disco que pode ser tocado tanto em leitores digitais quanto nas antigas vitrolas, ou, como é do ofício do americano, as pick-ups que animam as festas e baladas onde ele trabalha. Não foram divulgados os dados técnicos de fabricação da mídia, nem mesmo do que é feita a parte analógica – que, pela foto, não parece ser realmente de vinil.
 
Segundo o site Dvice, tudo indica que os discos físicos estão morrendo. Outros tipos de dispositivos de armazenamento de música estão prevalecendo, pela facilidade de cópia de arquivos MP3, por exemplo. As músicas transitam em pen drives, cartões de memória ou no próprio disco rígido dos milhões de usuários do mundo todo. É curioso, portanto, movimentos como o de Mills e outros artistas que, frequentemente, lançam seus álbuns e canções no antigo formato analógico.
     
 
De acordo com o site PSFK, o disco híbrido será lançado pela gravadora Axis Records em uma edição limitada e faz parte da série Sleeper Wakes, que reúne várias faixas de música eletrônica.
 
Mills é conhecido por ter feito um show no Japão onde todos seus equipamentos de DJ estavam escondidos no chão. A impressão que dava era que apenas o músico estava no palco, sem nenhum aparelho visível. 
  
 
Claramente o benefício do novo disco não é espaço, pois apenas uma faixa de algumas dezenas de megabytes está disponível, mas sem dúvida é produto bastante engenhoso.
  

17 de junho de 2010

WE WILL ROCK YOU

Do Site da ESPN Brasil:
 
“Você veio de longe para conversar com o velhinho aqui?”, pergunta Brian May, o legendário guitarrista do Queen, sentado em um teatro no centro de Londres. A resposta é sim. Na verdade, estou um pouco irritado com o velhinho May. Mais especificamente, estou irritado com o que ele criou inconscientemente. Passei uma boa parte da minha vida em eventos esportivos – de jogos de hóquei universitário ao Super Bowl – e em todos os estádios a música pop não para de tocar nos alto-falantes. Não importa se a música tem uma letra brilhante ou é um verdadeiro lixo, ou se está relacionada ao esporte. Não importa se o artista é um deus do rock ou só tem um sucesso. Se é agitada, toca, e de alguma forma a musica se tornou sinônimo dos jogos tanto quanto uma Bud Light de US$ 12.

Coloco a culpa em May. Por quê? Bom, há uma lista das músicas mais tocadas nos eventos esportivos norte-americanos, compilada pela BMI, empresa de licenciamento. No primeiro lugar em 2009 estava a onipresente “We Will Rock You”, que May compôs há três décadas em um quarto de hotel na Inglaterra. Depois de todos esses anos, é impressionante vê-la reinar absoluta. É tão básica e simples, dois minutos e um segundo de duas batidas seguidas por palmas, sobrepostas pelos vocais poderosos de Freddie Mercury. “We Will Rock You” é um hit, e como qualquer música tocada repetidamente (e bota repetidamente nisso), pode começar a ficar um pouco cansativa – exceto, claro, quando é perfeita para o momento, como quando o time da casa derruba o quarterback.
 
Assim, em uma noite de janeiro, voei sobre o Atlântico ouvindo “We Will Rock You” várias vezes, esperando desenterrar um significado oculto, mas, no final, simplesmente fiquei com a música grudada na cabeça. Ainda penso nela quando entro no táxi para encontrar Brian May no Dominion Theatre, onde o musical “We Will Rock You” está em seu oitavo ano. Sou levado a uma suíte particular e recebo um programa do espetáculo, que folheio enquanto acontece a checagem de som. A batida e as palmas ecoam em meus ouvidos. Então, quando May entra, meu primeiro pensamento não foi o de que estou ante o 39º melhor guitarrista da história, de acordo com a Rolling Stone, ou de que May está no Hall da Fama e vendeu mais de 300 milhões de álbuns. Só quero saber por que raios ele fez isso conosco.
 
Faça um favor a você mesmo. Entre no YouTube e procure “You’ll Never Walk Alone”, dos jogos do Liverpool. Relaxe e aproveite um dos momentos mais bonitos em um evento esportivo: 45 mil pessoas de pé, balançando bandeiras e cantando em uníssono. Alguns torcedores estão dolorosamente fora do tom, mas todos no estádio bradam com a mesma intensidade que os jogadores exibem em campo, solidificando o laço que supostamente existe entre torcedor e time. Isso sim é música de estádio.
 
É diferente nos Estados Unidos, onde os DJs apertam o play o tempo inteiro, não apenas para levantar as multidões (“Tubthumping”, do Chumbawamba), mas também, às vezes, para acalmá-los (qualquer coisa da Susan Boyle). Nossa necessidade por essas músicas está enraizada em uma emoção misteriosa. Somos superficiais? Ficamos entediados facilmente? Cantar em uníssono não é a nossa? Ou será que há alguma coisa em cada música que ajuda a nos conectarmos com nós mesmos e com os outros, assim com o esporte faz?
 
Seja qual for o motivo, servimos nosso público. Os DJs da NBA animam a multidão de quarentões urbanóides com hip-hop. Os torcedores da NFL, também na casa dos 40, mas menos diversificados, ouvem hard rock. Os da NHL, um pouco mais velhos, ouvem majoritariamente rock clássico. O beisebol atrai a multidão mais diversa, toca de tudo. Os artistas, e às vezes até suas reputações, são irrelevantes. Por quase 20 anos, os torcedores do Denver Broncos comemoraram touchdowns com “Rock and Roll Part II”, de Gary Glitter (aquela que só repete uma palavra: “Hey!”). Em 2006, Glitter foi condenado a três anos de prisão no Vietnã por molestar crianças. Os Broncos pararam de tocar a música, mas o time recebeu uma enxurrada de ligações até que “Part II” voltasse aos toca-discos.
 
Ninguém sabe ao certo quem tocou a primeira música em um evento esportivo. A tradição de “Rock and Roll Part II” data de 1974, quando Kevin O’Brien, um DJ de Michigan, pegou o disco de sua própria coleção e começou a tocá-lo nos jogos do Kalamazoo Wings na International Hockey League. Alguns anos depois, quando O’Brien foi contratado pelo Colorado Rockies (agora New Jersey Devils), da NHL, levou a música com ele. Agora, o entretenimento nos estádios virou uma indústria. Existe até um site do setor chamado Pro Sports DJs, no qual apenas os profissionais empregados podem fazer login; 578 estão registrados, incluindo praticamente um para cada time grande dos EUA. Eles podem se informar sobre os novos sucessos da música pop ou conversar em fóruns dedicados à sua arte, como “clipes para lances livres” ou “músicas enquanto a chuva não passa”.
 
Independentemente de esses profissionais serem funcionários em tempo integral ou contratados por jogo, seus trabalhos são sempre peculiares. Em vez de surpreender o público com raridades, como em festas, os DJs de esporte têm o objetivo de garantir aos torcedores músicas reconhecíveis. “Você tem de tocar músicas que a multidão quer ouvir”, diz Anthony Johnson, DJ na NBA para o Dallas Mavericks. Na maior parte do tempo, isso significa se prender ao que é certo: “Na Na Hey Hey Kiss Him Goodbye”, do Steam, ou “The Final Countdown”, do Europe. A regra geral é: seja esperto por sua conta e risco.
 
A maioria dos DJs tem uma seleção de músicas para cada situação. Teresa Shear, diretora dos Broncos para entretenimento em dias de jogo, mostra uma lista de músicas que, em termos de detalhes, rivaliza com a folha de jogadas utilizada pelo técnico principal, Josh McDaniels. São 18 momentos diferentes no jogo e seu acompanhamento musical adequado, de defesas (“This Is How We Do It”, de Montell Jordan) aos touchdowns do oponente (“We’re Not Gonna Take It”, do Twisted Sister). Gregg Greene, diretor de marketing do Seattle Mariners, toca “I Want to Walk You Home”, de Fats Domino, após uma caminhada cheia de bases. Quando os punhos vão ao céu durante um jogo do Detroit Red Wings nas tardes de domingo, Ayron Sequeira toca “Sunday Bloody Sunday”, do U2. Se um jogador do Dallas Mavericks faz uma falta em um jogo em casa, Johnson o manda para fora do campo com “There Goes My Hero”, do Foo Fighters.
 
Quando May e eu começamos a conversar, minha irritação com ele desaparece rapidamente. Ele é legal, educado, inteligente (o guitarrista de 62 anos conquistou recentemente um Ph.D. em astrofísica). Passou a vida toda obcecado com matemática e música e nunca foi fã de esportes. Não fazia a menor ideia de que “We Will Rock You” é o hino mais tocado nos estádios dos EUA até eu lhe contar. Mesmo assim, o erudito guitarrista-compositor-astrofísico tem teorias sobre por que a música se tornou tão penetrante nos jogos norte-americanos. “Provavelmente vou arranjar encrenca se disser isso, mas os Estados Unidos parecem ter se tornado tão amedrontados”, diz. “As pessoas não parecem confiar em mais ninguém. Talvez a música seja necessária para recuperar uma sensação de orgulho. O esporte oferece uma fuga para as pessoas, faz elas se sentirem fortes, poderosas e otimistas. A música é um ótimo reforço.”
 
O engraçado é que May não compôs “We Will Rock You”, em 1976, para fazer as pessoas se sentirem fortes, poderosas e otimistas, e seu refrão, no contexto, não é uma chamada à união, como milhões de fãs de esportes interpretariam mais tarde, mas, sim, uma reafirmação pessoal. Brian May foi inspirado por uma canção de ninar popular tcheca na qual os pais prometem embalar o filho até dormir – “We will rock you, rock you”. Ele mudou a frase para “We will, we will rock you”, a colocou em harmonia com uma batida-batida-palma que carregava na cabeça e finalizou a música. Uma das mais famosas de todos os tempos, o hino de esporte de uma geração norte-americana, demorou dez minutos para ser escrita.
 
Anos mais tarde, no único evento esportivo que assistiu nos EUA, May testemunhou em primeira mão o que havia criado. Em 1990, ele estava em Chicago e foi a um jogo Lakers-Bulls, querendo ver Michael Jordan e Magic Johnson. Durante o jogo, May ouviu uma batida familiar e um eco ressoando dos assentos. Olhou para cima e viu seu rosto no telão. “Fiquei muito impressionado com a participação do público”, conta. “A música tinha se transformado em algo maior.” Ela tinha se tornado nossa.
 
Há muitas vantagens em compor um hino de esporte, embora estar no meio da multidão quando sua música é tocada não seja uma delas. James Hetfield, vocalista do Metallica, estava em um jogo do Oakland Raiders quando o riff de guitarra clássico de “Enter Sandman” soou dos alto-falantes. As pessoas se viraram para encará-lo. “Foi embaraçoso”, conta. “Fiquei tipo ‘Não fui eu quem apertou o play!’” Mas assistir aos jogos também pode ser bom. Foi assim que Frankie Sullivan, ex-guitarrista do Survivor que co-escreveu “Eye of the Tiger”, conheceu Muhammad Ali, sem contar dezenas de fãs cujos nomes não consegue lembrar. Nos anos 80, quando o hit estava no auge de sua popularidade (foi composta como tema de Rocky III), as mulheres procuravam Sullivan nos estádios. “Gostava de pensar que talvez elas se sentissem atraídas por mim”, diz agora, “mas era por causa da música.”
 
“Bang the Drum All Day”, clássico de arena de Todd Rundgren, originalmente não deveria ter se tornado um single. Ele não gostava da música, que apareceu no álbum The Ever Popular Tortured Artist Effect, de 1983, nem sua gravadora. Só que um DJ do Green Bay Packers começou a usá-la em meados dos anos 90 e, pouco depois, o St. Louis Rams se apropriou dela. “Essa música”, afirma Rundgren, “é como um filho que não vai muito bem na escola, mas de repente consegue um ótimo emprego, e você se sente como um pai pasmo.”
 
E o filho está ganhando bastante dinheiro também. Agências de licenciamento calculam e distribuem o pagamento pelos hinos do esporte. O calculo é complicado, baseado no número de vezes em que a música é tocada, no número total de pagantes no jogo, ou em um valor fixo que um time pode pagar. Fato é que artistas cujas músicas estão em alta rotação ganham facilmente um valor na casa dos seis dígitos por ano. Como Ian Dench, guitarrista do EMF, que compôs “Unbelievable” em 1990, diz: “Essa música coloca comida no prato da banda há muito tempo”.
 
May tem um arquivo na biblioteca de seu iTunes dedicado a covers de “We Will Rock You”, pelo menos mais de cem. Ele abre o laptop, rola através delas e, por um momento, fico preocupado de que vá tocar todas. Mas ele clica em apenas uma, uma versão sinfônica do grupo E.S. Posthumus, que pode fazer parte do entretenimento do Super Bowl neste ano. Embora seja superproduzida e cansativa, ainda é potente, pegajosa e, o mais importante, uma força de união em sua própria e estranha maneira, porque May e eu batemos os pés.
 
Ele compôs o canto para agradar aos fãs do Queen, mas o que realmente fez foi criar uma comunidade instantânea. É por isso que o Exército norte-americano usa “We Will Rock You” antes de enviar as tropas para a batalha, ou por que os políticos a tocam nos comícios. Nem sempre May gosta de como ela é usada – especialmente pelo Exército – mas sabe que é impotente. “Quando você divulga uma música”, conta, “diz adeus a ela.”
 
É então que descubro: Brian May não é o culpado por sua música dominar nossos eventos esportivos. Nós somos. Fizemos isso a nós mesmos. Nós é que precisamos do poder da música para formar uma comunidade, porque, vamos falar a verdade, nossos jogos não são mais o suficiente.
 
Estamos constantemente no Twitter, checando nossos times de fantasy league, mandando mensagens de texto ou admirando a arquitetura dos estádios. Os DJs de esporte não estão arruinando o jogo – estão tentando salvá-lo, ao nos fazer lembrar o que é importante. E nenhuma música prende nossa atenção mais rapidamente do que algumas batidas de “We Will Rock You”. Na verdade, quando Loomis a toca nos jogos do Wild, nunca tem de terminar a música – simplesmente aumenta o volume até ver o público se levantar, batendo os pés e as mãos. Então, abaixa o som, desfrutando os preciosos segundos quando nada precisa ser fabricado.
  

13 de junho de 2010

PETER FRAMPTON A CAMINHO DO BRASIL

Para quem gosta do bom e velho Rock and Roll e aprecia as grandes apresentações do gênero uma ótima notícia: O guitarrista PETER FRAMPTON publicou hoje em seu Facebook que uma turnê pelo Brasil e outros países da América do Sul está em fase de negociação.
 
FRAMPTON poderá apresentar novas canções aos Brasileiros, já que no último mês de maio o lendário guitarrista lançou o álbum Thank You Mr. Churchill.


PETER divulgará as datas dos shows assim que os mesmos forem confirmados. As apresentações devem ocorrer no final deste ano.


8 de junho de 2010

O VINIL É UM BOM NEGÓCIO

Da Revista Epoca:

Os lançamentos de LPs têm esquentado o mercado nos Estados Unidos e na Europa. Saiba por que o vinil ainda tem seu espaço
 
  
Depois de virar moda, os LPs voltaram também a ser um bom negócio para as gravadoras. Os lançamentos de discos de vinil têm esquentado o mercado nos Estados Unidos e na Europa – do rock alternativo do Radiohead ao pop de Lady Gaga. Só no ano passado foram 2,8 milhões de LPs vendidos, segundo a Nielsen SoundScan. É o melhor desempenho do mercado de discos desde 1991. O vendedor de uma feira de São Paulo, Sergio Vieira da Cunha, que há 22 anos garimpa e revende preciosidades em vinil, diz: “Nunca acreditei no fim do vinil. Sempre gostei do que fiz”, sem revelar seu faturamento.
 
De olho nesse reaquecimento, a gravadora DeckDisk reabriu a Polysom, única fábrica de vinil da América Latina, fechada desde 2007. Já foram lançados por lá quatro álbuns, das cantoras Pitty e Fernanda Takai e das bandas Nação Zumbi e Cachorro Grande. João Augusto, o novo proprietário da Polysom, anda pelo prédio da empresa, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, visivelmente orgulhoso. Com um LP da banda Cachorro Grande nas mãos, ele afirma, sem modéstia: “Isso aqui é um disco perfeito. Não pula, é bem cortado, comparável ao melhor que estão fazendo lá fora”. O maquinário é quase o mesmo que ele encontrou quando entrou na fábrica pela primeira vez, em 2008. Os funcionários foram localizados por telefone. A maioria já tinha outro emprego ou estava aposentada.
  
Newton José Rocha, de 62 anos, é o mecânico de manutenção da fábrica, o mesmo posto que ele ocupou por 40 anos. Mas voltou à antiga posição depois de uma enorme aventura. Em 1999, disposto a garantir uma aposentadoria com o mercado que ainda havia para os bolachões, ele recuperou três máquinas de prensar vinil e reabriu a fábrica para aproveitar o mercado que ainda existia, de material evangélico. “Prensávamos 100 mil cópias por mês, até o mercado esfriar de vez”, afirma Newton. Isso foi em 2007. Agora ele está de volta ao trabalho, chamado por João Augusto. A Polysom prepara a prensagem em vinil de Rock n’ roll, de Erasmo Carlos, o projeto Pequeno cidadão, de Arnaldo Antunes e sua turma, e títulos antigos, como A tábua de esmeralda e África Brasil, de Jorge Ben Jor.
 
Ainda não há nenhuma estatística atual de vendas no Brasil, mas Rodrigo de Castro, responsável pela compra de CDs, DVDs e LPs da Livraria Cultura, revela que houve um aumento de 500% nas vendas de LP entre 2007 e 2008. “O número impressiona, mas ainda é tímido. Hoje, a venda de discos corresponde a 3% do faturamento da área de música da livraria”, diz. Atualmente, estão à disposição na livraria cerca de 2 mil títulos, sendo a maior parte de discos importados. Por enquanto.
 
2,8 milhões é o número de discos de vinil vendidos nos EUA em 2009, o melhor resultado desde 1991

No afã de explicar o fenômeno, uma palavra é repetida por analistas e aficionados: fetiche. A atração pela mídia anacrônica seria fruto do apego a coisas como o barulho da poeira na agulha, as capas grandes, tratadas como obra de arte, e até o charme de manusear a agulha da vitrola por meio da superfície sulcada do vinil. Um defensor do movimento é o músico Jack White. Há alguns dias, ele apresentou ao vivo na internet o álbum Sea of cowards, o segundo de sua banda, The Dead Weather, de forma “analógica”: apontou uma câmera para a vitrola em que estava tocando o novo trabalho. “Tentamos unir os dois mundos”, disse ele ao jornal The New York Times. “E chamar a atenção para o fato de que o vinil é o único produto que cresce em vendas. Esta geração precisa estar ligada ao lado tangível da música. Quero envolver os adolescentes de um modo real.”
 
A grande diferença dos LPs em relação ao CD e ao MP3 está na sonoridade. Em tese, o suporte do CD reproduz o mesmo som captado de forma analógica pela agulha nos sulcos do vinil. Mas, segundo o engenheiro de áudio Sólon do Valle, o mercado priorizou o volume em detrimento da precisão que a masterização digital poderia proporcionar. “Compactaram as frequências altas e baixas das canções, dando prioridade às ondas médias”, afirma. “As canções em um CD foram achatadas, e a qualidade prejudicada.”
 
Há também uma explicação técnica para o som especial dos discos de vinil. “O vinil tem distorção, provocada pelo processo mecânico de captação de som, numa escala que pode chegar a 1%. Mas é um ruído que torna o som mais agradável aos ouvidos. É o que dá ‘charme’”, afirma Valle.
 
Quando o assunto é MP3, a diferença é ainda maior. Trata-se de uma compressão do já comprimido arquivo WAV, dos CDs. A revolução que a música digital provocou não foi sonora, mas de acesso e mobilidade. O músico Ed Motta tem uma coleção de 30 mil LPs e, ao mesmo tempo, seis iPods de 160 gigabytes lotados cada um deles com cerca de 40 mil canções. “Antigamente eu viajava com malas de fitas cassete. Hoje tenho toda a minha discoteca no bolso. Claro que em menor qualidade”, afirma Motta. Há quem ache essa discussão irrelevante, como o produtor musical Dudu Marote. “Lembro dessa mesma polêmica quando o CD foi lançado. Todos diziam que o som era bem melhor do que o do vinil".
  
POR QUE O VINIL AINDA TEM ESPAÇO


Entre a morte dos CDs e o império da música digital via internet, o crescimento nas vendas de LPs é mais do que mera nostalgia:



VINIL
Os discos de vinil, se bem cortados e tocados em um bom aparelho, têm o som orgânico, com o charme de uma distorção que chega a 1%.
Pontos positivos: Exige uma experiência íntima com a música, já que não dá para escutar no carro ou andando de metrô
Pontos negativos: A falta de mobilidade, a demanda de cuidado e bastante espaço para guardar a coleção
  


CD
O CD, como suporte, tem condições de reproduzir o som com alta fidelidade. E não tem ruídos provocados pela reprodução analógica. Na teoria, o som seria mais limpo.
Pontos positivos: A opção une os benefícios da mobilidade e da qualidade de som, não tão comprimido como no MP3
Pontos negativos: O som é compactado nas gravações em CD para ganhar em volume. Perde nuances.
 
MP3
É o formato que tornou possível reunir todo seu acervo de música no bolso da calça. Como isso não é um milagre, a qualidade do som acaba um pouco prejudicada.
Pontos positivos: Quem precisa ouvir um som límpido e perfeito quando está andando de ônibus ou fazendo pilates?
Pontos negativos: Quando você para e presta atenção no som, quase sempre percebe o que está perdendo pela praticidade
 

2 de junho de 2010

ROCK DE LUTO: RONNIE JAMES DIO

RONNIE JAMES DIO, um dos maiores nomes da história do Rock and Roll, faleceu de câncer no último dia 16. Não tenho palavras para descrever esta lenda e a falta que fará. Assim sendo, celebremos seu legado.



  
Descanse em paz, DIO.