Glam Rock - Hard Rock - Boogie Rock - Pub Rock - Euro Rock

26 de dezembro de 2018

FAKE NEWS DO ROCK: KISS, PINTINHOS E FEZES

O ano de 2018 consolidou o termo Fake News na mídia oficial e nas redes sociais do Brasil. As chamadas "notícias falsas" chamaram a atenção durante o período de eleições presidenciais e foram tratadas como uma espécie de "epidemia virtual". Publicações sobre candidatos, sem fonte oficial, eram compartilhadas invariavelmente nas redes sociais mais usadas (WhatsApp e Facebook). Inúmeras foram as discussões sobre tal fenômeno.

Mas o que isso tem a ver com o Rock?

Se você acha que apenas o cenário político sofreu com isso, posso lhe afirmar que o Rock, décadas antes, também foi vítima das notícias falsas no Brasil. Abaixo, um dos maiores boatos da música que transformou-se em Fake News: a passagem do KISS pelo Brasil em 1983.

O KISS "chocou" tanto que, em meio a sua passagem pelo Brasil, surgiram "pintinhos".
Quem nunca ouviu falar do boato de que o KISS "esmagava pintinhos" no palco durante seus shows? Pois é, esse papo surgiu à época da primeira passagem da banda pelo Brasil, em 1983. Ainda hoje, é fácil encontrar alguém com mais de 30 anos que já tenha ouvido falar nessa história. Aliás, alguns poderão jurar que ela é verdadeira.

E o que era pra ser apenas boato, acabou tornando-se uma das mais bizarras Fake News que rolaram por aqui.

A edição do Jornal O Fluminense de 18 de junho de 1983, publicou em uma de suas páginas a matéria "Polícia exige show de KISS sem animais". 

O jornal imputou duas características "singulares" ao grupo
A publicação, abordando aquela passagem do KISS pelo Brasil, trouxe o seguinte conteúdo (os grifos no texto abaixo são meus): 

"Os promotores do show do conjunto Kiss cumpriram, ao final da tarde de ontem, as exigências determinadas pela Divisão de Controle e Fiscalização de Diversões Públicas, da Secretaria de Policia Judiciária, e ouviram do Diretor, Delegado Délio Capitelli, normas de orientação para que o show vá até o final, como programado: não poderão pisotear e matar pequenos animais ou comerem fezes, características do conjunto".

A "matéria" segue:

"Os encarregados da fiscalização foram orientados para impedir o massacre de animais - pintinhos, em sua maioria, que são pisoteados e esmagados durante o desenrolar do show - e comam as próprias fezes".

E pra provar que entidades de classe e notas de repúdio não são clichês do século XXI, o último parágrafo do texto registra:

"Em nota conjunta, a Cooperativa dos Vegetarianos, Editora germinal, Grupo Lotus, Liga de Defesa dos Animais, Ordem Teosófica de Serviço e Aurora Espiritual afirmaram que em função do noticiário que tem acompanhado a excursão do grupo de rock Kiss ao Brasil e a pretexto de sensacionalismo e promoção, os integrantes anunciam a realização de sacrifícios de animais em pleno palco. A nota afirma que mesmo se tratando de mera ameaça, não deixa de chocar a idéia que atos de crueldade sejam levianamente utilizados pelo conjunto musical para levar à platéia uma dose maior de emoções fortes. E sugere o boicote do público ao espetáculo e a outros eventos que pregam a violência, o incentivo a práticas anti-ecológicas e exploração do sofrimento".

Fim da matéria. O boato dos pintinhos acabava de tornar-se Fake News. 


Eu não sei que é mais absurdo nessa publicação: a falsa notícia sobre esmagar pintinhos, a falsa notícia sobre os integrantes do KISS comerem fezes ou saber que alguém criou uma cooperativa de vegetarianos...(risos).

Tá certo que o baixista GENE SIMMONS baba sangue nos palcos e fala umas merdas fora deles. Mas publicar num jornal que o cara come bosta é muita sacanagem.


Em tempo: uma ex-colega de trabalho chamada Cássia, ao me ouvir falando certa vez sobre o KISS, me interrompeu dizendo: "O KISS é aquela banda que arrancava cabeça de pintinhos no palco né???". Sabendo que alguém havia confundido a história de "esmagar pintinhos" do KISS com o fato de o vocalista OZZY OSBOURNE (BLACK SABBATH) ter arrancado a cabeça de um morcego com os dentes em uma apresentação, disparei: "Deve ser mais fácil do que pisar em morcegos". O riso dos roqueiros foi geral.


24 de dezembro de 2018

ROCK AND ROLL PARA O NATAL (7)

Que tal esquecer a azia com as passas e aquele tio bêbado que você vai encarar neste final de ano e ouvir umas faixas com temas natalinos, executados por grandes ícones do Rock?

É só aumentar o volume, dar o play nos videos abaixo e curtir a sétima seleção anual do Blog com roquinhos inspirados no natal.

Relembre os TOP 10 anteriores AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI e AQUI.

Seguem a versão 2018 dos dez temas escolhidos.













E um Feliz Natal a todos!


8 de novembro de 2018

ROCK DE LUTO: HUGH MCDOWELL

Faleceu no último dia 07 o violoncelista britânico HUGH MCDOWELL. Ele tinha 65 anos e lutava contra um câncer.


MCDOWELL foi o famoso violoncelista da ELECTRIC LIGHT ORCHESTRA. Ele ficou caracterizado por se apresentar com um belo e imponente violoncelo branco. HUGH participou do primeiro álbum da ELO em 1972 e ficou aproximadamente um ano no grupo. Pouco tempo depois ele saiu junto com ROY WOOD para fazer parte da banda WIZZARD. Lá, participou do disco Wizzard Brew de 1973 e recebeu os créditos na faixa "Bend Over Beethoven".

Logo em seguida, o violoncelista retornou à ELO e participou dos discos Eldorado (1974), Face The Music (1975), A New World Record (1976) e Out Of The Blue (1977). Ele apareceu no vídeo promocional do álbum Discovery de 1979, mas não participou das gravações. 


Além da ELO, ele participou de outros projetos e faixas, como nas músicas "High Flyers" da banda GLIDER em 1977 e  "My Mother Said" da banda RADIO STARS em 1982. No início dos anos 1990 ele também tocou na ELO PART II, uma formação encabeçada pelo baterista BEV BEVAN numa tentativa de retomar a banda. 

Nesse mesmo período, ele participou da ORKESTRA, projeto que contou com o violinista MIK KAMINSKI, ex-companheiro de ELO e, apesar de basicamente executar canções da antiga banda, lançou dois discos de faixas próprias!

Nos anos 2000, participou de um projeto chamado ICON encabeçado pelo também saudoso JOHN WETTON (o eterno baixista e vocalista do ASIA).

Abaixo, quatro faixas com a participação do considerado por muitos "o JIMI HENDRIX do violoncelo".






Descanse em paz, HUGH.


3 de novembro de 2018

MUITO ROCK E BENEFICÊNCIA EM SÃO JOSÉ DOS PINHAIS

Meu grande amigo Luís avisou que teremos no próximo sábado (10) um evento beneficente em São José dos Pinhais, município pelo qual tenho muito respeito e carinho. Será a 4ª Thunderssauro & Friends.


A reunião promete exposição de carros antigos e muito Rock, com previsão de sonorização em aparelhagem clássica (incluindo fitas K-7 e discos de vinil!). Apresentações ao vivo ainda podem ser acrescidas a programação.

O cartaz informa o preço de R$ 5,00 + 1 kg de alimento não perecível. 

Prestigiem!


1 de novembro de 2018

MAIOR FEIRA DE DISCOS DE CURITIBA TERÁ SUA PRÓXIMA EDIÇÃO EM DEZEMBRO

A Feira Nacional Curitiba Vinil consolidou-se de maneira extremamente rápida como a melhor feira de discos de Curitiba e uma das principais feiras do gênero no Brasil.


Já tendo sua sexta edição agendada para o dia 08 de dezembro/2018, o evento da Curitiba Vinil (capitaneada por Ronald Gel) retomou as grandes feiras de outrora na capital paranaense.

A Feira Nacional alcançou rápido sucesso de público por buscar a excelência nos seguintes aspectos:

Seleção adequada de expositores/vendedores, oriundos de vários estados do Brasil (PR, SP, SC...), sem oligarquias, trazendo desde pequenos colecionadores a grandes lojistas, proporcionando enorme diversidade de material ao público.

Espaço adequado, em localização ímpar, com alimentação e sanitários, sempre com entrada gratuita e privilegiando quaisquer formas de locomoção (bicicleta, ônibus, carro, taxi...).

Ótimo mix de itens a venda, sem restringir ao vinil ou fugir do tema, atraindo todos os interessados por cultura musical e afins (milhares de LPs e compactos nacionais e importados, centenas de CDs raros, decoração temática, acessórios, camisetas de qualidade...).

Atrações e promoções diferenciadas, como discotecagem profissional, fotografia profissional para redes sociais, sorteio de discos de vinil e chopp gelado.

Tudo para proporcionar aos colecionadores e consumidores musicais o melhor da singularidade de uma feira de discos, incomparavelmente a melhor maneira de se comprar LPs e afins, permitindo a conferência do real estado do produto, a negociação de preços e a retirada imediata, sem prazos, taxas ou riscos de danos.

Isso sem falar na expertise dos expositores, que somam dezenas de grandes feiras em seus currículos, permitindo aos interessados um aprendizado único sobre bandas, álbuns, músicas, lançamentos, edições, equipamentos de som... (Acreditem, nem tudo pode ser encontrado no Google ou no YouTube).

O recado está dado.

A edição de dezembro será a última grande feira de discos em 2018 no Paraná.

Garanta o seu natal ;)


Serviço:
VI Feira Nacional Curitiba Vinil
Data: 08 de Dezembro de 2018 (Sábado)
Local: A Travessa  - Rua 13 de Maio, 439, Centro (ao lado da Praça Tiradentes)
Horário: das 09 às 18 horas
Página Oficial: link
Entrada Gratuita

Save Your Money For a Vinyl Fair Day!


2 de outubro de 2018

GOVERNO AUSTRALIANO LANÇA MOEDAS COMEMORATIVAS AOS 45 ANOS DO AC/DC

A Casa da Moeda da Austrália (Royal Australia Mint) definitivamente é do Rock. Em comemoração aos 45 anos da banda AC/DC, a entidade divulgou que lançará uma nova coleção de moedas. Tratam-se de duas tiragens de moedas colecionáveis: uma de 10.000 moedas de 5 dólares australianos e outra de 30.000 moedas de 50 centavos, sendo que 10 destas passarão por um processo singular.


Numa parceria entre a citada Casa da Moeda e o Centro Nacional da Ciência e Tecnologia da Questacon, essas 10 moedas em questão serão atingidas por um raio de 3.500.000 volts originado a partir de uma bobina de Tesla, talvez numa brincadeira com o título da faixa "Thunderstruck" que pode ser traduzido livremente como "atingido por um raio". 

As dez moedas serão encaminhadas aleatoriamente a dez sortudos compradores da moeda de 50 centavos. Obviamente, o produto já está indisponível no site da entidade.

Já as 10.000 moedas de "cincão", embora não tenham recebido o "choquinho" em questão, têm o formato de palheta e acabamento especial. A embalagem é no formato de um amplificador e traz um palheta real junto com a moeda. Esse modelo ainda está disponível para compra no site da entidade.

Abaixo, imagens das moedas comemorativas.



26 de setembro de 2018

RELANÇAMENTO DE DISCOS SOLOS DO KISS EM BOX ESGOTA IMEDIATAMENTE NO SITE OFICIAL

O novo lançamento vinílico do KISS não chegou a amornar no estoque. Trata-se de uma caixa comemorativa de 40 anos dos discos solos dos integrantes da banda, lançados originalmente em 1978. Mal foi anunciada, com lançamento previsto para o dia 15 de outubro, simplesmente esgotou-se.  


A box, contendo os quatro álbuns em vinil colorido, além de posteres, camiseta, porta copos, broches e flanela para toca-discos, estava disponível exclusivamente no site oficial da banda. O preço  - sem correios - era de US$ 299,95 (ou R$ 1.220). 

Um prato cheio para colecionadores em geral.


By the way...

COMO CADA INTEGRANTE DO KISS LANÇOU SEU PRÓPRIO ÁLBUM DENTRO DA DISCOGRAFIA DA BANDA, SE OS DISCOS SÃO SOLO?

Explico: Depois da explosão musical do álbum duplo Alive! em 1975 (o melhor disco ao vivo de todos os tempos segundo a Billboard) e da consagração sonora com o sensacional Destroyer em 1976, o KISS tornou-se um frenesi entre os adolescentes norte-americanos. A consequência disso foi uma quantidade incontável de produto criados e licenciados com a imagem e nome da banda. De goma de mascar a máquina de Pinball. 

Isso sem falar em um filme chamado KISS Meets The Phantom Of The Park, que, segundo o guitarrista PAUL STANLEY. foi algo como "Star Wars encontra A Hard Days Night" (risos).

Aliás, tal filme foi exibido na Sessão da Tarde aqui no Brasil na década seguinte (veja um trecho logo abaixo).

Naturalmente, os integrantes da banda (em especial o baixista GENE SIMMONS) aproveitaram aquele período pra faturar como nunca. Mas tal exposição trouxe, além dos milhões de dólares, muito, mas muito desgaste pessoal.

Em 1978, além da rotina e da pressão sobre o quarteto, os excessos do baterista PETER CRISS (digamos, pelo seu "faro") e do guitarrista ACE FREHLEY (que nunca estava de goela seca) fizeram com que os dois resolvessem deixar a banda em busca de carreiras e discos solo. Seria o fim da formação original. 



GENE e PAUL não queriam isso. Foi então que os dois "gestores" da banda, no desespero de não quebrar a "magia" da formação original e de não emperrar a máquina de fazer dinheiro que a banda havia se tornado, toparam lançar quatro discos solo - um de cada integrante - sem desmanchar a banda. Tal fato é único na música até hoje.

Assim, GENE e PAUL conseguiram frear temporariamente o ímpeto rebelde de PETER e ACE. E cada um teve seu álbum lançado dentro do próprio KISS, cada qual com sua personalidade musical.

Posteriormente, em 1980, PETER CRISS deixou oficialmente a banda, embora tenha "aparecido" na capa do álbum Unmasked, lançado naquele mesmo ano. Ele foi substituído pelo saudoso ERIC CARR. 

Já ACE FREHLEY perdurou até 1982, embora tenha aparecido na capa do álbum Creatures Of The Night, lançado naquele mesmo ano. Ele foi substituído por VINNIE VINCENT.


Abaixo, meus breves comentários e faixas de cada álbum:

PAUL STANLEY - Todo o glamour da banda
Muitos dizem que esse foi o álbum solo mais "kiss" de todos. Repleto de faixas românticas, não traz nenhum "roquinho", mas tem faixas rápidas que pegam na veia de quem curte um Hard mais melódico ou um AOR


Esse vinil, mais o de GENE, eu comprei na extinta Eletrônica Westphalen, próxima a Avenida Sete de Setembro. Bons tempos.


GENE SIMMONS - tem até tema da Disney
Não tem como explicar" o disco solo do baixista do KISS. Lembro de, ao conseguir finalmente comprar o LP solo do linguarudo, chegar em casa para colocá-lo no toca-discos esperando algo "do mal". A introdução da primeira faixa - lembrando um filme de terror - parecia levar-me a algo denso como a conhecida faixa "God Of Thunder". Mas o que vem depois não traduz em momento algum sua personalidade demoníaca.


Um vez, GENE relatou que tinha a intenção de reunir os quatro integrantes dos BEATLES em seu disco solo, convidando-os a participar das faixas. Assim, haveria um disco com RINGO STARR, PAUL McCARTNEY, JOHN LENNON e GEORGE HARRISON que não seria necessariamente um álbum dos BEATLES. Segundo o baixista, apenas RINGO não aceitou. Difícil de acreditar nessa história, mas fica o registro...


ACE FREHLEY - o disco mais Rock
Não tinha como ser diferente: o integrante mais roqueiro da história do KISS fez o disco mais legal de todos. Mais rápido, cheio de solos incríveis, pra fazer arder e explodir as caixas de som. 


Lembro de ter comprado o meu LP do ACE na antiga Raridade Som, loja do Seu Clésius que ficava no fim da Rua Visconde do Rio Branco. Era um sábado, e gastei a agulha do toca-discos naquele dia.


PETER CRISS - melhor que o de GENE
Muitos não concordarão, mas PETER fez um álbum muito menos específico e, portanto, mais digerível que o do baixista. Composto de faixas mais easy, bons "roquinhos" e algum "Rock Lento". agrada mais os maiores de 40 anos. 


Lembro que comprei esse disco lá por 1992 em uma loja que existia no Shopping Sete. Dois colegas do ginásio que queriam ser bateristas, fãs de IRON MAIDEN e que não gostavam de KISS, foram lá em casa pra ouvir o LP achando que tratava se de um disco contendo exclusivamente solos de bateria (risos).


12 de setembro de 2018

REVIEW: 5ª FEIRA NACIONAL CURITIBA VINIL - 08/09/2018

A edição mais recente da Feira Nacional Curitiba Vinil rolou no último sábado (08/09) e comprovou o sucesso do evento vinílico capitaneado por Ronald, da Confraria do Vinil.

A realização da feira em um feriado intenso, com tempo bom durante o dia todo, fez com que a presença do público fosse ainda maior. Além das “figurinhas” presentes em toda e qualquer feira de discos, várias pessoas voltaram a marcar presença nesta feira. E muitas a fizeram pela primeira vez. Foi satisfatório ver tanta gente durante todo o evento.


Como muitos sabem, eu havia comunicado que não participaria mais de feiras de vinil como expositor. Além de não ser lojista e não poder renovar meu material como desejado, meus compromissos particulares e as dificuldades da vida monopolizaram minha cabeça e meu tempo. Contudo, as circunstâncias favoreceram minha presença na feira.

Sem meu “sócio de mesa” Bob Discotecário, que certamente estará na próxima edição do evento, levei quase todo o material que eu tinha disponível em vinil, incluindo uma coleção inacreditável de LPs do cantor SHAKIN’ STEVENS que inicialmente não estava a venda, mas da qual também “desapeguei”. Só ficaram de fora os TEN YEARS AFTER e ALVIN LEE que levarei para o túmulo (risos) além de poucos outros.

Cheguei bem mais cedo que o habitual e fiquei aguardando o público “invadir” a feira. Aproveitei para cumprimentar e bater um papo com os amigos vendedores: Ronald, Danilo, Benedito, Nei, Benedito Cesar, Ivo, Rey, Henri, Paulo, Andye, Fausi, meu xará Dennys e sua primeira dama Silvana, além do Reto (Clube do Vinil e Toca Discos de Curitiba e Região).

Fotos: Danilo Christopher / Lúcidos Delírios
Depois foi gastar o gogó, mais do que nunca. Pudera, com tanta gente boa e assuntos musicais... Foi uma grande satisfação bater um papo com colecionadores e visitantes como o sempre presente Lorenzo, o grande Alexandre “AC/DC”, o gente finíssima Luis (da prefeitura de SJP), DJ Marco Dusch, Cartola (sou fã desse cara), Mestre Edson, o avô com filhos e neto que falaram sobre KISS, DEPECHE MODE e U2, dentre outros.

Gostei muito do material disponível na feira. Penso que certos tipos de discos deveriam custar um pouco menos, mas mesmo assim as raridades disponíveis e os descontos dados pelos expositores compensaram o atual custo (e risco) de se comprar pela internet. Além dos bolachões, CDs, DVDs, camisetas, decoração temática, acessórios, brechó feminino e até degustação de bebidas.

Sinceramente minha expectativa de vendas não era alta, até mesmo pela menor quantidade de discos que eu possuo (comparada a de outros vendedores). Mas o sucesso de público também surpreendeu nas negociações. Foi a minha melhor feira, no que tange às vendas.

Um clássico do Golden Earring nas mãos
No final, os expositores puderam tirar uma foto profissional (Danilo Christopher) para registrar suas presenças no evento.

Um sábado especial.

Gostaria de agradecer mais uma vez ao Ronald pela oportunidade de vender em todas as edições da feira até então.


18 de agosto de 2018

5ª FEIRA NACIONAL CURITIBA VINIL

Será realizada daqui a três semanas a quinta edição da Feira Nacional Curitiba Vinil.


Atualmente, esta, que já vinha sendo a melhor feira de discos de vinil da cidade, também é a maior delas. Capitaneada por Ronald (Confraria Discos) diferencia-se de outras feiras por permitir a venda de CDs e DVDs (originais, é óbvio!) e demais itens agregados. A boa escolha dos expositores (vindos de vários estados) também faz a diferença. O local (ao lado da Catedral de Curitiba) conta com um amplo espaço e um Coffeeshop simpaticíssimo. 

Se bobear, levo minhas duas caixas de discos pra dar uma volta lá (risos).

Para maiores informações, acesse a página oficial do evento na rede social Facebook clicando AQUI.

Serviço:
V Feira Nacional Curitiba Vinil
Data: 08 de Setembro de 2018 (Sábado)
Local: A Travessa  - Rua 13 de Maio, 439, Centro (ao lado da Praça Tiradentes)
Horário: das 09 às 18 horas
Página Oficial: link
Entrada Gratuita

Save Your Money For a Vinyl Fair Day!


14 de agosto de 2018

SHAKIN' STEVENS: A MELHOR COLEÇÃO QUE VOCÊ VAI VER A VENDA NA INTERNET

Uma oportunidade singular de adquirir uma grande coleção de discos de vinil do roqueiro galês SHAKIN' STEVENS estará disponível aqui no blog.

São mais de setenta itens (!), sendo 22 LPs (12"), 35 compactos (7"), 6 Maxi-Singles (12"), 2 EPs (10"), 10 Picture Discs (7" e 12") 1 fita cassete (K7) e 1 livro. Exceto por um compacto, todo o material é importado. Esses itens são extremamente raros.

A venda vale para o lote.

O valor total desse incrível pacotaço foi elaborado de acordo com o mercado, porém os preços são justos se levarmos em conta a raridade do material. Ou seja, nada de exageros... nem filantropia.

Interessados (somente interessados) deixem suas mensagens no e-mail roqueirocwb@hotmail.com.

Abaixo, um vídeo com os itens de 10" e 12" da coleção, além de fotos de todo o material.





SHAKIN' STEVENS 
Ele é um dos maiores fenômenos musicais do velho mundo. Na ativa desde os anos 1970, o galã setentão emplacou 33 faixas no Top 40 do Reino Unido (!), estando entre os 25 artistas que mais venderam singles por lá em toda a história. O último disco de SHAKY foi Echoes Of Our Time, lançado em 2016. Recentemente, este disco foi lançado em vinil na Europa (e custa caríssimo).

No Brasil foram lançados dois LPs nos anos 1980 (Give Me Your Heart Tonight e The Bop Won't Stop) e dois compactos, além de faixas em coletâneas diversas. Uma de suas faixas também foi trilha no comercial oitentista da cera automotiva Grand Prix.

Abaixo, três "sons" do cara. Seguuuuura!





9 de agosto de 2018

CURTE UM FLASHBACK? ENTÃO SÁBADO TEM UM FESTÃO PRA VOCÊ...

No próximo dia 11 de agosto (depois de amanhã) vai rolar uma das maiores festas Flashback da capital paranaense: trata-se da Hits Parade. O local será a eterna Sistema X.


O comando é do DJ JEISON SALES, que tocará Rock, Eurodance e muito mais na pista 01. Na pista 02, bandas covers de LEGIÃO URBANA e CHARLIE BROWN JR. Outras atações são prometidas.



Para outras informações, acesse a página do evento na rede social Facebook clicando AQUI.


18 de julho de 2018

NAZARETH EM DOSE TRIPLA: DISCO NOVO, SUPER CAIXA COM RARIDADES E COLETÂNEAS

Essa vai ser a postagem mais extensa que já escrevi sobre a clássica banda escocesa NAZARETH. E tudo isso porque 2018 não será um ano sabático, mas certamente um ano nazarético (Rá!). Comemorando Bodas de Ouro, os escoceses oferecerão aos fãs lançamentos muito significativos neste ano. 


Mas antes de falar do que vem por aí, gostaria de decorrer sobre a banda e seus admiradores.

COMO VEJO O NAZARETH
O NAZARETH é uma banda interessante de se analisar. Amada em vários lugares do planeta (como aqui em Curitiba), pouco impactante em outros locais, a trupe escocesa é vista de vários prismas. Percebo exageros nas críticas e até nos elogios à banda. Independente disso, uma coisa é certa: o NAZARETH é um dos grandes nomes do Rock and Roll. Nenhuma banda completa 50 anos de carreira na ativa sem méritos.

Acredito que o momento mais frágil de sua imponente história foi o período entre 2011 e 2014. Nesses quatro anos, os escoceses amargaram a saída do eterno vocalista DAN McCAFFERTY, lançaram o disco Big Dogz (ruim na minha opinião) e trocaram duas vezes de vocalistas (LINTON OSBORNE chegou, gravou um DVD que quase não saiu, e foi substituído pelo experiente CARL SENTANCE).

Fora isso, penso que o “NAZA” colheu justamente os louros do sucesso tanto em seus primórdios quanto no período mais comercial da banda.

COMO VEJO OS “FÃS” DA BANDA
Destacarei três tipos clássicos de admiradores da banda:

Fãs que acham que a banda só gravou baladas: são aquelas pessoas que amam flashbacks e não se aprofundam nos temas musicais em geral, reavivando suas memórias sempre que a Rádio Caiobá FM (por exemplo) toca “Love Hurts” ou “Dream On”. Acham que a banda só lançou os álbuns “Ballad” e acabou ainda nos anos 1980. Certamente se surpreenderão ao saber que algum integrante está vivo.

Fãs que só curtem a fase inicial da banda: roqueiros exigentes e puristas, daqueles que curtem música complexa. Eles ODEIAM essa fase oitentista da banda e qualquer coisa do gênero. Pra eles, “Sexta Rock” é coisa de adolescente pinguço.

Fãs que seguem o padrão "Project" de qualidade: fanáticos e/ou entusiastas, esses curtem todas. Chacoalham o esqueleto com “Punch a Hole In The Sky” (faixa recente e não consolidada por falta de divulgação) e se balangam de um lado pro outro com “Games” (ainda mais depois de tomar um guaraná...).

EM SUMA...
Escrevi tudo isso pra concluir o seguinte: gostem ou não, negar a importância e o conjunto da obra do NAZARETH é heresia total. Assim como seria pecaminoso, por exemplo, desdenhar o trabalho do GOLDEN EARRING simplesmente por não conhecer o trabalho dessa lendária banda holandesa, também na ativa desde os anos 1960 e bem menos divulgada por aqui!

Ignorância de uns não significa falta de qualidade de outros...

Agora, as três novidades.

1- DISCO NOVO
Primeiramente, tenho que falar do disco novo. A banda assinou com a Frontiers e já programou para este ano o lançamento de Tattoed On My Brain. Será a primeira vez que um novo vocalista gravará um disco de estúdio pelo NAZARETH.

Abaixo, capa, tracklist e faixa de divulgação:


01. Never Dance With The Devil
02. Tattooed On My Brain
03. State Of Emergency
04. Rubik's Romance
05. Pole To Pole
06. Push
07. The Secret Is Out
08. Don't Throw Your Love Away
09. Crazy Molly
10. Silent Symphony
11. What Goes Around
12. Change
13. You Call Me



Para encomendar o seu exemplar, clique AQUI.


2- CAIXA FODÁSTICA 
Bom, e o que vou dizer sobre essa Box???


- Apenas 5.000 unidades, sendo que 500 serão autografadas pelos integrantes;
- 25 CDs (discografia básica remasterizada com os dois tradicionais álbuns ao vivo);
- CD triplo com singles, EPs, B-Sides e faixas bônus;
- CD triplo com faixas raras e inéditas;
- 4 álbuns em vinil 180 gramas (sendo 1 Picture Disc e 2 duplos ao vivo na BBC);
- 3 compactos em vinil;
- 1 livro capa dura com 52 páginas (medindo 12” x 12”);
- Memorabilias impressas e um broche de metal (a caveira com asas).

Veja o unboxing promocional abaixo. O preço? Aproximadamente R$ 755,01 (sem contar o envio).



Para encomendar o seu exemplar, clique AQUI.


3- NOVAS COMPILAÇÕES
Quer medir se um fã do NAZARETH entende da discografia da banda? Pergunta pra ele quantas coletâneas o NAZARETH já lançou oficialmente. Quer ferrar com ele? Pergunta quantas coletâneas foram lançadas ALÉM das oficiais...


E ponha mais uma na conta: Loud & Proud! Anthology. Ela sairá em CD triplo (58 faixas) e vinil duplo colorido (24 faixas).

Para encomendar o seu exemplar CD, clique AQUI.
Para encomendar o seu exemplar LP, clique AQUI.


Se alguém aqui comprar a caixa não deixe de mostrar pra gente, beleza???


17 de junho de 2018

REVIEW:

Neste mês de junho tivemos a quarta edição da Feira Nacional Curitiba Vinil. O evento ocorreu no último dia 09.



Penso que nunca cheguei tão cedo a uma feira de discos. Logo arrumei minhas duas caixas de LPs e fiquei aguardando as coisas acontecerem. Com sempre, dividi uma mesa com meu "sócio" Bob. Ao meu lado esquerdo, meu grande amigo e xará Dennys (e seu incrível arsenal de CDs). A geada prometida durante a semana não veio, e o bom tempo colaborou para uma boa circulação de pessoas durante o evento.

BOLACHÕES E CIA.
A feira, como em todas as edições, foi além do vinil. Centenas de CDs raros estavam a venda. Também estavam disponíveis camisetas temáticas, canecas e até aparelhos de som.

NOVAS VELHAS CARAS
Me chamou a atenção a presença de alguns novos expositores  como o colecionador Henri, que tradicionalmente vende discos pela internet e localmente, mas que resolveu levar seu material para "A Travessa". Outras pessoas também fizeram o mesmo. Bom para a feira, que ganhara material novo e mais apoio.

FALANDO MAIS DO QUE O HOMEM DA COBRA
Valeu mais uma vez  a oportunidade de bater aquele papo com colegas, amigos, conhecidos, vendedores e compradores. O super casal Simaria e José, meu xará Dennys, sua primeira dama Silvana e o gentleman Antônio, Benedito, Rey e Ivo, Werkley, Nelson, meu sócio de mesa Discotecário Bob, meu amigão Edson, DJ Jeison Salles, Andye Iore, Ronald, André, Almir, Paulo, Nelinho e Alexandre, entre outros. Depois de muitos anos pude rever algumas pessoas, como o próprio expositor Henri (de quem já comprei agulhas e equipamentos de som) e o ex-vendedor de CDs Sandro (que trabalhou por muito tempo na famosa loja Classic Laser aqui em Curitiba). Gente finíssima.

MEIA BOCA
Confesso que acreditava em vendas muito melhores na minha derradeira presença em feiras, até mesmo pelos preços bacanas que coloquei em quase todos os discos (onde você compra ALICE COOPER, BTO e STATUS QUO por R$ 10,00 cada???). Mas um misto de controle de gastos com excesso de exigência parece ter tomado conta da maioria dos que passaram pelos meus discos, em especial nas últimas duas feiras. Quem prestou atenção, levou as boas opções a preços de banana.

A NOVA GRANDE FEIRA DA CAPITAL
Em minha modesta análise, esta feira tem tudo pra assumir o posto de principal evento de discos em Curitiba pelo excelente mix de expositores e local privilegiado. Além disso, a famosa "feira do Canal da Música" caiu na incerteza de suas próximas edições, algo que parece resultado de questões burocráticas, políticas e de conveniência.

MAIS UMA VEZ, MEUS AGRADECIMENTOS
Como eu havia dito, esta seria minha última feira do vinil como expositor. Obrigado a todos que passaram pelas minhas caixas de discos desde comecei a participar de tais eventos em 2015. Serei sempre grato pelos comentários, pelos elogios, pelo papo e pelas compras. Vocês foram demais!

E o Blog Roqueiro Curitibano segue (sabe-se lá até quando...) com suas eventuais postagens representando essa forma de degustar o bom e velho Rock. 

Até mais.


29 de maio de 2018

4º FEIRA NACIONAL CURITIBA VINIL

Será realizada no próximo dia 09 de Junho de 2018 (sábado) a quarta edição da Feira Nacional Curitiba Vinil.


O evento, capitaneado por Ronald (Confraria Discos) já consagrou-se no cenário vinílico da capital e diferencia-se de outras feiras por permitir a venda de CDs e DVDs (originais, é óbvio!) além de uma localização central (ao lado da Catedral de Curitiba). A boa escolha dos expositores (vindos de vários estados) também faz a diferença.

MINHA ÚLTIMA FEIRA DE DISCOS
Gostaria de comunicar a todos os amigos que estarei pela última vez como vendedor de discos em uma feira do gênero. A Roqueiro Curitibano Discos fará sua derradeira presença torrando vários dos meus últimos discos de Rock. Prestigiem!

Para maiores informações, acesse a página oficial do evento na rede social Facebook clicando AQUI.

Serviço:
IV Feira Nacional Curitiba Vinil
Data: 09 de Junho de 2018 (Sábado)
Local: A Travessa  - Rua 13 de Maio, 439, Centro (ao lado da Praça Tiradentes)
Horário: das 09 às 18 horas
Página Oficial: link
Entrada Gratuita

Save Your Money For a Vinyl Fair Day!

ROQUEIRO CURITIBANO DISCOS: O FIM DA ERA "VENDEDOR DE LPs"


NOTA DE AGRADECIMENTO

Comunico a quem possa interessar que a Roqueiro Curitibano Discos está encerrando suas atividades.


A página foi criada em 2015, quando coloquei a venda toda a minha coleção de discos de vinil e colecionáveis da banda KISS, além de outros itens. Foram mais de três anos ofertando e negociando com pessoas de todo o país através de Blog, Facebook, Mercado Livre e das muitas edições de feiras de discos que participei ao longo desse tempo.

Desfazer-se de meu acervo foi inicialmente uma tarefa difícil. Mas aprendi muito com esse processo.

Uma das coisas que mais trouxe satisfação foi conhecer grandes pessoas: expositores, colecionadores e consumidores eventuais. Fiz amizades. Aprendi. Curti. E, assim, vendi.

Agradeço a cada uma das pessoas que visitou meu blog, minha fanpage, meus anúncios e minhas caixas de discos. Obrigado pelo ótimo papo, pela troca de experiências, pelos “causos” e, claro, pelas compras. Cuidem bem dos meus discos, ou melhor, dos seus ; )

Um abraço a todos.


P.S: estarei na próxima edição da Feira Nacional Curitiba Vinil, a ser realizada no dia 09 de Junho de 2018. Compareçam e prestigiem minha última feira de discos.

REVIEW: FEIRA DE DISCOS DA BOCA MALDITA #4 - 12/05/2018

A quarta edição da Feira de Discos da Boca Maldita ocorreu no último dia de Maio. Mais uma vez pudemos prestigiar uma ótima seleção de expositores reunidos no principal endereço da capital paranaense.


O Hotel Slaviero Slim novamente sediou o evento. Apesar do limitado espaço, a facilidade de se chegar ao local conta muito. Cheguei cedo e logo encontrei meu colega de mesa, o Discotecário Bob. Depois, o ritual foi aquele de quase todas as feiras: ajeitei minhas caixas de discos e fui cumprimentar os amigos.

Uma das características da feira da boca maldita é a diversidade do público. Sempre tem gente diferente, mesmo que muitos sejam os mesmos de sempre (risos). Percebi muito material bacana, para todos os gostos. Os preços variaram muito, inclusive para títulos iguais. Eu mesmo estava vendendo um LP que um colega tinha por R$ 20 mais caro e outro colega oferecia por R$ 20 mais barato. E olha que o meu preço estava ótimo...


Mais uma vez foi bom encontrar e conversar com pessoas do bem, expositores ou compradores, conhecidos ou não. Logicamente sempre tem um ou outro cidadão desagradável, como aquele carinha que depreciou um dos meus LPs porque o mesmo não tinha plástico interno (!!!). Eu quase levei ele numa casa de embalagens pra fazer uma caridade (risos). E como babaquice pouca é bobagem, ele queria levar dois discos e pagar um só.

Mas falando daqueles que valem a pena, quem passou por lá, além dos grandes roqueiros Alexandre e Zé Roberto, foi o caríssimo Jean Rafael. Melhor que a compra feita por ele foi nosso extenso papo sobre as coisas da vida. Meu amigo Dennys (e família) também marcou presença, com direito a muita conversa e até uma cervejinha. Obrigado pela Red Lager, xará! 


Sobre minhas vendas, fiquei um pouco decepcionado. Mesmo com vários títulos básicos a R$ 10,00 e R$ 20,00 os colecionadores estavam muito exigentes. 

Quem esteve na feira para autografar seu novo lançamento em vinil foi BNEGÃO (ex-PLANET HEMP). Várias pessoas prestigiaram o artista, que também prestigiou a feira e comprou LPs.

A feira de LPs da Boca Maldita já faz parte do calendário vinílico curitibano. E certamente vai oferecer outras ótimas edições.



23 de abril de 2018

FEIRA DE DISCOS DA BOCA #4

No próximo dia 12 de maio teremos a quarta edição da Feira de Discos da Boca Maldita (aka Feira de Discos da Boca). O evento é organizado pelos lojistas Marcos (Joaquim Livros e Discos) e Horácio (Sonic - Especiarias Sonoras).


Mesmo realizada num espaço físico menor do que outras, a "Feira da Boca" marca pela exigente escolha dos expositores (visando a qualidade e variedade do material) e pelo renovado e intenso público.

Serão dezenas de milhares de discos de vinil de todos os melhores gêneros a preços bem variados, além de produtos afins. Isso sem contar o bom papo, garantidíssimo!

Estarei presente com a Roqueiro Curitibano Discos oferecendo duas caixas de LPs de Rock a preços justíssimos (vários a preço de banana) Prestigiem!

Serviço:
Feira de Discos da Boca #4
Data: 12 de Maio de 2018 (Sábado)
Local: Slaviero Slim (Rua Luiz Xavier, 67, Centro)
Horário: das 10h às 19h
Página oficial do evento: link


5 de abril de 2018

(VENDIDA) HOUSE & TEKNO: RARA COLEÇÃO DE MÚSICA ELETRÔNICA ESTÁ A VENDA

Um dos meus grandes amigos está anunciando uma das mais raras coleções de música eletrônica. Trata-se da série de oito CDs intitulada House & Tekno. Segundo os conhecedores da area, essa coleção é o "Project" da Dance Music. A cerca de um ano, anunciei uma coleção completa do Rock N Roll Project que também pertencia a ele (e obviamente já foi vendida).


Em razão da raridade do material, o valor pedido é de R$ 800,00.

Interessados (somente interessados) deixem suas mensagens no e-mail maxmoretti@hotmail.com.


REVIEW: 22ª FEIRA DO VINIL DO CANAL DA MÚSICA - 24/03/2018

E rolou no último dia 24 a vigésima segunda edição da Feira do Vinil do Canal da Música. Foi a "volta" da maior feira de discos de Curitiba após um hiato de aproximadamente um ano.


Duas semanas após participar de outra grande feira da capital, levei minhas modestas caixinhas ao belo Canal da Música. Acompanhado da primeira dama, cheguei cedo. Mesmo assim, muitos expositores já estavam a postos, inclusive negociando seus bolachões.

Após me "abancar" na localização costumeira, fui dar um rápido rolé para ver algumas caixas e rever os amigos: Gustavo, Edson, Benedito, Ivo, Rey, Bob, Werkley, Ronald, Nei, Alexandre, Eduardo, Adriano, Nelson, Guilherme, Paulo, Danilo, Marcos e Almir. Aliás, o trabalho do Almir será tema de uma excelente postagem em breve (fiquem atentos).


MILHARES DE OPÇÕES
Tudo que é tipo de discos, tudo que é tipo de preços. As opções estavam muito boas. Lembro de coisas a preço de banana, como um Picture Disc duplo do KISS vendido pela Mafer, e de raridades a preços justos, como um puta LP duplo do HUMBLE PIE ofertado pela Melômano Discos.

POVO GENTE FINA
É impressionante como vejo pessoas diferentes a cada feira de discos. E como alguns conseguem ir a todas elas (risos). Novamente encontrei aquela turma bacana: Alexandre, Francisco, Wagner, Edenil, Wilson, Gláucio, o DJ Jeison Sales e meu super xará Dennys (e família).... Também pude conhecer o grande roqueiro Luisinho Blackbox com quem só falava pela internet. Gente finíssima.

ALÉM DO VINIL
A feira em questão se especializou em oferecer um mix de opções em meio aos Long Plays. Food Trucks, músicas ao vivo, discotecagem e espaço kids foram os destaques "extra discos". Esse montante de opções não agrada a expositores mais tradicionais. Mas é uma forma que os organizadores encontraram para trazer um público maior. Aliás, este foi estimado em 6.000 pessoas.


NEM TUDO SÃO FLORES
Acho praticamente impossível uma organização de evento satisfazer igualmente a todos os visitantes/clientes. Mas se tem uma coisa que não pode faltar é o bom senso. E aqui ele faltou um pouquinho. Vejam o que aconteceu: minha esposa foi buscar sanduíches para "almoçarmos" mas foi impedida por um segurança de retornar ao interior da feira. Diferentemente de edições anteriores, foi proibida a entrada de alimentos e bebidas no espaço onde sempre ficaram os LPs. Uma babaquice.

Isso pode parece algo irrelevante, mas não é. Desta forma, tivemos que comer do lado de fora sem lugar para sentar (todas as mesas estavam ocupadas).  Por um tempo, meus discos ficaram a deriva, já que tive de sair para tentar resolver a questão. Não vou nem comentar sobre a garotinha que foi impedida de entrar com um sorvete.

Conversando com outros organizadores de eventos vinílicos, ouvi um argumento sobre a limpeza do local, que onera o "pós feira". Mas será que uma sede cultural pertencente ao governo do estado teria um ônus maior do que a satisfação de visitantes e expositores? Na próxima avisem que eu levo meu sanduba caseiro...


Outra coisa que gostaria de comentar é o volume da discotecagem no interior da feira. Alto pra caralho, quase inviabilizando o ótimo papo que rola em todas as feiras de discos.

VENDAS
Minhas vendas foram bem modestas. Basicamente envolveram as promoções de R$ 10,00 e R$ 20,00. Não posso falar (como nunca falo) sobre as vendas dos colegas. Espero que tenham vendido muito.

PRA NÃO PASSAR EM BRANCO...
Embora eu esteja me desfazendo de minha coleção de discos desde 2015, faço questão de ainda ter alguns exemplares de clássicos pelos quais tenho muito carinho, como os discos do TEN YEARS AFTER que tanto exalto. E tive a chance de ter novamente um clássico absoluto: o LP No Dice, do BADFINGER, que obtive num rolo.


No demais, posso dizer que as duas últimas edições desta feira foram bem parecidas.

Aguardemos a próxima. Um abraço a todos.