Glam Rock - Hard Rock - Boogie Rock - Pub Rock - Euro Rock

26 de dezembro de 2022

COLETÂNEA - ROCK NA VEIA - VOLUME 6




01 Slade II – Cum On Let’s Party
02 Matchbox – Heartaches By The Number
03 Dr. Feelgood – Get Rhythm
04 Ina Deter Band – Ob Blond, Ob Braun, Ob Henna
05 Joelho de Porco – Rio de janeiro City
06 The Bobby Fuller Four – KRLA Top Eliminator
07 Airbourne – She Gives Me Hell
08 Krokus – Shot Of Love
09 The Count Bishops – Route 66
10 Suzi Quatro – Bad Moon Rising
11 Webb Wilder And The Nashvegans – Rockin’ Little Angel
12 Puhdys – Jahreszeiten
13 Status Quo – Win Or Lose
14 Geier Sturzflug – Euroshima
15 Hurriganes – Eight Days A Week
16 Mimi Ivanova & Start – Seden Dni
17 Johnny Spence & Doctor’s Order – Hello Josephine
18 Shakin’ Stevens – You And I Were Mean To Be
19 ZZ Top – Delirious
20 Wolfgang Petry – Sieben Tage, Sieben Nächte

23 de dezembro de 2022

ROCK AND ROLL PARA O NATAL (11)

Mais um Natal está chegando. E mais uma lista com dez roquinhos temáticos está disponível aqui no blog.

Essa é a décima-primeira postagem do tipo. Para conferir as edições anteriores, clique AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI e AQUI.

Assim, não dá nem tempo de aquela tia chata colocar o CD da Simone kkk











E um Feliz Natal a todos!

12 de dezembro de 2022

13 ANOS DE BLOG!

Neste mês, o Blog Roqueiro Curitibano completa 13 anos de existência!


Primeiramente, gostaria de agradecer a cada seguidor, a cada visitante da página. Agradeço pelo tempo despendido em ler uma história, em relembrar um momento, em ouvir uma raridade sonora, em deixar um precioso comentário. Afinal, estamos falando de um weblog. Ninguém mais os cria e poucos os leem. Na era do WhatsApp e do Tik-Tok, as postagens de textos foram substituídas pelos podcasts, vídeos curtos e mensagens instantâneas. 

O blog surgiu sem qualquer ambição a não ser compartilhar histórias com os poucos e bons roqueiros (curitibanos ou não) de plantão, sejam Baby Boomers, Geração X ou Geração Y, os quais viveram a melhor época de todos os tempos, especialmente quando o assunto é música. E este modesto canal digital foi o que escolhi para compartilhar e aprender sobre a coisa que mais gosto na vida: ouvir Rock!

Por vezes já pensei em excluir este blog, especialmente no momento mais difícil que vivi há alguns anos. Mas com mensagens de apoio e um pouco de reflexão mantive a página na ativa. Valeu a pena.

Continuem acompanhando a página, com críticas e sugestões.

Um forte abraço a cada um de vocês!

11 de dezembro de 2022

SECRET SERVICE: NOVO ÁLBUM DE ESTÚDIO APÓS 36 ANOS

Recentemente, os suecos do SECRET SERVICE disponibilizaram seu sétimo álbum de estúdio. Trata-se de Secret Mission, lançado no último dia 18 contendo dez faixas produzidas entre 2020 e 2022. O disco é o sucessor de Aux Deux Magots, lançado em 1986.

Pra quem curte New Wave, Euro Disco, Synth-Pop e subgêneros afins, SECRET SERVICE é um nome obrigatório. Músicas como "Oh Susie", "Ten O'Clock Postman" e "Angelica & Ramone", além das espetaculares "Flash In The Night" e  "The Way You Are" (com a loira do ABBA, AGNETHA FÄLTSKOG) consagraram o grupo mundialmente. Os caras fizeram tanto sucesso que lançaram um Greatest Hits apenas três anos após o álbum de estreia.

A formação da banda, claro, já sofreu mudanças. Os tecladistas TIN NORELL (principal compositor dos sucessos) e ULF WAHLBERG mantém o DNA original. O multi-instrumentista ANDERS HANSSON segue desde 1986. MATS LINDBERG é o baixista desde 1987. O novo vocal é o jovem JOHAN BECKER. O incomparável vocalista original, OLA HAKANSSON, assim como outros dois músicos, saiu do grupo depois de Aux Deux Magots.

Sobre o novo disco, nenhuma ressalva. Material de primeira e ótimas composições combinadas com pitadas de elementos sonoros dos novos tempos. Destaco as faixas "Jane", "Little Zhora" e "Go On", além da faixa-título.

Abaixo, capa e tracklist.


01. Secret Mission
02. How Can I Get Over You
03. You Stole My Heart
04. Jane
05. Mama Tell Me Why
06. Café For Amur
07. Lit De Parade
08. Little Zhora
09. Go On
10. In Memoriam (To Björn)

29 de novembro de 2022

GEORDIE: REMANESCENTES SOLTAM FAIXA NOVA E PLANEJAM DISCO

GEORDIE, banda muito curtida pelos roqueiros curitibanos de plantão, soltou uma nova faixa: trata-se de "Red, White & Blue", tema que vem bem a calhar com a participação de Inglaterra e País de Gales na Copa do Mundo de Futebol.

Imagem: dmme.net

Conhecida como "a banda do BRIAN JOHNSON antes do AC/DC", o grupo britânico está na ativa com dois membros novos  (o vocalista TERRY SLESSER e o guitarrista STEVE DAWSON) além dos remanscentes VIC MALCOLM (guitarra), TOM HILL (baixo) e BRIAN GIBSON (bateria). 

No total, a banda lançou cinco discos, sendo quatro com BRIAN JOHNSON nos vocais. Faixas como "Got To Know", "Don't Do That", "All Because Of You" e "Ain't Just Like a Woman" fizeram muito sucesso por aqui, marcando, inclusive, presença na lendária coletânea Rock 'N Roll Project.

O single estará em breve nas plataformas, mas já está rolando no YouTube. É uma faixa divertida, que vale a pena conferir. A promessa é que os caras soltem um álbum (de despedida) no decorrer do tempo.

Abaixo (ou neste link), a nova faixa. Aprecie sem moderação.


17ª FEIRA NACIONAL CURITIBA VINIL

No próximo sábado (03) teremos a última grande feira de discos de Curitiba em 2022. Trata-se da décima-sétima edição da Feira Nacional Curitiba Vinil.


A feira reúne milhares de LPs, CDs e afins trazidos por mais de 30 expositores de vários estados, mix de produtos temáticos, localização privilegiada, ambiente adequado e muita gente bacana. Seguem também os cuidados básicos em razão da pandemia. 

Um ótima opção para os amantes da cultura musical. Aproveite e garanta o seu presente de natal. 

Compareçam!

Serviço:
XVII Feira Nacional Curitiba Vinil
Data: 03 de Dezembro de 2022 (Sábado)
Local: A Travessa - Rua 13 de Maio, 439 (ou Rua São Francisco, 232) Centro
Horário: das 09 às 18 horas
Organização: link
Entrada Gratuita

Save Your Money For a Vinyl Fair Day!

6 de novembro de 2022

COLETÂNEA - ROCK NA VEIA - VOLUME 5




01. The Sweet – New York Groove
02. Airbourne – Sex To Go
03. Gary Glitter – Didn’t I Do It Right
04. Bonnie St. Claire & Unit Gloria – Voulez-Vous
05. The Ronski Gang – On The Road Again
06. Juckreiz – FKK
07. Motorocker – Blues do Satanás
08. Status Quo – Rock ‘N’ Roll ‘N’ You
09. Geordie – Ride On Baby
10. Trio Galleta – A Mi Me Gusta El Boogie
11. Puhdys – Summertime Blues
12. Suzi Quatro – Dancing In The Wind
13. Veraa Kaa – Schuld War Nur Der Bossa Nova
14. Hurriganes – Rocking Belly
15. Jerry Lee Lewis & Jimmy Page – Rock And Roll
16. Nazareth – Waiting For The World To End
17. Black Fire – Do It
18. Wild Angels – Clap Your Hands And Stomp Your Feet
19. Steinwolke – Katherine Katherine
20. The Georgia Satellites - Slaughterhouse

26 de outubro de 2022

SEXTA ROCK COM INÉDITO SHOW DE LASERS EM NOVEMBRO

No próximo dia 25 de novembro, a Grande Curitiba terá mais uma Sexta Rock. Porém, essa promete ser especial: a parceria entre o DJ TANCK e o meu amigo DJ LUISÃO ROCK promete um show de raios laser jamais visto por aqui, além de um mega telão de Led.

E se tem uma coisa que esses caras dominam é Rock na sexta. Enquanto TANCK consagrou o conceito de Sexta Rock nas noites curitibanas dos anos 1990, o LUISÃO faz o melhor programa de Rock do YouTube às sextas, o The Classic Rock. Diversão garantida.

O evento será na Millenium, em Pinhais (lá na Av. João Leopoldo Jacomel, 12.329).

Mais informações pelo WhatsApp (41) 99221-2847.


25 de outubro de 2022

DR. FEELGOOD: NOVO DISCO SAI EM NOVEMBRO

Uma ótima notícia aos amantes do Pub Rock: o DR. FEELGOOD disponibilizará em novembro seu mais novo álbum de inéditas. Trata-se de Damn Right!, com 11 faixas novinhas, sem um cover sequer! É o primeiro álbum de estúdio dos caras desde Repeat Prescription, discaço de regravações lançado em 2006.

Conforme postei aqui no blog, uma das faixas do disco, "Damn Right I Do", já havia sido liberada para download gratuito há um ano.

Sobre a formação atual, ela é muito mais tradicional do que possa se pensar: o guitarrista GORDON RUSSELL, que retornou recentemente, gravou quatro discos da banda durante os anos 1980. Outros dois integrantes, o baterista KEVIN MORRIS e o baixista PHIL MITCHELL, ingressaram no grupo na mesma época. O vocalista ROBERT KANE é o "novato", com "apenas" 23 anos de banda.

Abaixo, capa, duas faixas e tracklist:




01. Don't Pull Your Punches
02. Put The Blame On Me
03. Put Your Money Where Your Mouth Is
04. Damn Right I Do
05. Take A Second Look
06. Blues Me
07. Keep It Undercover
08. I Need A Doctor
09. Mary Ann
10. Inside Out
11. Last Call

Vida longa à maior banda de Pub Rock do planeta!

16 de outubro de 2022

BLINDAGEM: RELANÇAMENTO EM VINIL E SHOW NO GUAIRÃO AINDA EM 2022

A banda BLINDAGEM cumpriu a promessa de novidades e, ainda em 2022, traz ótimas notícias aos colecionadores e amantes da boa música.

No próxima quarta-feira (19), pela plataforma benfeitoria.com, terá início o financiamento coletivo para o relançamento especial do álbum Blindagem 1981, também chamado de Verdura, em uma belíssima edição remasterizada em vinil verde, com capa dupla. 


Essa é uma das etapas do projeto Ainda Mais Verde, que contará também com um show no Teatro Guaíra no dia 06 de novembro, já com o novo vocalista WILLIAN VOX, quando o álbum em questão será tocado na íntegra, acompanhado de outros clássicos, obviamente. Ingressos à venda.

Para os muitos fãs da banda e também para os colecionadores de vinil, a dica é separar uma graninha e colaborar com o projeto. Afinal, a oportunidade é única e o material é limitado.

Vida longa à nossa querida BLINDAGEM!

14 de outubro de 2022

QUEEN DISPONIBILIZA MÚSICA INÉDITA

BRIAN MAY e ROGER TAYLOR, integrantes remanescentes do QUEEN, disponibilizaram ontem (13) uma música originalmente gravada nos final dos anos 1980 para o álbum The Miracle. Trata-se de "Face It Alone", uma belíssima balada.

A faixa foi encontrada enquanto a equipe de produção e arquivo da banda trabalhava em uma reedição do disco. Aliás, está programado para novembro o lançamento de The Miracle Collector’s Edition, caixa com oito discos!

Abaixo, a faixa inédita. Aprecie sem moderação.


12 de outubro de 2022

QUAL O DESTINO DA ÚLTIMA RÁDIO COMUNITÁRIA DE CURITIBA?

Recentemente, fui acessar o site da Estação Pinheirinho (87,9 FM) e o mesmo estava fora do ar. Em pesquisa no Google, descobri um novo site relacionado à frequência, com o nome de Rádio Sul Curitiba. Porém, ele não traz nenhuma transmissão e pede para que o usuário acesse um sítio em nome de Rádio Alvorecer FM Sul Curitiba.

A sede física relacionada à frequência 87,9 não é mais o Shopping Estação Pinheirinho.


Ficam as perguntas: 

- Ainda há transmissão pela frequência 87,9 do dial?

- Será o fim da última rádio comunitária FM de Curitiba?

- Ela se tornará uma rádio exclusivamente religiosa, sem programação diversificada para a comunidade, como ocorreu com a saudosa Rádio Comunitária do Boqueirão (RCB)?

Quem souber de novidades, compartilhe conosco.

10 de outubro de 2022

REVISTA TOP ROCK: UM BATE-PAPO COM QUEM FEZ PARTE DESSA HISTÓRIA (2)

Quem acompanha o blog já conferiu minhas postagens sobre a revista Top Rock, saudosa publicação nacional que marcou a vida de muitos roqueiros.

Um ano depois de postar um papo muito bacana com Mark Ament, tradutor e editor da revista (leia AQUI), trago a vocês mais uma conversa histórica. Desta vez, o papo foi com Luiz Seman, referência do mercado editorial/gráfico brasileiro que também foi editor da Top Rock.

Sem mais delongas, segue o papo exclusivo:

Tenho que começar esse papo falando sobre a saudosa Revista Top Rock, referência do público roqueiro nos anos 1990. Fazer uma revista de Rock no país do carnaval era algo, digamos, heroico?
Ah, o Brasil também é o país do Rock! Sempre tivemos fiéis roqueiros, e nos anos 90 houve um boom de bandas vindo fazer show aqui no Brasil. A Top Rock começou com o estouro do Guns (GUNS 'N ROSES). A gente (Editora Escala, depois Trama Editorial) tinha feito um pôster especial do Guns e vendeu absurdamente! Daí, percebemos que havia uma demanda pra mais publicações voltadas ao público roqueiro e, assim, criamos uma revista mensal. Deu supercerto!

Basicamente, como era distribuir 35.000 exemplares mensais em um país de extensão continental?
A editora se utilizava de serviço de distribuição de uma das duas grandes empresas que já distribuíam produtos de banca (revistas e jornais). Com o sucesso inicial de vendas, a revista foi se “espalhando” pelo país inteiro.

Como vocês conseguiam as imagens (fotos) utilizadas nas edições da revista?
Através das editorias de revistas internacionais (principalmente da Inglaterra), imagens fornecidas pelas gravadoras e comprando fotos de shows que rolavam no Brasil, a maioria compradas do jornal “O Estado de São Paulo” (o famoso “Estadão”), que tinha (ainda tem) um serviço de vendas de fotos com centenas de milhares de imagens de shows e de artistas. Nossa reportagem, que fazia cobertura de shows e entrevistas, também fazia fotos dos artistas quando esses vinham ao Brasil (ainda usando máquina fotográfica, hehe!!!).

Hoje, para conhecer pessoas interessadas num mesmo tema, os jovens podem utilizar as comunidades de redes sociais e coisas do tipo. Nos tempos da Top Rock, havia a seção de cartas. Podemos dizer que vocês faziam esse papel de comunidade roqueira?
Sim!  Era na seção de cartas dos leitores que tínhamos feedback sobre as matérias, ajudando a gente a fazer a escolha das bandas que seriam publicadas nas próximas edições. Além da seção de cartas normal, tínhamos a seção “Mural do Rock”, na qual o pessoal publicava que estava procurando novos membros pras bandas ou vendendo algum equipamento musical. E havia também a seção “Fã-naticos”, que o pessoal trocava correspondências entre fãs de determinadas bandas. Fazíamos também um concurso de desenhos; os leitores mandavam seus desenhos de bandas, etc., e a gente premiava os melhores com CDs, camisetas e edições especiais da revista. Vinham pra nós uns desenhos muito, muito bons!

Recentemente, conversei com o Mark Ament, que trabalhou contigo na Top Rock e compartilhou algumas histórias muito bacanas. Você ainda mantém contato com algum colega dos tempos da revista?
Infelizmente, não muito. Hoje moro em Curitiba, a maioria deles está em São Paulo. Às vezes converso com o Ruy Pereira, Editor Chefe da revista e dono da Editora, mas só pelo Whats.

Ocorreu alguma situação inusitada/bizarra/engraçada nos tempos da revista que você lembre ainda hoje?
Sim, hehe! Uma vez houve uma discussão sobre o fato de que eu, que nas últimas cinco edições da revista respondia as cartas dos leitores, querer colocar uns palavrões (nada muito “sujo”, era mais tipo “porr@, c*zão, m&rda, uma bost@”, coisas assim) nas respostas da seção de cartas e em algumas matérias, pra dar uma descontraída e falar uma linguagem mais próxima ao dia-a-dia do leitor. Todos na revista eram contra, daí eu falei: “Se o leitor não curtir, eu paro”. “Mas, como vc vai saber se eles curtiram?”, me questionaram. Eu disse: “Vamos ver se o volume de cartas dos leitores aumenta, e se tem um feedback positivo deles”. Não deu outra: aumentou bastante o número de cartas, os leitores também mandavam umas “perolazinhas” nas cartas (huahaha), e isso, indiretamente, contribuiu pra aumentar as vendas.

A Top Rock parou de circular por questões de mercado ou teve outros motivos?
Basicamente, houve uma separação societária na Editora, e o sócio remanescente que ficou tocando a Top Rock fez um redirecionamento de sua linha editorial, dentro do qual foram lançados outros tipos de publicação dirigida a outros nichos de mercado totalmente diferentes da linha editorial da Top Rock; assim, tornou-se necessário redirecionar os esforços e recursos internos para essas novas publicações.

Até os anos 1990, o acesso à internet era pra poucos. De lá pra cá, a web escancarou todos os conteúdos possíveis para o mundo todo. Você concorda que, em pouco tempo, fomos da falta de informação a um excesso de informação?
Eu acho que há um “excesso de autoria”. Deixa eu explicar. Um jornal, revista, etc., tem uma equipe de profissionais que recebem uma informação, e checam até onde essa informação é verdadeira. Depois de checar, escrevem a matéria, um revisor revisa o Português e a ortografia, daí se publica a notícia, a matéria, etc. Com a internet, hoje a pessoa ouve/lê uma informação e já sai publicando, sem checagem, sem pesquisa, sem saber se é real ou fake; vai publicando e pronto – é isso que eu chamo de “excesso de autoria”. Quanto à opinião, daí sim hoje as pessoas opinam mais e mais rapidamente, e isso é positivo. Mas olha só: a pessoa pode publicar: “A banda X é a melhor banda do mundo” – isso é uma opinião. Se publicar assim: “A banda X é UMA DAS melhores bandas do mundo” – isso é uma informação. Essa pequena diferença é fundamental pra separar opinião pessoal de informação pública.

Apesar de vivermos tempos digitais, as vendas de livros não param de crescer. Isso sem falar em fenômenos sazonais, como o álbum de figurinhas da Copa do Mundo. Atualmente, é possível o mercado editorial/gráfico explorar esse nicho de roqueiros e colecionadores de maneira rentável? Ou isso resume-se às biografias e afins lançados pelas editoras?
O livro impresso nunca vai acabar. Um livro impresso traz um tipo de informação (seja biografia, ficção, romance, etc.) que você vai ler com calma, com tempo. A influência dos meios digitais é relativa para o livro; quem não lê livro hoje é o mesmo tipo de pessoa que não lia livro antes da internet. 
Quanto ao álbum de figurinhas, hoje mesmo eu vi uma criança de uns 6 aninhos com um álbum na mão! E isso é legal, o álbum é uma coisa lúdica, é “quase um brinquedo”, e atrai adultos também por isso, é um resgate da infância. 
Quanto aos(as) roqueiros(as), mesma coisa: se a pessoa tem o hábito da leitura “no papel”, ele vai procurar livros impressos – mesmo que o(a) roqueiro(a) seja das chamadas geração Y (nascidos entre os anos 80 e 90) ou da geração Z (nascidos a partir de 1995 até 2010). Se já é um “ser digital” (só consome informação na internet), não vai nem chegar perto do livro/revista impressos. Eu acho bem possível, sim, que as editoras explorem esse nicho que você citou. Basta que os criadores do ramo editorial saibam criar e produzir produtos atrativos, inclusive com recursos pra levar o leitor do livro impresso pra internet, tipo, a pessoa lendo um livro sobre Rock, daí tem um QR Code que o leitor captura e assim é “levado” a ouvir e/ou assistir vídeos - no smartphone ou computador - de uma música relativa ao que lê no livro impresso.

No aspecto pessoal, por quais meios você ouve música nos dias de hoje: mídia física, mídia digital, streaming, rádio FM ou outro?
Eu trabalho com design gráfico e editoração eletrônica no computador, daí eu costumo abrir o Youtube e ficar ouvindo o áudio da música enquanto trabalho.

Você é ou já foi colecionador de LPs/CDs?
Não um colecionador, mas eu os tenho guardados; deve dar um total de uns 30 LPs e uns 70 CDs.

Aplicativos de música como Spotify e Tidal alegam disponibilizar milhões de faixas. Você acredita que os famosos algoritmos são suficientes para que os jovens descubram o bom e velho Rock OU rádios, feiras de discos e colunas especializadas ainda possuem um papel importante como consultorias musicais?
Olha só, eu tenho filhos gêmeos de 29 anos. Os dois começaram a ouvir música aos 10/12 anos nas rádios dos carros do GTA (Grand Theft Auto)[jogo eletrônico]! Daí, foram se interessando por música, descobrindo os clássicos do Rock, da música Pop. Ou seja, é muito dinâmica essa forma de se descobrir a música, o Rock. E quando a pessoa se interessa por um estilo musical, vai “fuçando” e se informando.

Descobri que você tem projetos musicais de Rock e Jazz. Fale um pouquinho sobre eles.
Eu canto profissionalmente desde 1986, em São Paulo; eu cantava em bandas de Hard Rock, Blues e Progressivo. Eu gravei um CD intitulado “Quantum II”, de Rock Progressivo tipo EMERSON, LAKE & PALMER. Daí mudei pra Curitiba em 1994, e aqui eu tenho bandas de flashback (Sweet Memories, Pop e Rock dos anos 60 e 70), de Blues (Banda Idioma Blues) e Jazz (chamada Jazzto). Se vc der uma busca no Youtube assim: “Luiz Seman Curitiba”, tem vários vídeos meus cantando com minhas bandas.

Luiz, gostaria de te agradecer por dedicar um tempo a responder questões deste modesto blogueiro. Pra fechar: se na data de hoje você pudesse sugerir cinco álbuns de Rock aos leitores, quais seriam?
Eu que agradeço a oportunidade! Muito legal esse teu blog, Denis, parabéns e sucesso sempre! Bom, daí eu vou indicar cinco “velharias” hehe, das raízes do Rock. Vou basear essa escolha nos guitarristas que eu acho os mais influentes do Rock.
O 1º é o single “Johnny B. Good” (1958), de CHUCK BERRY. Aqui é quando o Rock era um feto e daí nasceu rsrsrs. O CHUCKY BERRY pegou o Blues, tocou ele rápido e simplesmente criou todo o Rock’n’Roll; é o pai da criança. Faixa recomendada: “Johnny B. Good”.
O 2º é “Are You Experienced?” (1967), da banda JIMI HENDRIX EXPERIENCE. Quem gosta de Rock precisa ouvir JIMI HENDRIX. Não precisa gostar, mas TEM que ouvir rsrs. Faixa recomendada: “Manic Depression”.
O 3º é “Paranoid” (1970), do BLACK SABBATH. Considero TONI YOMMI o “inventor” do Heavy Metal e todas suas vertentes (Thrash, Speed, Black, Doom, Power, etc.). Faixa recomendada: “Paranoid”.
O 4º é “Burn” (1973), do DEEP PURPLE. É uma pancada, com o RITCHIE BLACKMORE em seu auge, e que influenciou inúmeros guitarristas de Rock. Faixa recomendada: “Burn”.
O 5º é “VAN HALEN” (1978), da banda Van Halen. O EDDIE VAN HALEN, pra mim, é o MOZART ligado numa tomada de 220V. Faixa recomendada: “Ain’t Talkin ‘bout Love”.

21 de setembro de 2022

SUZI QUATRO: EP COM FAIXAS COVERS SAI NESTE MÊS

A lendária gravadora Sun Records disponibilizará ainda em setembro um EP da rainha do Glam Rock SUZI QUATRO. Trata-se de Uncovered, lançamento com seis faixas famosas regravadas pela baixista. 

O lançamento, previsto para o dia 30, terá opções no formato digital e em vinil.

A primeira música do EP, um cover do CREEDENCE, já foi disponibilizada.

Abaixo, capa, faixa e tracklist.



01. Bad Moon Rising (CREEDENCE)
02. Midnight Hour (WILSON PICKETT)
03. I Feel The Earth Move (CAROLE KING)
04. Walking The Dog (RUFUS THOMAS)
05. The Boss (JAMES BROWN)
06. (Sittin’ On) The Dock Of The Bay (OTIS REDDING)

11 de setembro de 2022

COLETÂNEA - ROCK NA VEIA - VOLUME 4



01. Suzi Quatro – Back To The Drive
02. Bonafide – Butter You Up
03. Johnny Spence & Doctor’s Order – Voodoo Thing
04. The Ronski Gang – Come Along
05. Space Panthers – Gimme Some Drugs
06. Doc Holliday – Travelin’ Band
07. Joachim Witt – Goldener Reiter
08. Slade – Don’t Tame A Hurricane
09. Dave Edmunds – Me And The Boys
10. Shakin’ Stevens – Shotgun Boogie
11. Russ Ballard – She Said Yeah
12. The Meteors – I Don’t Worry About It
13. Mustard – Good Time Coming
14. Budgie – Wild Fire
15. Truck Stop – Tucker Lieben Die Freiheit
16. Plastic Bertrand – Ca Plane Pour Moi
17. Nicki – Vasolidor
18. Dr. Feelgood – Heartbeat
19. Erasmo Carlos – Radio Patroa
20. Status Quo - Queenie


7 de setembro de 2022

BILLY IDOL E STEVE STEVENS JUNTOS EM NOVO EP

BILLY IDOL está no Brasil para se apresentar no Rock In Rio. Mas a notícia em questão aqui é o lançamento de seu novo EP chamado The Cage, em mais uma parceria com o guitarrista STEVE STEVENS. 

Este será o oitavo lançamento de inéditas do cara. O último havia sido o EP The Roadside, lançado em 2021. Ao contrário de RoadsideCage tem guitarras cantando alto, como nos velhos tempos.

O lançamento está previsto para o dia 23 de Setembro. Para os colecionadores, bad news: as versões autografadas em LP vermelho, LP preto e CD estão esgotadas.

Abaixo, capa, o videoclipe da excelente faixa-título e tracklist.



01. Cage
02. Running From The Ghost
03. Rebel Like You
04. Miss Nobody

Vida longa a essa dupla dinâmica!

29 de agosto de 2022

16ª FEIRA NACIONAL CURITIBA VINIL

Está chegando a décima-sexta edição da maior feira de discos de vinil de Curitiba. Será no próximo sábado (03).


Segue a receita de sucesso: milhares de LPs, CDs e afins trazidos por expositores de vários estados, mix de produtos temáticos, localização privilegiada, ambiente limpo e arejado e muita gente boa. Seguem também os cuidados básicos em razão da pandemia. 

Um ótima opção para os amantes da cultura musical. Prestigiem!

Serviço:
XVI Feira Nacional Curitiba Vinil
Data: 03 de Setembro de 2022 (Sábado)
Local: A Travessa - Rua 13 de Maio, 439 (ou Rua São Francisco, 232) Centro
Horário: das 09 às 18 horas
Página Oficial: link
Entrada Gratuita

Save Your Money For a Vinyl Fair Day!

27 de agosto de 2022

HOJE TEM IRON MAIDEN EM CURITIBA

Neste sábado (27) tem IRON MAIDEN na Pedreira Paulo Leminski. Histórico!


O vocalista BRUCE DICKINSON esteve anteontem aqui na região sul de Curitiba, mais precisamente na Cervejaria Bodebrow (Hauer), para o lançamento de mais uma cerveja que leva o nome da banda. Repercussão nacional!


Sobre o show, os maldosos estão dizendo que o peso da idade será maior que o peso da música. Os mais maldosos estão dizendo que serão apresentados, dentre outros, clássicos como "Fear Of The Infarto", "Benegrip Or Be Dead" e "The Number Of The Siate" kkk.

Acho que não. As faixas acima estão mais pra quem depende do SUS, como eu, do que para sessentões milionários.

Brincadeiras à parte, um ótimo show pra quem vai \m/\m/

7 de agosto de 2022

WHITE SPIRIT: MATERIAL PERDIDO DE 1981 É RECUPERADO E LANÇADO COM PARTICIPAÇÕES

O WHITE SPIRIT é uma banda inglesa de NWOBHM. A banda formou-se nos anos 1970 e lançou seu disco homônimo em 1980. No ano seguinte, com mudanças na formação (incluindo MICK TUCKER no lugar do guitarrista JANICK GERS e BRIAN HOWE no lugar do vocalista BRUCE RUFF) a banda preparava-se para lançar um segundo disco, mas acabou encerrando o projeto. BRIAN saiu para se juntar a banda de TED NUGENT e, posteriormente, substituir PAUL RODGERS no BAD COMPANY. JANICK tocou com IAN GILLAN e está atualmente no IRON MAIDEN.

Em 2020, após a morte de BRIAN HOWE, MICK conversou com MALCOLM PEARSON (tecladista original da banda) sobre o material não lançado em 1981. As fitas com as gravações haviam desaparecido desde então. Tempos depois, eis que MALCOLM localizou as fitas. 

O material foi dado à CLIFF EVANS (guitarrista da banda TANK) que cuidou para que o material fosse recuperado minuciosamente. Parte dos elementos sonoros não foi recuperada com a qualidade desejada. Então, os caras resolveram regravar as partes com convidados de ponta como o baterista RUSSELL GILBROOK (URIAH HEEP) e o baixista NEIL MURRAY (WHITESNAKE, PHENOMENA, dentre outros). Os vocalistas LEE SMALL (atualmente no THE SWEET), JEFF SCOTT SOTO (TALISMAN, JOURNEY, dentre outros) e STEVE OVERLAND contribuíram em algumas faixas.

O resultado foi lançado recentemente. Trata-se de um excelente material que, diferentemente do estilo NWOBHM do primeiro álbum, mergulhou em um primoroso Hard Rock Melódico. Recomendo total!

Abaixo, capa, videoclipe e tracklist:



01. Right Or Wrong (vocais de JEFF SCOTT SOTO)
02. Runaway (vocais de BRIAN HOWE)
03. The Dice Rolls On (vocais de LEE SMALL)
04. Lady Of The Night (vocais de BRIAN HOWE)
05. Gotta Get Out (vocais de BRIAN HOWE)
06. Better Watch Out (vocais de JEFF SCOTT SOTO)
07. Don't Say No (vocais de LEE SMALL)
08. Wait A Little Longer (vocais de BRIAN HOWE)
09. Holy Water (vocais de STEVE OVERLAND)
10. Rock And Roll (Is Good For You) [vocais de BRIAN HOWE]