Glam Rock - Hard Rock - Boogie Rock - Pub Rock - Euro Rock

24 de dezembro de 2021

COLETÂNEA - ROCK NA VEIA - VOLUME 1



01. Johnny Spence & Doctor's Order - I'm On Fire

02. Foghat - That's What Love Can Do

03. Hello - That's The Time

04. Texas Oil - Hot Rod

05. Piledriver - Lollipop Lolita

06. Hurriganes - Baby Got Your Note

07. Josie Cotton - Tell Him

08. Giuda - Number 10

09. Nazareth - Heatwave

10. Rick Parfitt - Lonesome Road

11. Shakin' Stevens - Don't Knock Upon My Door

12. Leslie West - Green River

13. Mud - Let's Have A Party

14. Gary Glitter - I Hear You Knocking

15. Bertus Staigerpaip - Hassies Piet

16. The Angels - Night Attack

17. Krokus - In My Blood

18. The Ronski Gang - A Little Smile

19. Suzi Quatro - Baby You’re A Star

20. Zac Master - Get Ready To Rock


A NOVA COLETÂNEA DO ROQUEIRO CURITIBANO

Amigos, leitores e seguidores: trago a vocês a segunda coletânea de Rock disponibilizada pelo Blog Roqueiro Curitibano. Trata-se da Rock Na Veia, uma compilação de sucessos e raridades de alguns subgêneros do Rock como Glam Rock, Euro Rock, Boogie RockHard Rock e Pub Rock (os pilares sonoros desta modesta página).


A ideia é trazer aos roqueiros que curtem os subgêneros supracitados faixas praticamente desconhecidas ou, até mesmo, ignoradas com o passar do tempo. O primeiro volume será disponibilizado ainda neste mês, e os demais serão publicados na sequência.

Em 2013, inspirado na icônica coletânea curitibana Rock ‘N Roll Project, criei uma coleção chamada Rock ‘N’ Roll Machine. O nome e a capa foram uma brincadeira com o disco homônimo da banda canadense TRIUMPH que gosto muito.

A ideia à época foi disponibilizar faixas excelentes que não estavam presentes no “Project”, seja porque foram lançadas posteriormente, seja porque ainda não haviam sido “descobertas”. Pelo fato de o Blog não ter sido criado originalmente para downloads, coloquei a coleção Rock ‘N’ Roll Machine apenas para audição na página.

A repercussão foi positiva. Recebi diversas mensagens e e-mails perguntando onde eu havia conseguido tais faixas e solicitando os links da coleção para download. Pelo menos duas web rádios de Curitiba passaram a executar alguma daquelas faixas. Outras duas rádios da internet convidaram-me para tocar programação Rock (só não aceitei porque estava morando em Araucária, com horários de trabalho insanos). Um roqueiro que conheci em razão do Blog gostou tanto que gravou as faixas em fitas cassete para tocá-las em seus aparelhos vintage. Fiquei muito feliz pelo fato de as pessoas começarem a curtir faixas tão poderosas, que sequer eram sugeridas por amigos roqueiros.

Com o tempo, o servidor utilizado para disponibilizar os volumes – Divshare, com um ótimo formato de playlist para arquivos mp3 – deixou de existir. As restrições autorais e limitações técnicas para um “streaming gratuito”, além da fase mais difícil da minha vida, fizeram com que a coleção ficasse de lado. Aliás, nessa época, quase tirei o Blog do ar.

Agora, quase oito anos depois, a coletânea Rock Na Veia tem uma missão semelhante. Assim, basta visitar o Blog, dar o play e balançar o esqueleto. Além disso, é só pesquisar as faixas em seus aplicativos preferidos de streaming para smartphones e inclui-las em suas playlists

Isso se elas estiverem disponíveis por lá ;)

20 de dezembro de 2021

ROCK AND ROLL PARA O NATAL (10)

Eis que trago a décima lista de faixas Rock relacionadas às festas natalinas. As listas dos natais anteriores estão AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI e AQUI.











Aos amigos, leitores e seguidores, desejo boas festas, saúde plena e um 2022 repleto de positividade.

25 de novembro de 2021

O NOVO TROVÃO DO DEUS DO METAL

Sem discussão: TONY IOMMI é o cara quando se fala de Metal.

Oito anos após o disco 13 (último do SABBATH) e quatro anos após a gravação da faixa sacra “How Good It Is”, ele soltou a instrumental "Scent Of Dark". Aprecie.


Vida longa ao deus TONY!

23 de novembro de 2021

CARL SENTANCE: FAIXAS SEM CLIPE SÃO AS MELHORES DO NOVO DISCO

O vocalista CARL SENTANCE teve seu segundo disco solo disponibilizado no último dia 19. Trata-se de Electric Eye, com 10 faixas.

Ao ouvir as três faixas divulgadas com videoclipes ("Alright", "Nervous Breakdown" e "California Queen") tive a sensação de um álbum Pop demais para um cara que é o atual frontman do NAZARETH e que já gravou com KROKUS e DON AIREY.

Mas ao procurar pelas demais faixas do disco tive a certeza de que CARL não decepcionou. Pauladas como "Judas", "Overload" (a melhor delas) e "Exile" certamente valem o disco. Quem puder, confira.

Abaixo, capa, faixa e tracklist.



01. Judas
02. Alright
03. Electric Eye
04. Overload
05. Nervous Breakdown
06. Exile
07. Young Beggars
08. If This Is Heaven
09. Battlecry
10. California Queen

19 de novembro de 2021

O INTERMINÁVEL ROD STEWART E SEU NOVO DISCO

Depois de 30 álbuns de estúdio e mais de 250 milhões de discos vendidos, ROD STEWART não precisava fazer mais porra nenhuma da vida. Mas não é que o escocês lançou mais um disco??? Aos 76 anos, ele soltou o excelente The Tears of Hercules, disponível em CD, LP e nas plataformas digitais.

O disco traz 12 faixas (inéditas e regravações) que mostram um setentão com pique de cinquentão. Destaco a modernínha "Gabriella" (música de baladinha), a sexual e divertidíssima "Kookooaramabama", a lentinha "Precious Memories" e os covers de T-REX ("Born To Boogie") e JOHNNY CASH ("These Are My People"). Isso sem falar em "Some Kind Of Wonderful" (aquela mesma regravada pelo GRAND FUNK RAILROAD nos anos 1970). Recomendadíssimo!

Abaixo, capa, faixa e tracklist.



01. One More Time (MARC JORDAN)
02. Gabriella
03. All My Days
04. Some Kind Of Wonderful
05. Born To Boogie (MARC BOLAN)
06. Kookooaramabama
07. I Can’t Imagine
08. The Tears Of Hercules
09. Hold On
10. Precious Memories
11. These Are My People (JOHNNY CASH)
12. Touchline

18 de novembro de 2021

LESLIE WEST: TRIBUTAÇO AO GUITAR HERO SAI EM MARÇO

Está agendado para o dia 25 de março o lançamento de Legacy, um supertributo a um dos maiores guitarristas da história do Rock, LESLIE WEST. A homenagem contará com músicos famosos recorrentes em álbuns tributo, como JOE LYNN TURNER, ZAKK WYLDE e MARTY FRIEDMAN, e outras estrelas mais discretas, como o guitarrista RANDY BACHMAN (do BTO) que participará de uma das faixas com seu filho TAL BACHMAN.

Abaixo, capa, primeira faixa e tracklist

01. Blood of the Sun (feat. ZAKK WYLDE)
02. Nantucket Sleighride (To Owen Coffin) (feat. JOE LYNN TURNER and MARTY FRIEDMAN)
03. Theme for an Imaginary Western (feat. DEE SNIDER and MIKE PORTNOY)
04. For Yasgur's Farm (feat. JOE LYNN TURNER and MARTIN BARRE)
05. Why Dontcha (feat. STEVE MORSE and RONNIE ROMERO)
06. Sittin' On a Rainbow (feat. ELLIOT EASTON and RONNIE ROMERO)
07. Never in My Life (feat. DEE SNIDER and GEORGE LYNCH)
08. The Doctor (feat. ROBBY KRIEGER and RONNIE ROMERO)
09. Silver Paper (feat. CHARLIE STARR)
10. Money (Whatcha Gonna Do)/By the River (feat. RANDY BACHMAN and TAL BACHMAN)
11. Long Red (feat. YNGWIE MALMSTEEN and TEDDY RONDINELLI)
12. Mississippi Queen (feat. SLASH and MARC LABELLE)

4 de novembro de 2021

RÁDIO FM: MUDANÇAS NO DIAL EM CURITIBA

Na virada do dia 31 de outubro para o dia 01 de novembro tivemos duas mudanças significativas no dial de Curitiba: o fim da Light FM e a mudança de frequência da CBN.

Após mais de 22 anos de atividades voltadas ao público adulto-contemporâneo na frequência 95,1, a Light FM (antiga Transamérica Light) foi descontinuada. Ela foi substituída pela rádio de notícias CBN, que estava há 26 anos ocupando a frequência 90,1 da FM de Curitiba. A frequência 90,1, por sua vez, repetirá a programação da concorrente Bandnews FM (96,3).

A última música tocada na frequência 95,1 pela Light FM foi "Corações Psicodélicos" do LOBÃO. Após poucos segundos de outra faixa, o silêncio (o fim) e a retransmissão da CBN. Já na frequência 90,1 só viraram o botão kkkk

Confira abaixo os vídeos com os exatos momentos das transições das duas frequências:



Veja como era e como ficou o panorama das rádios FM de Curitiba (clique para ampliar):


2 de novembro de 2021

REVISTA TOP ROCK: UM BATE-PAPO COM QUEM FEZ PARTE DESSA HISTÓRIA

Na década de 1950, época em que estávamos mais para sinal de fumaça do que de internet, ter informação era um privilégio. E uma das formas mais acessíveis de saber das coisas à época era por meio de publicações impressas como jornais e revistas.

As revistas especializadas foram importantíssimas naquele período. O Rock explodiu pelo mundo nos anos 1950 e, mesmo não repercutindo no Brasil com a mesma velocidade, já era abordado em nossas revistas culturais. 

Algumas publicações notabilizaram-se pelas duras críticas à “rebeldia” que o Rock trazia, sugerindo até mesmo o boicote ao “ritmo”. Mas com a consagração de inúmeros artistas e bandas junto ao grande público, esse ponto de vista de avós católicos teve vida curta. Já aquelas revistas que valorizaram o gênero musical encontraram um público cheio de energia e sedento de informação. Assim, no decorrer das décadas, uma legião de roqueiros brasileiros conheceu ou lapidou conhecimento por meio de publicações como as revistas Pop, Bizz, Rock Brigade e Top Rock.

Top Rock Nº 7, minha primeira revista de Rock
Sobre a Top Rock, ela surgiu em abril de 1992 e teve 27 edições publicadas (dados da internet), além de edições especiais. Sou suspeito pra falar dessa publicação, pois tenho um carinho especial por ela (foi minha primeira revista “comprada”) mas hoje tenho um ótimo motivo para isso: o bate-papo que tive com Mark Ament, tradutor e editor da Top Rock em boa parte da existência da publicação.

Sem mais delongas, segue a conversa:

A Top Rock foi seu primeiro trabalho como tradutor?
A Top Rock foi meu primeiro trabalho fixo como tradutor. Eu já tinha feito alguns freelas como tradutor, mas foi lá que dei início à minha carreira de tradutor e intérprete em tempo integral. As entrevistas que eu fazia foram a semente para o meu interesse em interpretação simultânea.

Você comentou que inicialmente traduzia as matérias no “papel e caneta”. Fazer uma revista de Rock no país do carnaval durante os anos 1990 era algo, digamos, heroico?
Na época era bem difícil, sim. Faltava muito material, principalmente imagens. Mas nós tínhamos acordos com várias revistas e reproduzíamos material traduzido e imagens delas na Top Rock. Na verdade, eu comecei traduzindo na caneta e papel porque era um digitador muito lento. Tinha alguma experiência em máquina de escrever, mas catava milho! Um dia meu irmão me comentou que tinha um programa que ensinava a digitar com todos os dedos. Eu conversei com o chefe na revista, e ele acabou aceitando providenciar um computador para mim. Aí, no meu tempo livre (depois do expediente e no horário do almoço), eu fazia o curso de digitação e usava o micro durante o expediente. Acabei aprendendo a digitar bem com o programa.

Editorial
Trazer uma revista pra casa, esmiuçar seu conteúdo e ainda botar um pôster na parede era algo sensacional para os jovens de outrora. Você concorda que a facilidade do acesso à informação nos dias de hoje, embora democrática, seja algo sem graça?
Acho que a curadoria que era providenciada pela editora (responsável pelo material divulgado) dava mais valor para a notícia e as informações. Hoje em dia, qualquer um pode publicar qualquer coisa, sem nenhuma responsabilidade pelo que é dito. Acho que isso resulta nos tais “fatos alternativos” que vemos hoje em dia. Acho que a “democracia” que você menciona estava presente na época das revistas em papel – se a revista não vendesse, ela saía do mercado. Os leitores tinham o direito de escolha. Hoje em dia, ficou até difícil diferenciar o que é notícia e o que é ficção.

Você também trabalhou como entrevistador na Top Rock. Como era o processo para se entrevistar astros do Rock numa época em que a tecnologia era mínima?
Era bem divertido! A editora tinha um aparelho que você ligava no telefone para gravar. Eu tinha que abrir a tomada do telefone, juntar os fios do dispositivo aos do telefone, aparafusar, montar a tomada novamente, ligar o telefone na tomada, e plugar o aparelho no gravador. Aí era só ligar e apertar o botãozinho vermelho do gravador quando a pessoa estivesse na linha. Mas a gente também fazia muita entrevista presencial, quando os músicos vinham para o Brasil. Depois da entrevista coletiva de imprensa, de vez em quando fazíamos uma entrevista com um dos músicos da banda.

Em geral, as entrevistas rendiam um bom conteúdo ou era algo como entrevistar nossos jogadores de futebol? (risos)
As entrevistas sempre geravam conteúdo para a revista. Lembro de uma entrevista com o GLENN DANZIG em que ele foi bastante monossilábico, mas mesmo assim rolou. Já em uma entrevista com o TONY MARTIN, à época no BLACK SABBATH, eu tive que pedir para ele parar um pouco para que eu pudesse virar a fita e continuar a gravação (ele já tinha falado meia hora e a entrevista seguia!).

O que mais te marcou nas entrevistas: a decepção com superegos ou a satisfação com a humildade?
Acho que nunca tive uma entrevista que me deixasse decepcionado com os músicos. Lembro de uma entrevista muito legal com o BLIND MELON (com todos os integrantes) em que comecei dizendo para eles que não conhecia muito da banda e gostaria de falar com eles sobre sua história como um todo. Foi um bate papo muito descontraído que durou quase uma hora. A CÁSSIA ELLER também foi muito legal. Entrevistamos ela na gravadora. Eu não sabia direito quem ela era e estava aguardando em uma salinha. Aí, entrou uma pessoa de calça jeans toda rasgada, camiseta, e carregando um violão. Ela me olhou, sorriu, colocou o violão em um canto e saiu. Achei que era uma roadie! Pouco depois ela voltou com uma representante da gravadora que disse, “Mark, esta é a CÁSSIA ELLER”. Ela não pareceu ficar ofendida com o acontecido e tivemos um bate-papo bem legal.

Quais figuras do Rock você lembra ter entrevistado?
Foram muitas! Entrevistei individualmente o MARKY RAMONE, e depois todos os RAMONES – em uma cerimônia de recebimento de disco de ouro -, o ROB HALFORD (que tinha cantado no JUDAS PRIEST, mas à época estava em uma outra banda, a FIGHT), GEOFF TATE do QUEENSRYCHE, DAVID BRYAN, tecladista do BON JOVI, ROB HIRST do MIDNIGHT OIL, GENE SIMMONS do KISS... Já se foram mais de 20 anos, então esqueci alguns!

Ocorreu alguma situação inusitada/bizarra/engraçada nos tempos da revista que você lembre ainda hoje?
A revista era um lugar muito divertido de se trabalhar! Uma das pessoas que trabalhava lá tinha o hábito de tirar a bermuda, colocar na cabeça e dizer que era um índio de cocar!!! Um dia, eu e um colega decidimos que passaríamos a chamar todas as pessoas da editora de nomes diferentes, e fizemos isso. O pessoal entrou na brincadeira e passamos a chamar uns aos outros de nomes diferentes! Eu virei Gumercindo – nome dado pelo dono da editora! Também, em um dia de certa calmaria, este mesmo colega e eu decidimos traduzir a música “Escravos de Jó” para cinco idiomas (inglês, francês, espanhol, italiano e alemão). Até hoje eu canto a música em alemão de vez em quando! Lembro também de uma vez que tivemos uma promoção que daria um prêmio para as primeiras mil cartas recebidas. Não recebemos nem 500 cartas, então tivemos que inventar uns 500 nomes de premiados!

A Top Rock parou de circular por questões de mercado ou teve outros motivos?
A revista parou de circular algum tempo depois de minha saída. O editor com quem trabalhei mais tempo decidiu sair para morar em outra cidade. Entrou outro cara, um jornalista, para ser editor da revista. Trabalhei com ele alguns meses, mas um dia consegui um emprego em uma escola de inglês, que me pagava muito melhor e dava três meses de férias por ano, então resolvi sair também. A revista parou pouco tempo depois.

Você ainda mantém contato com algum colega dos tempos da revista?
Ainda tenho contato com algumas das pessoas no LinkedIn e no Facebook.

No aspecto pessoal, por quais meios você ouve música nos dias de hoje: mídia física, mídia digital, streaming, rádio FM ou outro?
Ainda tenho um toca-discos e muitos discos de vinil. Uso de vez em quando. Também ainda uso CDs. Mas muito do que escuto está no streaming. Escuto muito Apple Music quando estou dirigindo.

Você é ou já foi colecionador de LPs/CDs?
Não sei se posso me chamar colecionador de LPs ou CDs. Tenho hoje uma centena de discos (a maioria de jazz e música clássica, herdados do meu pai). Mas um dos discos do meu pai, um duplo do ELVIS PRESLEY (Elvis’ 40 Greatest), me fez passar a comprar discos do ELVIS. Sempre que eu achava um disco que tivesse uma ou mais das músicas daquele disco, eu comprava. Depois de algum tempo, passei a comprar qualquer disco do ELVIS que eu achasse. Hoje tenho uns 20 vinis dele, além de uns 20 CDs! Também passei a comprar discos de muitos outros músicos, mas ELVIS foi quem me fez começar!

Aplicativos de música como Spotify e Tidal alegam disponibilizar milhões de faixas. Você acredita que os famosos algoritmos são suficientes para que os jovens descubram o bom e velho Rock OU rádios, feiras de discos e colunas especializadas ainda possuem um papel importante como consultorias musicais?
Não sei dizer sobre os jovens. Como o que eu escuto é principalmente o bom e velho rock’n’roll, sou direcionado a bandas mais antigas, mas mesmo assim, acabo descobrindo coisas muito legais de que tinha me esquecido. Recentemente passei a escutar muito BILLY JOEL, DAVID BOWIE, e também BEACH BOYS devido ao algoritmo ter me lembrado da existência deles.

Mark, agradeço por disponibilizar parte do seu precioso tempo para atender este modesto blogue. Pra fechar: se na data de hoje você pudesse sugerir cinco álbuns de Rock aos leitores, quais seriam? 
Acho que 5 discos que curto demais seriam:
Iron Maiden – Maiden Japan (Uma fita K7 que ganhei e que me fez gostar de Iron Maiden)
The Beatles - Rubber Soul
Falcão – Sucessão de Sucessos que se Sucedem Sucessivamente sem Cessar (Adoro “Coração de Frango”)
Focus – Hocus Pocus
The Doors – Morrison Hotel
The Jimi Hendrix Experience – Are You Experienced? (Adicionei um sexto caso não aceite Falcão!) 

28 de outubro de 2021

ESTAÇAO PINHEIRINHO FM: A SOBREVIVENTE DA RADIODIFUSÃO COMUNITÁRIA DE CURITIBA

Recentemente, pesquisando na web sobre a situação da radiodifusão comunitária em Curitiba, encontrei o site da Estação Pinheirinho FM.


Seguindo os moldes de outras saudosas rádios comunitárias, a Estação Pinheirinho FM traz informações locais, música e variedades por meio de um site simples mas bem amigável (acesse AQUI). Aos leitores, seguidores e amantes do velho rádio, sugiro que deem uma passada pelo site ou, se estiverem na região do Pinheirinho, sintonizem 87,9 (lá no comecinho do dial). Prestigiem!

TEM ROCK? TEM SIM SENHOR!
Dentre os programas executados na rádio está o The Classic Rock, do gente fina DJ Luisão Rock. Muita sonzeira naquele padrão Project de qualidade que a gente gosta. Toda sexta-feira, das 20h às 22h, ao vivo e com transmissão de vídeo pelo site. Eu acompanhei o programa da semana passada na integra e recomendo a todos os roqueiros do blogue. Sintonizem!


24 de outubro de 2021

FAIXAS QUE SERIAM "O SUCESSO" NOS COMERCIAIS DOS CIGARROS HOLLYWOOD - PARTE 2

Quem recorda dos maravilhosos comerciais televisivos dos cigarros Hollywood nos anos 1980 e 1990, com imagens radicais ao som de grandes faixas do Hard Rock/AOR? Como não lembrar das manobras de jetsky ao som de "Miles Away" da banda WINGER ou dos ultraleves coloridos ao som de "Breaking All The Rules" do guitarrista PETER FRAMPTON? Foram dezenas de músicas que passamos a conhecer ou gostar ainda mais por meio das icônicas campanhas publicitárias bancadas pela empresa de cigarros Souza Cruz.

E se fosse possível escolher outros temas musicais para estrelar esses mesmos comerciais televisivos, quais seriam? Procurando seguir o mesmo padrão musical, eu fiz isso.


Nessa segunda parte, apresentarei outras sete faixas que, em minha modesta opinião, teriam tudo para arrebentar nessas exibições da TV.

Comerciais clássicos
TALISMAN - I'll Be Waiting
Um Hard Rock primoroso e envolvente, com JEFF SCOTT SOTO brilhando nos vocais. Faixa de 1990.


SAMMY HAGAR - High Hopes
Uma das inéditas lançadas no disco Unboxed, de 1994. Se você acha que HAGAR só teve vida dentro do VAN HALEN, precisa estudar mais: a passagem dele pelo MONTROSE e carreira solo falam por si só.


PETER FRAMPTON - Back To The Start
Mais uma do disco de FRAMPTON lançado em 1989. Sou suspeito pra falar do Guitar Hero, mas convenhamos: essa faixa casa muito bem com o padrão dos comerciais.


GOTTHARD - I Can't Stop
Faixa rápida de uma das maiores bandas do Hard Rock dos anos 1990. Os suíços fizeram menos sucesso por aqui em razão do "Efeito Nirvana". R.I.P STEVE LEE.


JOURNEY - Never Walk Away
JOURNEY sem STEVE PERRY é um assunto que incomoda muita gente. Essa faixa seria um clássico se lançada nos anos 1980. Grande trabalho do vocalista ARNEL PINEDA, que fazia covers da banda até 2007, quando foi escolhido para os vocais. Nessa eu coloquei até a vinheta do ROUPA NOVA.



Comerciais modernos (longos)
Os comerciais longos não exploraram as faixas comerciais como antes, mas pegando carona nos clipes de altíssimo nível selecionei mais duas músicas que ficariam ótimas nessa sofisticada campanha de 1997.

BON JOVI - Hey God
Essa faixa abre o sexto disco dos caras. Com a frescurite sob controle (risos), JON BON JOVI e companhia fizeram um disco maduro e que bombou nas rádios e nos programas de videoclipes em 1995. Usei apenas a parte instrumental da faixa, mas acho que ficou bom.


U2 - Vertigo
Muitos leitores e seguidores do blogue não gostam do U2. É fato que BONO é uma mala e a banda é SUPERestimada, mas reconheçamos que algumas músicas são ótimas. Essa faixa é de 2004 e tem uma pegada bem Hard.


Faixa Bônus
VAN HALEN - Dreams
Pela milésima vez: essa faixa nunca tocou nos comerciais do Hollywood. Uma VERSÃO dela tocou em um comercial dos cigarros Lucky Strike. E quando saiu em CD não foi oficial. Maaasss pelo menos agora você pode dizer que ouviu "Dreams" em um comercial dos cigarros Hollywood 😁


17 de outubro de 2021

FAIXAS QUE SERIAM "O SUCESSO" NOS COMERCIAIS DOS CIGARROS HOLLYWOOD - PARTE 1

Quem recorda dos maravilhosos comerciais televisivos dos cigarros Hollywood nos anos 1980 e 1990, com imagens radicais ao som de grandes faixas do Hard Rock/AOR? Como não lembrar das manobras de jetsky ao som de "Miles Away" da banda WINGER ou dos ultraleves coloridos ao som de "Breaking All The Rules" do guitarrista PETER FRAMPTON? Foram dezenas de músicas que passamos a conhecer ou gostar ainda mais por meio das icônicas campanhas publicitárias bancadas pela empresa de cigarros Souza Cruz.

E se fosse possível escolher outros temas musicais para estrelar esses mesmos comerciais televisivos, quais seriam? Procurando seguir o mesmo padrão musical, eu fiz isso.


Nessa primeira parte, apresentarei sete faixas que, em minha modesta opinião, teriam tudo para arrebentar nessas exibições da TV.

Comerciais clássicos
VAN HALEN - Top Of The World
Esse petardo cairia como uma luva nos comerciais aéreos do Hollywood. O álbum For Unlawful Carnal Knowledge deu ao VAN HALEN o prêmio Grammy de melhor disco de Hard Rock em 1991.


PETER FRAMPTON - Hold Tight
Essa é a primeira de duas faixas do subestimadíssimo álbum When All The Pieces Fit que escolhi para essa lista. O álbum de 1989 é um trabalho quase autônomo de PETER e tem um pé no Hard e outro no AOR.


SNEAUX - Take Me
Pra dar uma suavizada. Banda norte-americana pouquíssima conhecida por aqui. Última música do LP lançado pelos caras em 1986.


WHITESNAKE - You're So Fine
Uma das faixas rápidas do excelente disco da banda de DAVID COVERDALE lançado em 1997. Recomendo.


LENNY KRAVITZ - Fly Away
Certamente uma das grandes faixas lançadas nos anos 1990. Mais uma que combina com os clipes aéreos.



Comerciais modernos (longos)
Os comerciais longos não exploraram as faixas comerciais como antes, mas pegando carona nos clipes de altíssimo nível selecionei duas músicas que ficariam ótimas nessa sofisticada campanha de 1997.

PAUL STANLEY - Live To Win
O cara das músicas românticas do KISS lançou seu primeiro trabalho "realmente solo" em 2006. Disco de altíssimo nível. Não é exagero dizer que essa faixa seria algo como a "Eye Of The Tiger" dos anos 2000.


GOTTHARD - Master Of Illusion
A exemplo de FRAMPTON e WHITESNAKE, eles também tiveram faixas lançadas nos comerciais da época. Praticamente sem ajustes, parece que a música foi feita para esse comercial.


Na sequência, a segunda parte dessa postagem. Não deixem de conferir!

14 de outubro de 2021

DEEP PURPLE: DISCO DE COVERS NO MÊS QUE VEM

Depois de três discos de inéditas na última década, o DEEP PURPLE agendou mais um lançamento para o mês que vem: trata-se de Turning To Crime, álbum de covers previsto para o dia 26 de novembro.


Certamente teremos curtição garantida com esse lançamento, que terá edições digitais, CD e várias opções em vinil. Abaixo, faixa e tracklist.


01. 7 And 7 Is (LOVE)
02. Rockin’ Pneumonia And The Boogie Woogie Flu (HUEY "PIANO" SMITH)
03. Oh Well (FLEETWOOD MAC)
04. Jenny Take A Ride! (MITCH RYDER & THE DETROIT WHEELS)
05. Watching The River Flow (BOB DYLAN)
06. Let The Good Times Roll (RAY CHARLES e QUINCY JONES)
07. Dixie Chicken (LITTLE FEAT)
08. Shapes Of Things (THE YARDBIRDS)
09. The Battle Of New Orleans (LONNIE DONEGAN e JOHNNY HORTON)
10. Lucifer (BOB SEGER SYSTEM)
11. White Room (CREAM)
12. Caught In The Act ("Going Down"/"Green Onions"/"Hot 'Lanta"/"Dazed And Confused"/"Gimme Some Lovin") [VÁRIOS]

10 de outubro de 2021

VANILLA NINJA - ENCORE (2021)

Quem curte um Pop Rock moderno, repleto de batidas eletrônicas, sintetizadores e teclados precisa ouvir o novo disco da banda feminina VANILLA NINJA

Na ativa desde os anos 2000, o quarteto de belas roqueiras estonianas (não confunda com estonteantes kk) não são novidade pra quem curte o estilo, já que tiveram lançamentos anteriores distribuídos aqui no Brasil. Eu mesmo comprei o CD Trace Of Sadness (2004) à época do lançamento, por sugestão do grande Marcelo Cruz.

Encore é o quinto álbum de estúdio das loiras e mostra ainda mais maturidade, algo nem sempre observado quando o assunto é música "eletrônica". O CD é bem linear, mas destaco as faixas "Gotta Get It Right" e a belíssima "No Regrets" (no melhor padrão ABBA de qualidade), além da ótima faixa-título.

Abaixo, videoclipe e tracklist.


01. Gotta Get It Right
02. No Regrets
03. The Reason Is You
04. Driving Through the Night
05. Faith
06. I Miss You Like Hell
07. Waterfalls
08. Encore
09. Incredible
10. The Look in Your Eyes
11. Say It Loud
12. It Ain’t You

5 de outubro de 2021

ROCK DE LUTO: JOHN ROSSALL

Faleceu hoje aos 75 anos um dos mais importantes músicos da era de ouro do Glam Rock britânico: o trombonista, saxofonista e compositor JOHN ROSSALL.


ROSSALL foi integrante da formação clássica da THE GLITTER BAND, famosa banda que acompanhou o cantor GARY GLITTER no início dos anos 1970, mas que desvinculou-se do polêmico músico na mesma década. Aliás, foi ROSSALL quem propôs o lançamento de material da banda sem GARY. Ele co-escreveu alguns dos maiores sucessos da banda, como "Angel Face", "Just For You" e "Let's Get Together Again". 

Após a GLITTER  BAND, lançou compactos em carreira solo. Há um ano, como postei por aqui, lançou o ótimo álbum The Last Glam In Town, ROSSALL havia planejado sua turnê de despedida, mas por questões de saúde não conseguiu concretizá-la.

Abaixo, três faixas para celebrarmos.



Obrigado pela música, JOHN. Rock On!

3 de outubro de 2021

NAZARETH: JIMMY MURRISON LANÇARÁ DISCO SOLO; OUÇA O NOVO SINGLE

JIMMY MURRISON, guitarrista do NAZARETH desde 1994, lançará seu primeiro disco solo. Trata-se de A Pocketful Of Rye, que estará disponível no digital em novembro e nas versões LP e CD em dezembro. 

Capa do novo single

Ainda não foram divulgadas capa e tracklist, porém o primeiro single foi disponibilizado hoje nas redes oficiais da banda escocesa. "Heart On My Sleeve" é uma balada suave e não melancólica.

Eu curti a lentona. Agora estou na expectativa pelos roquinhos. Vamos aguardar.

Sucesso com o novo projeto, JIMMY!


2 de outubro de 2021

LUTO: CLOVIS (SÓ MÚSICA)

É com extremo pesar que comunico o falecimento do meu amigo Clovis Cordeiro da Silva, proprietário da lendária loja de discos Só Música. 😥

Conheci Clóvis lá pelo início dos anos 2000. São incontáveis as vezes que passei pela loja. Foram dezenas e dezenas de discos de vinil e CDs comprados e muitas horas de bom papo. Em 2012, fiz uma pequena homenagem ao grande amigo, registrando uma das postagens mais visitadas neste blogue.

Registro de visita ao amigo Clóvis em 2012

Em 2015, quando passei por dificuldades e precisei colocar minha coleção de discos a venda, fui até a loja dele para conversar a respeito. Contei a ele que não estava mais a comprar discos, mas sim a vende-los. Ao ouvir meu relato, ele foi até seu balcão, pegou um panfleto de uma feira de discos para a qual havia sido convidado, entregou-me e disse: “Por que não?”. Foi graças a esse gesto que comecei a participar das feiras de discos. Foram mais de dois anos vivenciando o colecionismo musical por uma perspectiva diferente.

Foto tirada em minha última visita à loja

Nosso último encontro foi em janeiro deste ano, quando passei pela loja em um dos meus últimos dias de férias do trabalho. Foi uma conversa longa e positiva, que abordou coisas pessoais, mercado da música e espiritualidade.

Obrigado pelos mais de 20 anos de recomendações musicais, conversas, sugestões e observações, Clóvis. Você fez a diferença!

Descanse em paz.


1 de outubro de 2021

DR. FEELGOOD: BAIXE A NOVA MÚSICA (2021)

Acabou de sair do forno a nova faixa da atual formação do DR. FEELGOOD. Trata-se de "Damn Right I Do", disponibilizada hoje (01/10) nas redes sociais para download gratuito. A faixa é o primeiro registro após o retorno do guitarrista GORDON RUSSELL, que retornou à banda após 32 anos em razão da saída de STEVE WALWYN por questões particulares

Além de RUSSELL, outros dois integrantes atuais estrearam na banda nos anos 1980: o baterista KEVIN MORRIS e o baixista PHIL MITCHELL. O vocalista ROBERT KANE é o "novato" da banda, tendo assumido o front em 1999.

Gordon Russell, Robert Kane, Kevin Morris e Phil Mitchell

Pode não ser algo como "Milk and Alcohol", mas a boa "Damn Right I Do" certamente traz o espírito de boteco que a maior banda da história do Pub Rock mundial carrega durante décadas, mesmo após várias mudanças em sua formação.

Para baixar a nova música no formato mp3, CLIQUE AQUI e acesse o link disponibilizado pela banda.

26 de setembro de 2021

ROCK DE LUTO: ALAN LANCASTER

Quero deixar meu registro de pesar em razão do falecimento do baixista ALAN LANCASTER. Ele tinha 72 anos e sofria de esclerose múltipla. 


ALAN foi responsável por um dos maiores movimentos da história do Rock: a fundação da banda STATUS QUO. Mesmo destacando-se com uma pegada Hard no início da década de 1970, a banda alcançou o sucesso definitivo nos anos seguintes, quando tornou-se sinônimo de um dos sub-gèneros do Rock: o Boogie Rock

Embora alguns torçam o nariz para a banda, ou mesmo a considerem "coisa de tiozão", o STATUS é uma referência mundial, respeitada e coverizada por roqueiros e metaleiros renomados em todo o planeta. 

Além de sua história no STATUS entre 1967 e 1985, com passagens em turnês de 2013 e 2014, LANCASTER obteve sucesso com os projetos BOMBERS e THE PARTY BOYS (confira esse playbacão de 1987).

Abaixo, faixas compostas por ALAN LANCASTER.








Descanse em paz, ALAN!

16 de setembro de 2021

DR. FEELGOOD: STEVE WALWYN DEIXOU A BANDA; GORDON RUSSELL ESTÁ DE VOLTA

Um dos grandes soldados do Pub Rock mundial pendurou as chuteiras em junho. Estou falando de STEVE WALWYN, guitarrista que estava no DR. FEELGOOD desde 1989 e optou por não mais participar de shows e cuidar da saúde de seu filho. Com isso, a banda anunciou o retorno do guitarrista GORDON RUSSELL. 

STEVE participou dos últimos quatro álbuns da banda com o lendário LEE BRILLEAUX nos vocais, Live In London (1990), Primo (1991), The Feelgood Factor (1993) e Down At The Doctors (1994), além de ter participado das demais gravações realizadas pela banda entre 1996 e 2006 incluindo o álbum de inéditas Chess Masters (2000). O currículo do guitarrista ainda conta trabalhos na banda CHEVY e com seu xará STEVE MARRIOTT (HUMBLE PIE). Ele também gravou um álbum solo em 2015 chamado Instinct To Survive.

STEVE WALWYN e LEE BRILLEAUX

SAI UMA FERA, RETORNA OUTRA

Quem assume a guitarra do DR. FEELGOOD é GORDON RUSSELL, que já havia gravado com a banda nos discos Doctor's Orders (1984), Mad Man Blues (1985), Brilleaux (1986) e Classic (1987). Curiosamente, quando GORDON deixou a banda em 1989, seu substituto foi  STEVE. Ou seja, está tudo em casa.

Desta forma, o DR. FEELGOOD mantém sua chama acesa no cenário do Pub Rock mundial, provando que, mesmo sendo um dos gigantes da música do Reino Unido, jamais deixou de tocar em bares e pequenos locais.

Abaixo, algumas faixas para celebrar a música de STEVE WALWYN. Aprecie sem moderação!

Obrigado pela música, STEVE! 


8 de setembro de 2021

VARIOS - I LOVE ROCK (1996)

As pessoas mais jovens talvez não compreendam a importância das coletâneas para os amantes da música nascidos antes dos anos 1990. Numa época em que o streaming não existia e que a música “física” custava caro, uma compilação era a oportunidade de se possuir o maior número de melhores faixas de uma banda (ou de várias) ao mesmo tempo. Uma boa coletânea era suficiente para você não ter que gastar com uma discografia completa ou comprar um álbum "inteiro" em razão de apenas uma música. Hoje em dia, ter acesso aos grandes sucessos da música mundial chega a ser algo banal.


A coletânea I Love Rock, lançada em 1996 pela Som Livre, fez ressurgir o mesmo espírito celebrado em outra coletânea da empresa: o LP Rock Esperto, de 1983 (reparou na capa do blogue?). Trata-se de uma casta de bandas que tem como característica aquele Rock contagiante executado nos saraus, duplex, bailes e casas noturnas dos anos 1970 e 1980 em alguns lugares do Brasil. Comparadas ao mundo mainstream de PINK FLOYD e LED ZEPPELIN, por exemplo, bandas como SLADE, THE HOLLIES, JOAN JETT AND THE BLACKHEARTS e LEFT SIDE eram underground puro, som de pista e boteco ao melhor estilo “Clap Your Hands and Stomp Your Feet”. Ou, como diria aquele sertanejo, “é na sola da bota, é na palma da mão” (risos).

Embora as coletâneas de sucessos sigam basicamente a regra de “uma faixa por banda”, isso não foi levado em conta neste caso. Talvez por sintetizarem a sonoridade que fazia a cabeça do povão roqueiro, seja pelo som marcante da bateria ou pelos riffs cheios de energia, ícones como GARY GLITTER e BACHMAN-TURNER OVERDRIVE ganharam mais de uma faixa na seleção em questão. Uma curiosidade deste lançamento é a última faixa. Não há cristão no mundo que me convença de que esta versão de "I Love Rock'N Roll" é cantada por JOAN JETT.

Em suma, se no dias atuais um adolescente me pedisse uma sugestão de coletânea que sintetizasse esse Rock um pouco Glam, um pouco Hard, um pouco Pub, um pouco Euro, essa seria uma delas. Afinal, quem não ama um roquinho esperto???


Artista: Vários
Título: I Love Rock
Ano: 1996
Gravadora: Som Livre
Formato: MP3
Qualidade: 320 kbps

01. The Loco-Motion (GRAND FUNK RAILROAD)
02. Hey You (BACHMAN-TURNER OVERDRIVE)
03. Mama Mia (LEFT SIDE)
04. Long Cool Woman In A Black Dress (THE HOLLIES)
05. I Didn't Know I Loved You Till I Saw You Rock’N Roll (GARY GLITTER)
06. Rock'N Roll (Part 2) [GARY GLITTER]
07. My Sharona (THE KNACK)
08. Do You Wanna Touch Me (Oh Yeah) [GARY GLITTER]
09. Down Down (BACHMAN-TURNER OVERDRIVE)
10. Mama Weer All Crazee Now (SLADE)
11. You Drive Me Crazy (SHAKIN’ STEVENS)
12. Born To Be Wild (STEPPENWOLF)
13. American Woman (THE GUESS WHO)
14. I Love Rock'N Roll (JOAN JETT AND THE BLACKHEARTS)


1 de setembro de 2021

QUEM LEMBRA? HARD TEMPLE RECORDS

Essa postagem tem como objetivo registrar minha memória sobre a Hard Temple Records, loja de CDs de Hard Rock que funcionou entre os anos 1990 e 2000 no térreo do Omar Shopping, localizado próximo à Praça Osório, aqui em Curitiba. 

Conheci o Omar Shopping na primeira metade dos anos 1990. Meu tio frequentava eventualmente o CD Club, uma espécie de clube de locação de CDs (falarei dele eu outra oportunidade). Posteriormente, descobri outras lojas por lá, como a Megaphone (onde cheguei a comprar cópias de Laserdiscs em fitas VHS da Bulk) e a loja do Rogério e do pai dele, que tinha um Opala amarelo. Não lembro o nome da loja deles, mas comprei uns bootlegs raríssimos do KISS por lá. Na sequência, conheci a Hard Temple. Uma loja focada no Hard Rock e que tinha como capitão o grande Marcelo Cruz, um dos grandes consultores do gênero em Curitiba.

Anúncio da loja virtual publicado na revista Rock Brigade

Lembro de ter torrado, em certa oportunidade, R$100 com fitas VHS “piratas” de shows raros do KISS (era a minha fase da Kissmania). Acho que isso foi em 1997. As fitas eram extremamente bem gravadas e tinham capa colorida. Duraram anos e foram muito bem curtidas.

Comprei vários CDs por lá, alguns à época de seus lançamentos, como os álbuns III, do VAN HALEN, e Psycho Circus, do KISS. Aliás, quando a turnê 3D do KISS passou pelo Brasil, fui ao show em São Paulo pela excursão da loja. Confira a postagem sobre esse show clicando AQUI.

Também fui cliente da loja virtual da Hard Temple, tendo feito uma compra pelo site no finalzinho dos anos 1990: uma coletânea dupla do GARY GLITTER que tenho até hoje. O pacote veio com alguns adesivos da loja, os quais guardei por um bom tempo.

Uma situação engraçada que ocorreu foi quando me dirigi à Hard Temple em um certo sábado pela manhã. Lembro que fiquei um tempão com um amigo (Zezinho) esperando a loja abrir, achando que funcionaria normalmente. Uma fila de cabeludos formou-se no outro lado da porta de entrada. Na verdade, a loja não faria vendas naquela data, pois integrantes do ANGRA ou coisa do tipo estavam na loja para uma sessão de autógrafos. Fui puto para casa (risos).

Lembranças à parte, acredito que a Hard Temple Records prestou grandes serviços ao público do gênero em Curitiba, não só pela venda de CDs, mas também na divulgação de shows, vendas de ingressos, excursões e sessões de autógrafos. Com o fim das atividades, os órfãos da Hard Temple foram acolhidos pela Classic Laser, loja da qual falarei em outra postagem.

3 de agosto de 2021

12ª FEIRA NACIONAL CURITIBA VINIL

A maior feira de LPs da capital paranaense está de volta. Nesta semana, a turma da Curitiba Vinil anunciou a décima segunda edição do evento para o próximo dia 04 de setembro.

Além dos milhares de discos trazidos por expositores de vários estados, a Feira Nacional segue com localização privilegiada (A Travessa) e mix de produtos temáticos.

Outro ponto a destacar sobre essa edição serão os cuidados básicos que ocorrerão em razão do atual estado de calamidade no qual vivemos (alcool gel, obrigatoriedade do uso de máscaras, local arejado etc.). 


Um programaço para os amantes da cultura musical. Prestigie.

Serviço:
XII Feira Nacional Curitiba Vinil
Data: 04 de Setembro de 2021 (Sábado)
Local: A Travessa  - Rua 13 de Maio, 439 (ou Rua São Francisco, 232) Centro
Horário: das 09 às 18 horas
Página Oficial: link
Entrada Gratuita

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