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31 de maio de 2022

15ª FEIRA NACIONAL CURITIBA VINIL

A maior feira de discos de vinil de Curitiba terá sua décima-quinta edição no próximo sábado (04).


Além dos milhares de LPs, CDs e afins trazidos por expositores de vários estados, a Feira Nacional segue com localização privilegiada (A Travessa) e mix de produtos temáticos.

Seguem os cuidados básicos em razão da pandemia (álcool gel, uso de máscaras, local arejado etc.). 

Um ótima opção para os amantes da cultura musical. Prestigiem!

Serviço:
XV Feira Nacional Curitiba Vinil
Data: 04 de junho de 2022 (Sábado)
Local: A Travessa - Rua 13 de Maio, 439 (ou Rua São Francisco, 232) Centro
Horário: das 09 às 18 horas
Página Oficial: link
Entrada Gratuita

Save Your Money For a Vinyl Fair Day!

22 de maio de 2022

COLETÃNEA - ROCK NA VEIA - VOLUME 3





01. Slade – Slam The Hammer Down
02. Status Quo – One Man Band
03. Johnny Spence & Doctor’s Order – Let It Rock
04. Suzi Quatro – Motor City Riders
05. Motorocker – Acelera e Freia
06. Peter Koelewijn & Zijn Rockets – Rock and Roll Groupie
07. Dave Edmunds – High School Nights
08. George Thorogood & The Destroyers – Rock Party
09. Krokus – Dog Song
10. Vardis – Gary Glitter, Pt. I
11. Markus - Ich Will Spass
12. Lisa Memzo – Combination To Your Heart
13. Hercules – Easy Action
14. The Ronski Gang – Bad Lover
15. Hello – 99 Ways
16. Devo – Fresh
17. Shakin’ Stevens – Don’t Lie To Me
18. Hurriganes – Fourty Night
19. Dr. Feelgood – Run Rudolph Run
20. The Sweet – Cover Girl

12 de maio de 2022

UMA NOVA MÍDIA ANALÓGICA DEPOIS DO DISCO DE VINIL?

O tal "novo disco de vinil", caso ganhe escala comercial, será mais uma cara opção para os colecionadores de plantão. Mas, certamente, todos os apreciadores de música e mídias físicas (dentre os quais me incluo) querem saber sobre sua qualidade sonora. As questões ao final da matéria resumem a curiosidade de muitos. Aguardemos os próximos capítulos.



Fim do vinil? Bob Dylan ajuda a criar disco de alumínio 'superior a tudo'

De tempos em tempos, nos deparamos com notícias insólitas. A última: T Bone Burnett, produtor e guitarrista americano multivencedor do Grammy, anunciou que está desenvolvendo uma nova mídia musical, em parceria com ninguém menos que Bob Dylan, com quem tocou e excursionou nos anos 1970.

A novidade é um disco de alumínio envernizado que contém uma ranhura em espiral, cuja trilha parte de fora para o centro da peça. Em outras palavras, uma suposta evolução na tecnologia do vinil, com qualidade sonora superior ao LP e a qualquer outra mídia existente, transmissão digital incluída.

Na foto de divulgação que você vê abaixo, Burnett está segurando uma espécie de CD gigante com sulcos visíveis na superfície, o que indica que a leitura da peça será feita analogicamente.


O nome patenteado do projeto é Ionic Originals. Ou, segundo comunicado oficial, "discos que avançam na arte do som gravado e marcam o primeira evolução na reprodução analógica em mais de 70 anos".
Nota da edição: Não, isso não é verdade. O disco de vinil, lançado em 1948, recebeu tecnologia stereo dez anos depois e passou por mudanças no processo de prensagem ao longo das décadas, que aprimoraram sua qualidade.

Talvez a melhor parte da empreitada, os primeiros Ionics trarão clássicos de Bob Dylan, que foram regravados pelo cantor ao lado de Burnett especialmente para a chegada do suporte.

A nota de apresentação, marqueteira como qualquer outra do gênero, joga as expectativas na estratosfera ao tentar vender uma ideia incrível e quase "poética" a investidores.

Um Ionic Original é o auge do som gravado. É qualidade de arquivo. É à prova de futuro. É único. Não é apenas o equivalente a uma pintura, é uma pintura. É laca pintada em um disco de alumínio, com uma espiral gravada por música. Esta pintura, no entanto, tem ainda a qualidade de conter aquela música, que pode ser ouvida colocando uma agulha na espiral e girando-a.

Conforme observamos na foto ampliada, o disco se assemelha mais a uma engrenagem industrial brilhosa do que exatamente a uma obra de arte. Mas essa pode ser só a percepção costumeiramente contida do colunista, que não se empolgou muito. 

Burnett prossegue.

Ao descrever a qualidade que eleva o som analógico acima do digital, a palavra 'calor' é frequentemente usada. O som analógico tem mais profundidade, mais complexidade harmônica, mais ressonância, melhor imagem. O analógico tem mais sensação, mais personalidade, mais toque. O som digital está congelado. O som analógico está vivo.

Mais problemas nesse discurso. Por conter limites de definição, o som analógico do vinil como existe hoje, apesar de suas atrativas qualidades sonoras, não possui mais "profundidade" que o digital, embora tenha de fato mais ressonância, que na prática significa distorção. E isso não é exatamente algo desejável a todos os ouvidos.

Continuando, a ideia do músico e agora inventor é comercializar o formato via sua nova empresa, a NeoFidelity Inc, cuja missão é "gravar artistas em uma ampla gama de gêneros musicais e fornecer uma plataforma de distribuição para os Ionic Originals". Burnett quer "redefinir a avaliação da música gravada".

Mas qual é o problema de tudo isso?

A indústria do vinil vive uma crise decorrente da alta demanda e atualmente precisa lidar com preocupações ambientais crescentes. Toda ideia é bem-vinda, mas todo esse discurso edulcorado deixou colecionadores e especialistas ainda mais céticos sobre a viabilidade dos Ionic.

Não bastasse o histórico de projetos do gênero que naufragaram ou não conseguiram nem sair do papel, a falta de informação é gritante.

Algumas questões mais que básicas

Os discos poderão ser reproduzidos em um toca-discos comum? Quantos minutos de música caberão neles? Como serão gravados? Qual é a vantagem prática em relação ao vinil tradicional e a projetos de alta-definição, como o HD Vinyl, além da prometida qualidade sonora?

Mais: quando o público poderá colocar as mãos em uma dessas coisas? Quanto elas custarão? Quem são os parceiros da NeoFidelity e, talvez o mais importante, que varejista irá se aventurar a vender a novidade? Que garantias ele terá?

Nada disso foi respondido por Burnett até o momento

Sendo assim, é muito difícil não vislumbrar que os Ionic Originals estão fadados ao cemitério de formatos musicais e dispositivos, como o Pono, o player criado por Neil Young que prometia alta definição digital, mas não entregava isso e fracassou retumbantemente.

Infelizmente, não temos informações para julgar nada além da apresentação do invento, que não se mostrou lá muito auspiciosa. Mas cá estaremos para acompanhar o desenrolar dos próximos capítulos.


1 de maio de 2022

NOVO DISCO DO THUNDER É TRABALHO DUPLO DE ESTÚDIO

O THUNDER lançou nesta semana o seu mais novo trabalho, o disco duplo de estúdio Dopamine, com 18 faixas. Que discão, senhoras e senhores!

Se você curte um Hard Rock oitentista consistente, sóbrio e genuíno, o THUNDER é uma baita opção desde os anos 1980. E Dopamine é uma sonzeira! 


Nos últimos dez anos, os caras lançaram simplesmente cinco álbum de estúdio (!), número absolutamente fantástico nos dias de hoje. Mérito dessa persistente e talentosa banda, em especial do guitarrista e compositor LUKE MORLEY.

Das faixas do lançamento duplo curti basicamente todas, mas recomendo "The Western Sky", "One Day We'll Be Free Again", "The Dead City","All The Way", "Across The Nation" e "No Smoke Whitout Fire".

Abaixo, videoclipe e tracklist.


01. The Western Sky
02. One Day We'll Be Free Again
03. Even If It Takes a Lifetime
04. Black
05. Unraveling
06. The Dead City
07. Last Orders
08. All the Way
09. Dancing in the Sunshine
10. Big Pink Supermoon
11. Across the Nation
12. Just a Grifter
13. I Don't Believe the World
14. Disconnected
15. Is Anybody Out There?
16. No Smoke Without Fire

Apreciem sem moderação!